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Diário Econômico - Banco Original (Copom, ciclo de juros, IBC-Br, petróleo)

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Diário Econômico

Com o foco do mercado sobre a decisão do Copom, o Diário de hoje discute o tom do comunicado e as expectativas com relação ao ciclo de juros, que parecem girar em torno do comportamento do barril de petróleo dentro dos cenários de inflação. Destaque adicional para a divulgação do IBC-Br, proxy do Banco Central para o PIB.

Comentário Original

Marco A. Caruso | Lisandra Barbero | Eduardo Vilarim

Mercados. Mercados locais repercutem fundamentalmente a decisão e as sinalizações do Copom de ontem. A alta de 1 ponto percentual (para 11,75% ao ano) não foi novidade para o consenso, mas, como desconfiávamos, há muito o que digerir do comunicado. A dificuldade imposta pela alta volatilidade do cenário macro reflete na dificuldade do colegiado de ser inteligível na sua comunicação.

O comitê foi explícito na intenção de subir a taxa novamente em 1 p.p. em maio, pouco acima do esperado pelo mercado. Tirando isso, a nossa leitura para o restante foi de que a inclinação do Copom é de não entregar toda a alta apreçada pela curva de juros. de fato, vemos nessa manhã queda nos juros futuros, especialmente nos vencimentos mais curtos. Na mesma linha, o real perde espaço contra o dólar enquanto a bolsa valoriza.

Um ponto ainda merece atenção. Os cenários de inflação traçados pelo BC parecem depender essencialmente do comportamento do petróleo. No cenário em que a commodity fica em US$ 100/barril, seu IPCA de 2023 ficaria em 3,10% e, portanto, abaixo da sua meta para o próximo ano (3,25%). Já no cenário em que o petróleo negocia acima disso, seu modelo tem IPCA atingindo 7,1% este ano e 3,4% em 2023. A correlação da curva de juros com o Brent, que se fortaleceu com o conflito na Ucrânia, pode ficar ainda mais alta.

Dado o ambiente de alta volatilidade e o natural “ajuste fino” de final de ciclo, preferimos aguardar a Ata dessa reunião para, eventualmente, alterar o nosso cenário. Hoje, esperamos uma Selic de 13,00% para o final de 2022. A própria postura do Fed ontem demanda cautela. O início do ciclo de alta por lá foi acompanhado de projeções de juros ainda mais altas para os próximos anos (acima no precificado pelos analistas) e de sinais de que a redução do seu balanço é iminente. O cenário externo segue ganhando contornos mais complexos.

IOF. O governo vai cortar em 0,38% a alíquota do IOF no crédito de micro, pequenas e médias empresas. Segundo o assessor do Ministério da Economia, Guilherme Afif Domingos, a medida faz parte de um “conjunto de fortalecimento da base econômica do Brasil” e é uma forma de diminuir o impacto dos juros elevados sobre o crédito. Avalia-se, também, se o corte de 0,38% poderá ser estendido às Empresas Simples de Crédito.

Atividade. O IBC-Br, conhecido informalmente como proxy, contraiu 0,99% em janeiro, em série já dessazonalizada. O resultado veio bem abaixo tanto das nossas expectativas (-0,3%) quanto do consenso do mercado (-0,2%) e foi influenciado pela queda das três principais atividades: indústria, varejo e serviços.


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