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Levantamento ABIMO: durante a pandemia, Brasil se tornou autossuficiente na produção de ventiladores pulmonares

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Mirella Gutierrez
  • SEGS.com.br - Categoria: Saúde
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Com revisão de planejamento e operação em capacidade máximo, indústria nacional reduziu a importação de máscaras; no caso dos ventiladores pulmonares, o número de fábricas que produzem os equipamentos passou de quatro para dez unidades em apenas sete meses

Levantamento inédito da ABIMO (Associação Brasileira da Indústria de Artigos de Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios) aponta que, em sete meses de pandemia da Covid-19 no Brasil, a demanda por insumos médicos tiveram, em alguns itens, 500% de aumento, caso das máscaras de proteção. Em março, o Brasil importava 90% do que consumia e, hoje, com o aumento da produção local importa, aproximadamente, 50%. Já em relação aos ventiladores pulmonares, não foi só a demanda que subiu: o número de fábricas nacionais que produzem os insumos aumentou de quatro unidades, existentes no início da pandemia, para dez, contabilizadas no final de agosto. Em um curto período, a necessidade passou a ser de 70 mil ventiladores, o que corresponde a um aumento de 220%.

Os números são resultado da revisão de todo o planejamento de produção por parte das indústrias produtoras de dispositivos médicos, colocando suas operações em capacidade máxima, com o objetivo de atender às necessidades do setor da saúde. Além disso, é importante destacar a reconversão de muitas empresas para produção de insumos que antes não fabricavam.

"Essa união da indústria como um todo é resultado dos esforços que a ABIMO tem feito, nos últimos meses, para encontrar alternativas viáveis na produção dos itens necessários ao combate da pandemia de coronavírus. Temos alguns exemplos, como as indústrias das áreas odontológica e de implantes ortopédicos produzindo álcool gel, máscaras e ventiladores, além de setores que fizeram parcerias com a indústria de saúde, como o automobilístico, informática e o aeronáutico. O que é fundamental neste cenário, para que tudo funcione, é a organização e coordenação das ações", explica Paulo Henrique Fraccaro, superintendente da ABIMO.

A produção de outros insumos também gerou o aquecimento da indústria. O consumo de monitores multiparamétricos, camas hospitalares e utensílios usados na UTI aumentou em 200% desde o início da pandemia. A área pública concentrou 90% de toda esta demanda,

Com todo este cenário, a indústria registrou, também, aumento na contratação e geração de novas vagas de empregos. "Apesar dos bons números, é importante ressaltar que houve algumas barreiras sensíveis no percurso, como a escassez de insumos, muitos produzidos na China, e o escalonamento produtivo. Apesar de tudo, entendemos que a nossa indústria mostrou a importância que tem para o país e, como associação representante do setor, mais do que nunca, buscaremos esforços para a valorização da saúde feita no Brasil", finaliza Fraccaro.

Sobre a ABIMO

A Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos (ABIMO) é a entidade representante da indústria brasileira de dispositivos para a saúde. Com mais de 350 associados, a ABIMO promove o crescimento sustentável do setor no mercado nacional e internacional.


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