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Imóveis no centro de SP aumentam 28,01%, mesmo com Cracolândia

  • Terça, 26 Julho 2022 12:09
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Alessandra Sabbag
  • SEGS.com.br - Categoria: Economia
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Revitalização deve trazer novos moradores e valorização dos bairros. Especialista projeta elevação de preços nos próximos três anos

Presente nos maiores noticiários do país, o centro de São Paulo ganhou destaque nos últimos anos pela diluição e expansão da antiga Cracolândia, levantando sérios debates sobre as drogas, sociedade, saúde e moradia. A revitalização é um modelo seguido em diversos países de primeiro mundo, e aqui, o objetivo não poderia ser diferente. Dentro dessa nova proposta, o setor de imóveis é um dos mais importantes a atuar na recuperação da área, mas também enfrenta obstáculos.

Com um cenário nacional também adverso, devido ao aumento das taxas, inflação e preço dos materiais, o valor do imóvel disparou também no centro da maior cidade do país. Para efeito de comparação, segundo dados da Prefeitura de S. Paulo disponibilizados pela aMORA, startup que realiza o sonho da casa própria ao introduzir a modalidade de aluguel com opção de compra para seus clientes, a média de valores em 2019 na região era de R$ 351,528.53. Em 2021 passou a ser de R$ 449,979.92, uma alta de 28,01% na variação nominal dos bairros Bela Vista, Sé, República, Centro, Santa Cecília, Higienópolis, Campos Elíseos, Consolação e Brás.

“Esse aumento no preço dos imóveis do centro se deve, principalmente, às políticas sociais governamentais em diferentes esferas, ainda que de efeito relativamente lento, têm melhorado a qualidade de vida e a riqueza histórica recuperada. O centro de São Paulo possui uma das maiores heranças arquitetônicas do Brasil, e vem recebendo incentivos de profissionais da área e intelectuais para a recuperação dessa riqueza”, explica Aram Apoviam, CEO e fundador da aMORA. A startup estima que os imóveis da região ainda custam menos da metade dos preços que custariam, se não fosse o grave problema social de concentração de pessoas em situação de rua e dos usuários de drogas.

No entanto, na opinião do especialista, é possível afirmar que haverá um aumento acima de 10% na demanda de imóveis nos próximos três anos. “Tanto para compra, quanto para venda, existe a tendência da demanda aumentar conforme mais se aproxime da Avenida Paulista, de Perdizes e da Vila Mariana, ou seja, o movimento de retomada do centro pela sociedade paulistana ocorre das bordas para o centro. Em quase nenhum local do mundo o poder público consegue resolver problemas na medida em que o mercado espera, e isso inclui São Paulo, porém o movimento tem sido continuamente positivo”, diz.

Mas, afinal, vale a pena morar no centro da cidade hoje? Segundo a aMORA, o aspecto boêmio do bairro traz uma característica predominante em jovens e solteiros, além de inúmeros outros fatores que podem favorecer um morador, como proximidade do trabalho, disponibilidade de transportes, entre outros. Hoje, a República é o bairro com maior quantidade de opções de transporte para seus moradores em toda São Paulo. Isso aliado à beleza democrática e visível da arquitetura, influenciam positivamente a qualidade de vida das pessoas em níveis profundos. Na medida em que imóveis sejam revitalizados, há maiores possibilidades de arrecadação pelo poder público e assim mais recursos para investimentos sociais na região, gerando um ciclo positivo.

“Tudo isso acabará gerando um aumento natural da demanda que deverá, consequentemente, acarretar em um aumento de preços, uma vez que o centro de São Paulo é a região com menor possibilidade de expansão da oferta de novos apartamentos na cidade. Não é algo para agora, mas será para um futuro não tão distante”, finaliza.

Sobre a aMORA

Fundada em 2021, a aMORA é uma proptech que realiza o sonho da casa própria por meio da flexibilidade do aluguel para seus clientes, e que nasceu para atender pessoas que não conseguem comprar um imóvel nos modelos atuais de financiamento. Com uma entrada de apenas 5%, a startup adquire o imóvel escolhido pelo futuro comprador que faz um contrato de aluguel durante três anos. Ao final do período parte do valor arrecadado da mensalidade retorna como um “cashback” que passa a ser a entrada da compra final. Em 2022, a aMORA fez sua primeira rodada de investimentos institucional liderada pelo Global Founders Capital (GFC), fundo global de venture capital, no valor de US$ 3,2 milhões de dólares.


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