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Coronavírus - como ficam as emergências médicas?

  • Quarta, 15 Abril 2020 12:21
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Danielle Campos
  • SEGS.com.br - Categoria: Saúde
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Algumas doenças não podem esperar para serem tratadas

Dores agudas, pós-operatórios, pós trauma e diversas doenças não podem ter o tratamento adiado. Por conta do coronavírus, muitas pessoas estão postergando a ida ao médico, com medo de contrair o vírus. No entanto, negligenciar o tratamento, em determinadas situações, pode resultar em complicações graves. Ortopedista do Into e especialista em cirurgia do pé e tornozelo, André Perin Shecaira explica que pessoas que sofreram fraturas ou passaram por cirurgias logo antes ou mesmo durante a quarentena, precisam fazer a devida revisão.

“Retirar uma imobilização sem uma avaliação médica é muito arriscado. Cada organismo vai reagir de um jeito. Uns demoram mais, outros demoram menos para calcificar. Antes do tempo, a fratura pode não colar ou consolidar de forma errada. E se deixar muito tempo imobilizado, pode gerar uma rigidez nas articulações e isso vai dificultar a recuperação do paciente”, alerta André.

Já um pós-operatório pode ter complicações, muitas vezes invisíveis ao paciente, alerta o médico. “Uma má cicatrização, uma calcificação errada ou até mesmo inflamações e infecções podem ser percebidas tarde demais. Por isso, o ideal é ter o acompanhamento”.

André Shecaira explica que algumas avaliações podem ser feitas via telemedicina, mas outras precisam do atendimento presencial. “Dor, inchaço, dificuldade de movimentos, são alertas de que algo não vai bem. Uma consulta via telemedicina pode resolver o problema, uma vez que algumas medidas podem ser orientadas para serem feitas em casa. E, se for necessário, o médico indicará o atendimento presencial. O que não pode é se automedicar e deixar para depois”, ressalta André.

No caso de dores, como são sempre urgentes, é primordial orientação médica. Paula Tolussi, fisioterapeuta especialista em anatomia humana e palmilhas posturais, explica que dores por fascite plantar, por exemplo, a pessoa precisa ser orientada para iniciar o tratamento de forma correta. “A orientação é tanto para realização de um exercício, quanto para adaptação de uma palmilha no sapato, com principal objetivo de se movimentar. No caso desse tipo de patologia, a pessoa não consegue colocar o pé no chão enquanto não tratar, mas quanto mais ficar parado, mais piora o quadro”, explica a especialista.


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