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10 dicas para pagar despesas extras e fechar janeiro no azul

  • Sexta, 17 Janeiro 2025 18:56
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Especialista em finanças do CEUB orienta como honrar os gastos e manter o equilíbrio financeiro, quitando dívidas e construindo uma reserva de emergência

O início de um novo ano traz também tradicionais despesas que podem apertar os orçamentos familiares, como IPTU, IPVA, matrículas escolares e seguros diversos. Para muitas famílias, essas obrigações podem levar ao endividamento ou dificultar o equilíbrio financeiro ao longo de todo o ano. Max Bianchi Godoy, especialista em finanças e professor de Administração do Centro Universitário de Brasília (CEUB), dá dicas de planejamento e estratégias para o brasileiro virar o jogo e começar 2025 de forma mais tranquila, mesmo com gastos extras.

1. Faça um diagnóstico financeiro: busque, antes de tomar qualquer decisão, listar todas as dívidas e despesas antigas e as previstas para o início do ano. Inclua valores, datas de vencimento, taxas de juros e o impacto no seu orçamento mensal, podendo organizar tais informações em uma planilha ou mesmo em um caderno. Ao se ter uma visão clara da situação atual, costuma ficar mais fácil priorizar os pagamentos e as necessidades de eventuais renegociações;

2. Renegocie suas dívidas: caso necessário, entre em contato com seus credores para renegociar prazos e taxas. Como muitas instituições financeiras e de crédito costumam oferecer condições mais vantajosas no início do ano para evitar a inadimplência, vale negociar descontos para pagamentos à vista ou condições que caibam em seu orçamento.

3. Priorize reduzir, renegociar ou pagar as dívidas com juros mais altos: as dívidas de cartão de crédito e de uso do limite do cheque especial costumam ter os juros mais elevados. Busque direcionar seus esforços para quitar essas dívidas primeiro, evitando que o montante continue crescendo.

4. Planeje os pagamentos dos impostos anuais: despesas como o IPTU e o IPVA costumam oferecer descontos para pagamentos à vista. Se não for possível quitar tais impostos integralmente, avalie as condições de parcelamento de forma a que essas tenham o menor impacto possível em seu orçamento.

5. Evite realizar novas dívidas: controle o uso do cartão de crédito e evite financiamentos de longo prazo. Priorize as compras à vista, sempre considerando a real necessidade do item naquele momento. A adoção de um consumo mais consciente ajuda a evitar problemas futuros.

6. Desenvolva um plano de pagamentos: organize uma espécie de cronograma para liquidar suas dívidas ao longo do ano, definindo metas mensais e ajuste seu orçamento a fim de direcionar parte da renda exclusivamente para esses objetivos.

7. Aproveite eventuais fontes de renda extra: caso ainda tenha parte do 13º salário, algum bônus ou valor recebido, busque quitar dívidas ou desenvolver uma reserva de emergência. Caso não tenha, considere eventuais fontes de renda extras, como a realização de freelances, ou a venda de itens não utilizados.

8. Revise seu padrão de consumo: identifique gastos supérfluos e busque ajustar seu estilo de vida ao orçamento disponível. Algumas pequenas mudanças, como cancelar serviços desnecessários ou substituir marcas mais caras por mais baratas e reduzir quantidade de passeios e de refeições em restaurantes, podem gerar economias que podem ser significativas a médio e longo prazos.

9. Utilize ferramentas financeiras: utilize aplicativos de controle financeiro ou planilhas para monitorar despesas, organizar pagamentos e acompanhar o progresso na quitação de suas dívidas. Tais ferramentas costumam evitar vencimentos (e pagamento de juros) e ajudam a ‘manter o foco’ nos objetivos.

10. Crie uma reserva de emergência: após quitar dívidas mais urgentes, comece a construir uma reserva para lidar com imprevistos e garantir segurança financeira. Inicialmente, recomenda-se aplicar os valores em fundos de renda fixa, que oferecem rentabilidade superior à poupança e permitem acesso ao dinheiro a qualquer momento. Após consolidar uma boa reserva, de acordo com seu planejamento e necessidades, pode-se investir uma parte menor em opções de maior risco e menor liquidez, que geralmente trazem retornos mais elevados.


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