O mundo das criptomoedas em março
Após os últimos meses de contínuas quedas, março finalmente deu uma folga ao investidor de criptomoedas. O Bitcoin retomou seu marco de U$47.000 e a maioria das altcoins seguiu esse movimento de alta, em parte devido a relatos de que os russos estavam comprando Bitcoin para contornar as restrições impostas ao país em virtude do conflito Rússia-Ucrânia. Além disso, o que pode ter contribuído para essa alta é a inatividade das moedas do Bitcoin. Ou seja, pessoas que estão segurando esse ativo ao invés de usá-lo, indicando que os investidores mantêm uma forte convicção na moeda apesar dos diversos obstáculos macroeconômicos.
Source: KPTL
* Dados em USD, até 30/03
E a criptomoeda mais evidente do portfólio no mês de março foi a Zilliqa. ZIL, como apelidada, tem o objetivo de resolver o problema de escalabilidade que muitas blockchains enfrentam. Como exemplo podemos citar a blockchain da Ethereum (livro razão onde ficam armazenadas as transações), o problema se dá devido às altas taxas cobradas, consequência do aumento de uso da sua plataforma. Assim, a ZIL propõe um método chamado de sharding que divide a rede de mineração em várias partes, fazendo com que as transações sejam processadas em paralelo.
A ZIL contou com uma volatilidade anualizada de 284%, contra vales de 73% e 61% do NCI e Bitcoin, respectivamente. O fundo Bohr apresentou volatilidade de 4,11% no mesmo período.
Mini-glossário de métricas
ETF: do inglês Exchange Traded Funds, são fundos de investimento constituídos com o objetivo de investir em uma carteira de ativos que busca replicar a carteira e a rentabilidade de um determinado índice ou ativo de referência.
Perda máxima: do inglês Max Drawdown, maior queda possível entre uma máxima histórica e o próximo “fundo” de preço.
Risco/Volatilidade: o quanto o ativo oscilou durante o período. Matematicamente é o desvio padrão anualizado dos retornos diários do ativo para o período analisado. Para o gráfico, retornos diários do último mês. (Quanto maior, pior).
Retorno/Risco ou Índice Sharpe: representa quanto retorno o ativo gerou por unidade de risco. Métrica usada para definir a "qualidade" do retorno. (Quanto mais alto, melhor).
Você deu uma olhada nisso esse mês?
Em fevereiro rolou um pouco de tudo. Comecemos por aqui mesmo, onde a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou por unanimidade uma proposta para regulamentar operações financeiras com criptomoedas. Esse mercado ultrapassou a marca de R$ 10 trilhões globalmente.
Março foi um mês peculiar e um tanto quanto mais otimista do que fevereiro, no universo geral das criptomoedas. Pesquisas sugerem que cerca de 16% dos americanos adultos, cerca de 40 milhões de pessoas, investiram, negociaram ou usaram criptomoedas.
Mais de 100 países estão explorando e testando moedas digitais, ou uma forma digital da moeda soberana de um país. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou uma ordem executiva para garantir o desenvolvimento responsável de ativos digitais.
Um levantamento do Google aponta os 5 países mais ‘criptocuriosos’, ou seja, que mais buscam informações sobre criptoativos. Na lista estão Holanda, Eslovênia, Suíça, Áustria e Turquia. O mesmo estudo ainda conferiu se existe alguma correlação entre os tweets de Elon Musk e o preço do Bitcoin. Qual você acha que foi o resultado?
Com o começo da guerra entre Rússia e Ucrânia, a Binance registrou aumento em negociações com o rublo. Isso porque o acesso da Rússia ao mundo financeiro está se tornando cada vez mais restrito.
E por falar em Binance, a corretora anunciou a abertura de escritório no Rio de Janeiro depois que a prefeitura adotou criptomoedas para pagamento de impostos. A informação foi confirmada pelo secretário da Fazenda e Planejamento, Chicão Bulhões.
Da América Central para os Alpes. Assim como El Salvador, a cidade de Lugano, na Suíça, decidiu adotar o Bitcoin como moeda oficial. Será que vai dar certo?
Você já ouviu falar de Vitalik Buterin? Não, não é nome de remédio, mas de uma lenda das criptomoedas. O programador russo-canadense é o criator do Ethereum e apesar da riqueza encanta as pessoas com uma simplicidade descomunal.
Infinitamente mais célebre, Madonna é a mais nova artista a adquirir uma NFT de "apenas US$ 2 milhões". Isso porque o artista digital XCPOY vendeu 7.394 cópias do seu NFT "Max Pain" por US$ 3.300 cada uma, faturando US$ 23 milhões em 10 minutos. É isso mesmo: EM DEZ MINUTOS.
Sobre o Fundo Bohr e Appia
O mercado de criptomoedas tem despertado cada vez mais interesse nos últimos tempos, com altas impressionantes de algumas delas. Entretanto, os investidores ainda enxergam a forte volatilidade como uma das principais características do segmento. Contudo, a KPTL em parceria com Jay Janér – experiente executivo com passagens pelo Lehman Brothers, Morgan Stanley e GP Investimentos – enxergou aí uma oportunidade de desenvolver um fundo de arbitragem baseado em modelos sofisticados de algoritmos quantitativos.
Em março, o Valor Econômico deu destaque ao Fundo Bohr e seu foco na volatilidade para ganhar. E também ganhou dois prêmios do HFM na categoria Best Performing Relative Value and Arbitrage Fund, entre todos os fundos, inclusive aqueles que operam ativos normais, e também como Best Crypto Quant Fund.
Também chamado de "puro alfa", o Bohr é um fundo de arbitragem em cripto que em seus primeiros 20 meses teve rentabilidade de 93% (em dólar), com um índice Sharpe diário ao redor de 4, e perdas de -0,31% apenas no primeiro mês de operação. Os retornos do Bohr não estão correlacionados a todos e quaisquer ativos. Desta forma, seu desempenho é forte tanto na alta quanto na baixa. Atualmente os ativos sob gestão do Bohr totalizam US$ 29,4 milhões ou R$ 140,5 milhões aproximadamente na cotação atual.
A KPTL é a única que oferece um produto nestes moldes aos investidores brasileiros. E agora traz uma novidade: o Fundo Appia. É uma oportunidade de desenvolver uma estratégia com um perfil de risco e retorno mais agressivo e complementar ao Bohr. É um produto que usa as mesmas técnicas do Bohr, mas com alocação de capital diferente.
O objetivo é oferecer mais risco aos clientes, atendendo a uma demanda de investidores do Fundo Bohr por um produto mais volátil. E consequentemente com um potencial de retorno maior. O Appia já conta com US$ 7 milhões captados (cerca de R$ 33,4 milhões) e vem dando frutos: até o dia 30 de março acumulou alta de 11,6%.
Diferentemente dos fundos tradicionais que operam a compra e venda de criptomoedas, os fundos da KPTL operam dentro de condições mais controladas de volatilidade, mas ainda assim garantindo rentabilidades expressivas.
Os algoritmos atuam fazendo arbitragem, na qual procuram identificar as assimetrias de preços no mercado e boas oportunidades. Estão disponíveis em algumas das principais plataformas de investimento digital como Necton, ModalMais, Toro e na plataforma da própria KPTL.
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