Geração de emprego tem saldo negativo em janeiro entre as micro e pequenas indústrias
Perspectivas a médio e longo prazo esbarram ainda nos custos de produção e na diminuição do Índice de Satisfação
O saldo negativo no nível de empregos e custos de produção ainda elevados se refletem em queda no Índice de Satisfação das micro e pequenas indústrias (MPI’s) do estado de São Paulo neste início de ano. A conclusão é da pesquisa Indicador de Atividade da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo, realizado pelo Datafolha, a pedido do Sindicato das Micro e Pequenas Indústrias do Estado de São Paulo (SIMPI).
De acordo com a pesquisa, também houve queda significativa no Índice de Contratação e Demissão das MPI’s, que varia de 0 a 200. Conforme gráfico a seguir, passou de 104 pontos em dezembro de 2021 para 99 pontos em janeiro de 2022, o que indica saldo negativo e um recuo no ritmo de contratações. O cenário é similar ao período entre o final de 2020 e o início de 2021.
Balanço do nível de emprego
Na comparação com o mesmo período do ano passado, 55% das micro e pequenas indústrias permanecem com a mesma quantidade de funcionários em relação há um ano. Outras 29% estão com menos funcionários atualmente do que há um ano. Para 15%, o número de funcionários aumentou.
Custo de produção
De acordo com a pesquisa, neste início de ano, grande parte das micro e pequenas indústrias (80%) enfrentou dificuldades com alta no custo de matérias-primas e insumos. Outras 24% se queixam de queda na qualidade das matérias-primas. Destaque para queda nos percentuais, entre dezembro e janeiro, em relação à falta de matéria-prima e insumos (de 51% para 36%) e atraso na entrega (de 49% para 34%).
Queda no Índice de Satisfação
Índice que mede a satisfação das micro e pequenas indústrias com os negócios, numa escala de 0 a 200, em que 200 é o melhor resultado possível, em janeiro ficou em 121 pontos, resultado inferior aos 126 pontos registrados em janeiro e dezembro de 2021.
Expectativa para a economia do país
Houve queda na expectativa negativa das micro e pequenas indústrias sobre a economia do país neste início de ano, de 32% para 19% entre novembro de 2021 e janeiro de 2022. Entretanto, a parcela de empresários otimistas não é proporcional, de 36% para 35% no mesmo período. Aqueles que acreditam que a situação econômica do Brasil fica como está passou de 31% para 44%.
Avaliação da crise
Segundo 58% das micro e pequenas indústrias, a crise ainda é forte e afeta muito os negócios. Para 41%, a crise está mais fraca e afeta um pouco os negócios. Para apenas 1%, a crise já passou e não afeta mais os negócios.
Na avaliação do presidente do Simpi, Joseph Couri, a pesquisa indica incerteza das micro e pequenas indústrias com a economia e dificuldade para retomar o ritmo dos negócios. “A queda no nível de emprego traduz essa desconfiança, visto que houve quebra na sequência de seis meses com saldo positivo de vagas. Entretanto, o maior peso para as micro e pequenas indústrias ainda está nos custos de produção. Entre os pontos positivos podemos destacar que a parcela de empresas que enfrentou falta de matérias-primas e insumos (36%), assim como o atraso na entrega desses materiais (34%), é a mais baixa dos últimos 12 meses”, conclui.
Sobre a pesquisa
O Indicador de Atividade da Micro e Pequena Indústria de São Paulo, encomendado pelo SIMPI e efetuada pelo Datafolha, é reconhecido como antecipador de tendência. É importante salientar que 42% das MPI’s de todo Brasil estão em São Paulo. A coleta de dados ocorreu de 16 a 29 janeiro 2022. A íntegra das pesquisas anteriores, desde março de 2013, está disponível no site (http://www.simpi.org.br).
Pesquisa Nacional, realizada em dezembro de 2021, feita pela Datafolha com 2090 entrevistas e 2% de margem de erro, constatou que 16 milhões de pessoas acima de 16 anos conhecem o SIMPI com 94% de aprovação.
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