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Vendas no comércio da RMC teve queda de 3,24% em relação a agosto

  • Segunda, 18 Outubro 2021 09:26
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Adelaine Cruz
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Em Campinas, a inadimplência de setembro de 2021, na comparação com o mesmo mês de 2020, teve uma elevação de 1,55%. Considerando apenas as vendas referentes ao Dia das Crianças, destaque para o comércio eletrônico que cresceu 19,5% em relação ao ano passado, passando de R$ 106,3 milhões a R$ 127 milhões, em 2021, na região.

O comércio varejista na Região Metropolitana de Campinas faturou, em setembro, R$ 2,640 bilhões, cerca de 2,92% acima do faturamento verificado em setembro de 2020 (R$ 2,566 bilhões). Na comparação com agosto deste ano, o montante teve queda de 3,24%. Já o comércio eletrônico cresceu 29,5%, saltando de R$ 155,1 milhões, em agosto, para R$ 200,8 milhões, em setembro.

Em Campinas, as lojas físicas faturaram, em setembro de 2021, R$ 1,115 milhão, de acordo com os dados da Boa Vista - SCPC avaliados em função do nível de faturamento. O valor também mostra uma redução de 3,24% em relação a agosto deste ano e uma elevação de 0,42% em relação ao mesmo mês de 2020.

Apesar deste crescimento de pouco menos de meio por cento, foi bastante considerável o efeito inflacionário em 2021, o que não foi analisado em 2020. “A forte elevação dos preços dos produtos, principalmente de primeira necessidade, está provocando o retorno da inflação, que atingiu 10,25% em relação aos últimos 12 meses e alcançou a marca de dois dígitos pela primeira vez, desde julho de 1994, quando da implantação do Plano Real. No acumulado do ano (janeiro a setembro), a taxa já atingiu os 6,9% e, com isso, os juros se elevam, por meio da Selic, o Real se desvaloriza, e o câmbio sobe, resultando na perda do poder de compra dos consumidores. Somam-se a estes indicadores econômicos negativos os efeitos da pandemia e o fato de setembro ter um dia a menos”, explica o economista e diretor da Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC), Laerte Martins.

Desempenho por segmento

Em setembro, as vendas do segmento de “Bens Não Duráveis''na RMC, evoluíram em 9,2% no setor de supermercados, em 7,5% no de postos de combustíveis e em 5,2% no de drogarias e farmácias. No segmento de “Bens Duráveis”, as vendas de materiais de construção cresceram 4,95% e, as de vestuário, aumentaram 0,35% no mês.

O setor de bares e restaurantes apresentou elevação de 0,95% nas vendas, apesar de o segmento de Serviços, Turismo e Transportes, de maneira geral, ter registrado queda de 0,42%. “Ressalve-se, no entanto, que se trata do trimestre mais dinâmico do varejo por contar com as vendas do Dia das Crianças, da Black Friday e do Natal, datas que devem movimentar valores positivos, apesar da instabilidade política e econômica pela qual o País está passando”, afirma Laerte Martins.

Inadimplência

Em Campinas, a inadimplência de setembro de 2021, na comparação com o mesmo mês de 2020, teve uma elevação de 1,55%. Foram 207.441 carnês/boletos não pagos, que correspondem a R$ 149,4 milhões em valores de endividamento dos consumidores. Na RMC, há um acúmulo de 493.907 carnês/boletos não pagos no período, o que corresponde a R$ 355,6 milhões em valores de endividamento.

Dia das Crianças

As vendas do comércio eletrônico referentes ao Dia das Crianças atingiram 19,5% em relação ao ano passado, passando de R$ 106,3 milhões a R$ 127 milhões, em 2021, na Região Metropolitana de Campinas. No geral, o comércio varejista registrou crescimento de 1,86% em comparação com igual período de 2020, quando houve redução de 2,58% no volume de vendas, devido à pandemia da Covid-19. O faturamento passou de R$ 416,9 milhões, no ano passado, para R$ 424,6 milhões, este ano.

Em Campinas, o crescimento nas vendas acompanhou o da RMC (1,86%), com movimentação financeira de R$ 213,4 milhões este ano, contra R$ 209,5 milhões, em 2020. O valor médio do presente apresentou expansão de 2,67% e atingiu R$ 154,00, contra os R$ 150,00 de 2020.

De acordo com o economista da Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC), Laerte Martins, os números relativamente baixos se devem, principalmente, ao aumento da inflação e dos juros, que influenciaram na perda do poder de compra, reduzindo os gastos não essenciais dos consumidores.


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