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Desempenho econômico dos microempreendedores e autônomos sobe 4,94% em outubro em comparação a setembro, aponta estudo

  • Sexta, 26 Novembro 2021 09:59
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Atendimento SumUp
  • SEGS.com.br - Categoria: Economia
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Por outro lado, índice desenvolvido pela SumUp teve queda de 15,61% em comparação a outubro de 2020, o que mostra que a vida dessa parcela da população segue enfrentando um período desafiador

A atividade econômica do microempreendedor e do profissional autônomo teve uma tímida melhora no mês de outubro. Segundo o Índice SumUp do Microempreendedor (ISM), os negócios dessa parcela da população cresceram 4,94%, em comparação ao mês anterior, atingindo 76,13 pontos.

Contudo, apesar do resultado em outubro ter sido positivo, se comparado ao mesmo período do ano passado, o desempenho econômico dos microempreendedores piorou 15,61% e continua a ser um indicador preocupante para a retomada econômica.

O ISM tem uma função importante: desenhar um retrato dos empreendedores da base da pirâmide social, um grupo essencial para a economia nacional. E também enorme - segundo o último levantamento do IBGE, hoje são mais de 24,5 milhões de brasileiros que se enquadram na categoria de microempreendedor.

Infelizmente, os números do ISM mostram que a situação econômica ainda é desafiadora para essa parcela da população. "Analisando os resultados, vemos que, apesar da melhora entre setembro e outubro, a atividade econômica dos microempreendedores não está nos patamares dos últimos anos. Ou seja, a recuperação desses negócios ainda levará algum tempo", comenta Carlos Grieco, diretor de meios de pagamento da SumUp.

Renan Pieri, professor da Fundação Getúlio Vargas e um dos responsáveis por formular o índice, aponta a queda nos índices de desemprego como principal responsável pela melhora do ISM em comparação a setembro de 2021. Dados mais recentes do IBGE apontam que o desemprego no Brasil caiu para 13,2% no período terminado em agosto. No término do mesmo trimestre em 2020, a falta de ocupação atingia 14,4% dos brasileiros. "O fato de haver mais gente trabalhando traz um impacto positivo para as empresas, por mais que os salários não estejam acompanhando a alta de preços", afirma.

Já a queda em relação a outubro do ano passado está relacionada à inflação, segundo Pieri. "Os preços subiram demais, o que corrói o poder de compra dos consumidores e afeta os microempreendedores e autônomos. Mas de maneira geral, passamos por um momento muito complicado, mas há uma tendência de melhora nos próximos meses", finaliza.

Produzido pela SumUp, fintech de meios de pagamento para micro e pequenos empreendedores, o ISM é construído com base em dados de negócios de profissionais informais, além de MEIs e microempresas de todos os estados brasileiros e de mais de 30 ramos de atividades distintos.

Como funciona o ISM

A divulgação do Índice SumUp do Microempreendedor (ISM) é uma contribuição da SumUp para o País com o intuito de ampliar o acesso às informações sobre a economia brasileira. O ISM é calculado a partir de um método estatístico robusto, mas simples, que permite explicar o desempenho do setor micro varejista, com base nas vendas processadas pelas maquininhas da SumUp.

A metodologia de criação do ISM consiste na seleção de benchmarks, escolha de um indicador de referência para ajuste estatístico do modelo, ponderação e colapso de dados e estimativa econométrica. O gráfico resultante permite entender o comportamento do mercado para microempreendedores no Brasil nos últimos anos.

Sobre a SumUp  

A SumUp oferece soluções financeiras para micro e pequenos negócios. Criada na Europa em 2012, a empresa possui mais de 2.500 colaboradores ao redor do mundo, 14 escritórios e operações em 34 países. No Brasil, está presente desde 2013, empregando 1.000 pessoas, sendo 60% mulheres e 24% LGBTQIAP+.

Nascida como uma empresa de maquininhas de cartão, a SumUp se transformou em uma companhia de soluções completas, como banco digital, links de pagamento, empréstimos e educação financeira . Em março de 2021, a fintech anunciou um aporte de 225 milhões de euros (cerca de R﹩ 1,3 bilhão) na operação brasileira, a fim de expandir seus negócios e seguir empoderando microempreendedores do País.


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