Empregos nos supermercados recuam no primeiro bimestre
Refluxo era esperado pelo setor depois da alta de contratações temporárias no final de 2021 e dos recordes ao longo do ano passado
Estudo da Associação Paulista de Supermercados (APAS) mostra que o setor supermercadista apresentou queda no número de empregos no primeiro bimestre de 2022, fechando 12.818 vagas formais. Além de um movimento natural depois das contratações temporárias registradas todo fim de ano, a queda acontece na sequência de um período de expansão dos negócios e criação recorde de vagas pelo setor ao longo de 2021.
“O nível do desemprego no Brasil em fevereiro estava em 11%, taxa sensivelmente menor em relação ao mesmo período do ano passado”, explica Diego Pereira, economista da APAS. “A tendência é de estabilidade na abertura de novas vagas para este primeiro semestre”. Para o economista, a inflação impacta os custos de mão de obra. No varejo, os gastos com pessoal representam 11,3% da receita.
O desempenho do setor supermercadista segue o comportamento do comércio, o único entre os segmentos agropecuário, da indústria, dos serviços e da construção, a registrar saldo negativo no emprego (ver abaixo).
O setor comercial no Estado de São Paulo registrou 217.865 admissões e 235.063 demissões em 2022, resultando em uma perda de 17.198 empregos no primeiro bimestre do ano. O comércio emprega cerca de 2,7 milhões de pessoas, com a indústria alimentícia respondendo por 21,29 % desse total.
Sobre a APAS – Com 50 anos de tradição, a Associação Paulista de Supermercados representa o setor supermercadista no Estado de São Paulo e busca integrar toda a cadeia de abastecimento com a sociedade. A entidade, que possui 3 distritais na cidade de São Paulo e 13 regionais distribuídas estrategicamente pelo estado, conta hoje com 1.505 supermercados associados que somam 4.315 lojas.
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