G2D Investments atrai a 10 mil investidores após IPO
Companhia encerra 3T21 com lucro de R$ 354 milhões e com expansão de seu portfólio de empresas disruptivas e como alvo de aportes milionários
A G2D Investments (G2DI33), empresa global de investimentos em companhias de tecnologia e marcas de consumo disruptivas criada pela GP Investimentos, apresentou lucro líquido de R$ 354,2 milhões no 3T21 e alcançou a marca de 10 mil investidores desde a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), realizada em maio. Os investidores pessoas físicas da B3 tiveram a oportunidade de investir em negócios altamente inovadores no Brasil e no exterior por meio de venture capital - modalidade de investimento quase sempre restrita a investidores qualificados e institucionais. “Saímos de 6 mil para 10 mil acionistas em seis meses, o que reforça nosso compromisso de oferecer uma das classes de ativos mais exclusivas do mundo, o venture capital, para qualquer investidor de Bolsa”, diz Carlos Pessoa, diretor de Relações com Investidores da G2D.
Oito empresas já investidas pela G2D possuem o status de unicórnio (pelo menos US$ 1 bilhão em valor de mercado). O hall de companhias disruptivas de alto crescimento já investidas inclui nomes como a corretora Coinbase, que foi o maior IPO Tech nos EUA em 2021, a foodtech de produtos à base de plantas NotCo e a seguradora de saúde Clover Health. “Elegemos iniciativas com impacto social e ambiental capazes de ditar novos hábitos de consumo”, explica Pessoa.
A G2D Investments é acionista da casa de investimentos global The Craftory, que prioriza aportes em marcas disruptivas de bens de consumo. No 3T21, a The Craftory investiu na Freddie’s Flowers, empresa que desenvolveu um modelo único de assinatura de arranjos de flores na Europa, e na Who Gives a Crap, companhia australiana que produz papéis higiênicos, toalhas de papel e lenços de papel biodegradáveis. Recentemente, a The Craftory também realizou um aporte na Allplants, plataforma online de entrega de comidas congeladas saudáveis feitas à base de plantas.
A G2D também carrega em seu portfólio empresas de base tecnológica investidas por meio do Expanding Capital, um Venture Capital que aposta em empresas promissoras do Vale do Silício. No 3T21, a Expanding Capital anunciou um investimento na Sure, startup de infraestrutura de seguros que levantou US$ 100 milhões em sua rodada série C realizada em outubro.
Além dos investimentos em novas companhias, o terceiro trimestre ficou marcado pelo interesse de fundos internacionais por empresas de seu portfólio. Só no mês julho, o Mercado Bitcoin captou US$ 200 milhões por meio de um aporte do Softbank, a Blu levantou R$ 300 milhões de fundos geridos pela Warburg Pincus, enquanto a NotCo recebeu US$ 235 milhões da Tiger Global.
O NAV (net asset value) da G2D encerra o trimestre em R$ 1 bilhão. Empresas que atuam no Brasil e receberam investimento direto da G2D, como o Mercado Bitcoin, Blu Pagamentos e Quero Educação, representam 45% do NAV. Empresas disruptivas de consumo investidas via The Craftory respondem por 42%, enquanto as companhias de tecnologia investidas via Expanding Capital chegam a 9%.
Além de democratizar o acesso via bolsa a companhias promissoras em estágio inicial de desenvolvimento, a G2D também possibilita ao investidor pessoa física internacionalizar e diversificar sua carteira. “Alocar parte dos recursos em empresas de tecnologia pré-IPO é uma das estratégias mais interessantes do momento, especialmente se incluir uma perspectiva global além do Brasil”, reforça Pessoa.
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