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5 dicas para investir bem com a Selic mantida em 15%

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Consultor de investimentos Luciano Claudino compartilha orientações sobre como movimentar a carteira de ativos nesse momento

A decisão do Copom de manter a taxa Selic em 15% reacende uma dúvida comum entre investidores: afinal, como montar a carteira ideal em um cenário de juros altos e sem previsão de cortes imediatos?

Embora a atividade econômica dê sinais de desaceleração, o Banco Central permanece focado no comportamento da inflação e nas expectativas, que ainda seguem pressionadas, especialmente em itens de serviços, conhecidos por serem mais “teimosos” na hora de recuar.

Nesse contexto, decisões precipitadas podem custar caro. Com juros elevados por mais tempo, tanto riscos quanto oportunidades aparecem com força.

Para ajudar o investidor a navegar esse cenário, o consultor Luciano Claudino, profissional com mais de 15 anos de experiência no mercado financeiro e autor do livro Ticket Dourado (LC Books), compartilha orientações sobre quais ativos ganham relevância e como evitar armadilhas comuns em momentos de juros altos. Confira!

1. Mantenha a renda fixa no centro da carteira

Com juros tão altos, a renda fixa volta a ser a espinha dorsal da carteira de investimentos. Ela combina retorno elevado com muito menos estresse, especialmente para quem tem objetivos de curto prazo ou prioriza segurança.

Pós-fixados atrelados ao CDI tendem a entregar ótimo desempenho enquanto a Selic estiver elevada. "A renda fixa ocupa o centro da carteira, enquanto outras classes devem entrar com mais seletividade", explica Claudino.

Isso não significa abandonar renda variável ou diversificação. Quem investe pensando no longo prazo continua precisando de ativos de crescimento e proteção. Mas, no nível atual de juros, a renda fixa deixa de ser coadjuvante.

2. Observe os ativos que se beneficiam com juros altos

Luciano Claudino destaca que os maiores beneficiados são aqueles que carregam o juro no bolso:

- Pós-fixados (CDI): atrelados diretamente à Selic, seguem fortes enquanto os juros estiverem elevados;
- Crédito privado de boa qualidade: com prêmios maiores quando o custo do dinheiro sobe, o crédito privado pode gerar bons retornos, desde que o investidor seja criterioso na análise de risco e emissor;
- Ativos com receitas indexadas: algumas estruturas conseguem repassar a alta dos juros para suas receitas.

O alerta é claro: separar o que realmente é “renda de juros” do que é risco embalado como rentabilidade atrativa.

Vale lembrar que juros altos aumentam retorno, mas também elevam o custo de quem está alavancado ou com caixa apertado.

3. Não deixe de diversificar internacionalmente

Diversificar no exterior não é uma competição direta contra o CDI.

É uma estratégia estruturada para reduzir a dependência do Brasil e do ciclo econômico local, proteger a carteira de oscilações do real, acessar setores e empresas que não existem na nossa Bolsa e melhorar a qualidade da diversificação de longo prazo.

Mesmo com Selic alta, manter uma fatia internacional funciona como seguro de carteira. A recomendação é entrar com calma, aos poucos, e sem tentar “adivinhar o câmbio”.

4. Não confunda juro alto com ausência de risco

Este é um momento em que surgem ofertas tentadoras e perigosas. Por isso, é necessário ter alguns cuidados essenciais:

Desconfie de retornos “acima da média”: juros altos estimulam o surgimento de produtos complexos, cheios de travas e detalhes difíceis de explicar, então se a aplicação não é clara, exige atenção;
Cuidado com títulos muito longos: com juros elevados, o preço de títulos sensíveis pode oscilar bastante (marcação a mercado) e quem não entende isso costuma se assustar;
Evite crédito de baixa qualidade: empresas endividadas ou modelos que dependem de crescimento acelerado ficam vulneráveis nesse cenário.

5. Não espere os juros baixarem para investir

O consultor reforça que os cortes dos juros só devem começar quando houver confiança de que a inflação está convergindo para a meta, as expectativas estão ancoradas e o cenário fiscal não se deteriorou.

"Cortar cedo demais traz risco de recuo e correção, algo que o Banco Central tende a evitar", avalia.

Segundo Luciano Claudino, a tendência é que o movimento de redução aconteça mais para 2026, de forma gradual, mas o investidor não precisa esperar até lá para movimentar seus ativos, basta ter atenção e contar com bons parceiros nesse processo.


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