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Diabetes está em onda crescente no Brasil

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Raquel Pinho
  • SEGS.com.br - Categoria: Saúde
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A doença crônica é fator de risco para problemas cardiovasculares e exige comprometimento do paciente com o tratamento que requer a adoção de hábitos saudáveis de vida

A pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico - Vigitel Brasil 2019 (Vigitel), que tem série histórica desde 2006, confirma uma evolução desfavorável da diabetes em todo País. A frequência do diagnóstico médico de diabetes foi de 7,4%, sendo maior entre as mulheres (7,8%) do que entre os homens (7,1%), dos entrevistados, em 2006 esse percentual era de 4,6% para eles e 6,3% para elas. Dados da Sociedade Brasileira de Diabetes contabilizam mais de 13 milhões de pessoas vivendo com diabetes atualmente no País. Neste Dia Mundial do Combate ao Diabetes, celebrado em 14 de novembro, a endocrinologista Nathalia dos Santos (CRM 17986), que atende no Órion Complex, alerta para a importância da mudança de hábitos para a prevenção da doença, que na fase inicial pode ser revertida com cuidados com alimentação e prática regular de exercícios físicos.

O diabetes é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sanguíneos. O Ministério da Saúde trata como uma epidemia e estima-se que, em 1995, atingia 4,0% da população adulta mundial e que, em 2025, alcançará a cifra de 5,4%. Para Nathália, isso é reflexo de uma epidemia também da obesidade em todo o mundo. “Sofremos muitas alterações na composição da nossa alimentação. Excesso de industrializados, alimentos extremamente açucarados e a mudança do estilo de vida das pessoas de uma maneira geral, que está cada vez mais sedentária”, opina .

Um dos desafios das autoridades de saúde é diagnosticar ainda na fase inicial, o chamado pré-diabetes, quando os índices glicêmicos variam entre 100 a 125mg/dL, que estão acima dos 99mg/dL, que são normais, mas ainda não configura a doença. Se a pessoa apresentar dois exames de glicemia em jejum maiores ou iguais a 126 mg/dL e glicemia maior que 200 mg/dL a qualquer hora do dia, ela é considerada diabética. Exames adicionais, como curva glicêmica e teste de tolerância à glicose podem ser pedidos para confirmar o diagnóstico.

Por isso Nathália é a favor de se realizar testes de rastreio na populacional para identificar pessoas que estão nesta fase, já que ela não apresenta sintomas e ainda é possível reverter o quadro antes que evolua. “ O risco de ser pré-diabético é que uma grande parcela evolui para diabetes porque não sabe que está correndo esse risco. Se tratado no início, com dieta, perda de peso, atividade física, e em alguns casos, medicações, como a metformina, o pré-diabetes pode ser contido”.

Ainda segundo a Vigitel Brasil 2019, a frequência de indivíduos com diabetes que referiram tratamento medicamentoso da doença foi de 89,3%, sendo ligeiramente maior em mulheres (90,8%) do que em homens (87,4%). Alguns dados também confirmam a relação entre hábitos e as doenças crônicas. O excesso de peso foi de verificado em 55,4% e a obesidade declarada por 20,3% dos entrevistados em todo País, que aumentou com a idade até os 64 anos, para homens, e até os 54 anos, para mulheres.

Em se tratando de alimentação, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a ingestão diária de pelo menos 400 gramas de frutas e hortaliças (WHO, 2003), o que equivale, aproximadamente, ao consumo diário de cinco porções desses alimentos, mas na pesquisa apenas 22,9%, alegaram consumir conforme recomendado. A prática de atividade física no tempo livre equivalente a 150 minutos de atividade moderada por semana foi de 39%, sendo maior entre homens (46,7%) do que entre mulheres (32,4%). Em ambos os sexos, a frequência diminuiu com a idade e aumentou com o nível de escolaridade, por isso a importância da conscientização para a adoção de hábitos mais saudáveis no dia a dia.

Entenda a doença

O Diabetes Mellitus é uma distúrbio metabólico caracterizado por Hiperglicemia persistente, decorrente de deficiência da produção de insulina, ou na sua ação, ou em ambos os mecanismos. Existem três tipos mais comuns. Diabetes tipo 1, é uma doença autoimune em que anticorpos atacam as células do pâncreas que produzem a insulina, sem insulina a glicose fica elevada no sangue quando ocorrem todas as complicações da doença. O tratamento é feito com insulina.

O Tipo 2 acontece mais frequentemente em indivíduos mais velhos, acima dos 45 anos de idade e está mais associado ao sobrepeso, obesidade, sedentarismo e histórico familiar. O tratamento medicamentoso deve ser associado à mudança de alimentação e prática de exercício físico. Existe ainda o diabetes gestacional, que, em geral, é um estágio pré-clínico de diabetes, detectado no rastreamento pré-natal.

A médica endocrinologista Nathalia dos Santos explica que, embora não exista cura definitiva, é possível ter controle. “Já temos novas medicações orais e injetáveis que melhoram a sobrevida e reduzem os riscos de complicações nesses pacientes. Assim como insulinas mais modernas que permitem melhor controle glicêmico e menor risco de hipoglicemia”. Ela ressalta também a possibilidade de cirurgia metabólica que vem se mostrando promissora no controle da doença ao reduzir a necessidade de medicações com controle apenas da alimentação.


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