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Compras devem ser planejadas para evitar pressão das dívidas no início do ano

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Jaime Soares de Assis
  • SEGS.com.br - Categoria: Economia
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Endividamento das famílias cresce em 2021 e apelo ao consumo pode agravar o desequilíbrio orçamentário

As restrições financeiras provocadas pela perda de renda e o aumento de preços elevou o nível de endividamento das famílias e o principal vilão é o cartão de crédito. "A pandemia suspendeu diversas atividades e interrompeu a entrada de capital de muitas pessoas", afirma André Medeiros da DSOP Educação Financeira. O resultado foi o crescimento de 66% para 74,6% no número de endividados no período de dezembro do ano passado a outubro de 2021, segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC).

As dívidas não devem ser consideradas um fator negativo em todas as situações. As prestações da casa própria, por exemplo, são compromissos de longo prazo, equalizadas a juros baixos, organizados dentro de um orçamento para ser honrados nas datas estabelecidas, comentou Medeiros durante palestra promovida pelo programa Conta Comigo da Fundação de Previdência Complementar do Estado de São Paulo (Prevcom) para alertar os participantes sobre as principais causas do endividamento e como evitar esta sobrecarga financeira.

O problema está concentrado nas compras desestruturadas, baseadas no comportamento criado pela cultura inflacionária que induz a receber o salário e ir imediatamente atrás de produtos no mercado, shopping center ou na internet, mesmo sem necessidade. Os apelos da Black Friday e dos presentes de fim de ano impulsionam os gastos, assinala Medeiros. A temporada dos feirões limpa-nome começou e as pessoas se empenham para equacionar as dívidas para recuperar o crédito e retornar ao mercado de consumo. Em janeiro e fevereiro chegam as cobranças e a situação volta a se agravar.

Cartão de crédito

O levantamento da CNC mostra que os encargos com cartão de crédito representavam o maior peso nas contas mensais de 84,9% das famílias. Para Medeiros, esta modalidade de crédito, que traz embutidas taxas de juros médias de 15%, bate invariavelmente no consumo. À medida que as compras aumentam, as instituições ampliam os limites. As margens de crédito consignado também tiveram suas margens aumentadas. "Estamos chegando ao final do ano contaminados pelo espírito natalino. Se não fizermos a lição de casa, as dívidas tendem a aumentar".

Segundo Medeiros, é preciso aprender a comprar e "utilizar as dívidas a nosso favor". Se não tiver barganha, não há motivo para pagar à vista, assinala. O consumidor deve buscar um benefício que justifique liquidar a operação de uma vez. Ele recomenda verificar se a aquisição está dentro do orçamento, se há recursos disponíveis e pensar na finalidade da aquisição, se vai ter utilidade. "É preciso questionar qualquer tipo de compra e prestar atenção em todos os pontos da operação". As pesquisas também são importantes. É possível levantar o histórico de preços em ferramentas eletrônicas como o Google Chrome, comparar os valores e verificar qual é a melhor oportunidade.

Reserva financeira

"O gasto deve ser fundamentado" lembra o educador. Um traço de comportamento que precisa mudar é o que denomina "alergia ao dinheiro", descrita como a dificuldade de ver o recurso parado. "Não sou a favor de antecipar parcelas. Se o financiamento está equalizado, dentro do orçamento, antecipar pagamentos interfere na montagem de uma reserva financeira que permitiria às famílias passar por este período com mais tranquilidade".


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