Diversificação de negócios da CBMM se reflete em crescimento em 2021
Companhia amplia aportes em Programa de Tecnologia e avalia investimentos em startups para acelerar desenvolvimento de tecnologias com Nióbio e ampliar mercado
Em linha com as megatendências globais de eletrificação, urbanização, sustentabilidade e transformação digital, a CBMM reforça seus planos para um crescimento acelerado pautado em novas aplicações na siderurgia e na diversificação de seus mercados de atuação. Para isso, em 2021, a companhia investiu ainda mais na estratégia direcionada a novos negócios, buscando acelerar a entrada de tecnologias aplicadas de Nióbio no mercado global, especialmente no segmento de baterias.
Para suportar os planos de crescimento, a CBMM concluiu o maior ciclo de investimento em planta industrial de sua história, em Araxá (MG), com a expansão da unidade concluída em 2021. Foram investidos R$ 3 bilhões somente na última fase de ampliação, elevando a capacidade produtiva de seu complexo industrial de 100 mil toneladas para 150 mil toneladas de produtos de Nióbio, nível superior à atual demanda do mercado mundial. A ampliação está em linha com a estratégia da companhia de sempre antecipar suas jornadas de crescimento de demanda através da tecnologia e inovação para a geração de valor para a sociedade.
Esse crescimento pautado pela diversificação reflete-se em resultados positivos também para Minas Gerais. Em 2021, a CBMM contribuiu com o recolhimento de mais de R$ 4 bilhões para os cofres públicos. Esses valores se dividem em parcelas principalmente relacionadas à cadeia de impostos arrecadados em razão da comercialização somente de produtos de Nióbio já acabados e contribuições; além da parcela de R$ 1,5 bilhão destinada à Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), conforme previsto em contrato vigente entre as partes.
Dentro da estratégia de acelerar crescimento via novos negócios, apenas no ano passado, a empresa investiu em duas startups - na inglesa Echion e na norte-americana Battery Streak. Os investimentos visam acelerar novos desenvolvimentos em materiais para baterias de íons de lítio. Em 2021, o volume de vendas de produtos de Nióbio para aplicação em baterias somou 50 toneladas, para 2022, a previsão é que esse número alcance 500 toneladas.
Os aportes no Programa de Tecnologia também seguiram uma curva ascendente e totalizaram R$ 195 milhões em 2021, um crescimento de mais de 38% em relação a 2020. Deste montante, R$ 60 milhões foram destinados ao Programa de Baterias. O restante foi concentrado em programas também relevantes, como o de aços avançados para projetos de infraestrutura e mobilidade mais sustentáveis, além de novas aplicações nos setores de energia e eletroeletrônico. Para 2022, a expectativa é que os investimentos em pesquisa, desenvolvimento e novas tecnologias avancem mais de 40%, chegando a R$ 278 milhões.
A combinação entre os investimentos robustos realizados pela CBMM e a retomada da economia global após a pandemia de Covid-19, especialmente dos setores siderúrgico e aeronáutico, refletiu-se em um aumento de 64% na receita líquida da Companhia em 2021 no comparativo com 2020, que somou R$ 11,4 bilhões. Já o lucro líquido foi de R$ 4,5 bilhões, número 78% superior ao registrado no ano passado.
Já com relação ao EBITDA, a CBMM alcançou a marca de R$ 7,6 bilhões, um incremento de 47% frente ao ano anterior. Esse resultado é reflexo da disciplina operacional, além do aumento da receita de vendas, especialmente na Ásia (excluindo a China), que apresentou crescimento de 40%, e na Europa, que contou com volume de vendas 20% superior ao registrado em 2020.
O volume de vendas total de produtos de Nióbio teve aumento de 17%, totalizando 85 mil toneladas, crescimento em linha com o mercado, que somou 110 mil toneladas em 2021, ante 95 mil toneladas em 2020. A China manteve-se como principal mercado da CBMM, com 40% do volume de vendas, seguida dos demais países asiáticos, como Japão, Coreia do Sul e Índia, que representaram uma fatia de 22%. A Europa absorveu 19% das vendas da empresa, enquanto as Américas, principalmente EUA e Brasil, somaram 14%. Outras regiões como o Oriente Médio e a África representaram os 5% restantes.
Para os próximos anos, as perspectivas da empresa são otimistas. Sempre à frente do mercado, a CBMM pretende dobrar seu volume de vendas de 2021 até 2030, alcançando 185 mil toneladas de produtos de Nióbio. Além disso, nos próximos nove anos, a empresa prevê que 40% de sua receita seja representada por produtos fora da siderurgia. Atualmente, esses produtos representam 10% da receita da Companhia.
Sobre a CBMM
Líder mundial na produção e comercialização de produtos de Nióbio, a CBMM possui mais de 400 clientes, em 50 países. Sediada no Brasil, com escritórios e subsidiárias na China, Países Baixos, Singapura, Suíça e Estados Unidos, a companhia fornece produtos e tecnologia de ponta aos setores de infraestrutura, mobilidade, aeroespacial e energia. Em 2019, investiu na 2DM, empresa dedicada ao Grafeno e, em 2021, nas startups Echion e Battery Streak. Os investimentos visam novos desenvolvimentos em materiais para baterias de íons de lítio. Para mais informações, visite o Media Center no site da CBMM.
SOBRE A CBMM E O NIÓBIO
A CBMM se posiciona como uma empresa de transformação de materiais, tecnologia e inovação. É líder global na produção e comercialização de produtos industrializados de Nióbio.
Assim como o aço, que é produzido após uma série de processos industriais, o Nióbio é um metal, desenvolvido a partir do pirocloro ou outros minérios. São necessárias mais de 160 etapas químicas e metalúrgicas para se chegar aos produtos finais: Ferronióbio, óxido de nióbio, nióbio metálico e ligas de grau vácuo.
O Nióbio não é raro. Além do Brasil, existem mais de 85 depósitos de minérios que podem servir como base para a produção do Nióbio, em locais como: Rússia, Canadá, Groenlândia, Angola, Gabão, Quênia, Estados Unidos da América, China, Arábia Saudita, Austrália, Tanzânia, República Democrática do Congo, Finlândia, Maláui, Noruega, África do Sul, Zâmbia, Namíbia, Índia, Espanha e outros.
O Brasil possui a maior reserva ativa de pirocloro, minério utilizado pela CBMM como base para a produção de Nióbio. Neste contexto, vale ressaltar que a jazida mineral de Araxá é de pirocloro.
Conforme mencionado acima há muitas ocorrências de minérios (como pirocloro, columbita, tantalina etc), que podem ser utilizados para transformação em produtos de nióbio. Portanto, não é correto afirmar que o Brasil concentra as reservas minerais para produção de Nióbio.
Porém, é correto afirmar que o Brasil é o maior produtor mundial desse metal e detém 90% do mercado de nióbio. Isso porque, há mais de 60 anos, a CBMM investe no desenvolvimento desse mercado, fomentando novas tecnologias e aplicações nos mais diversos segmentos: energia, automotivo, infraestrutura, aeronáutico, etc.
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