Com crescimento da inadimplência, educação financeira é fundamental
Retomada da economia vai ajudar a melhorar o quadro, mas solução passa por educação financeira, diz especialista
O Brasil já vinha com um fraco desempenho na economia antes da pandemia. Com a Covid-19 e a paralisação do mundo, a situação financeira das famílias brasileiras se deteriorou e a inadimplência atingiu todas as classes sociais. Os cinco grandes bancos promoveram uma grande rolagem de dívidas, comércio e serviços apresentam grandes dificuldades e a inflação atinge índices elevados: o resultado é que sete em cada dez brasileiros adultos estão com suas contas em atraso.
Em 2019, a Quitei realizou uma pesquisa, cujo objetivo era investigar a principal causa da inadimplência no país. “Nós trabalhamos no modelo arcaico de telefonar infinitas vezes para o mesmo cliente. O Brasil é um péssimo recuperador de créditos e clientes: a cada dólar emprestado, recuperamos US$0,14, enquanto que a média mundial é de US$ 0,32. Resolvemos então, ao final de cada atendimento, fazer uma pesquisa com o método CATI (Computer Assisted Telephone Interview) com cinco perguntas. Queríamos saber se o cliente estava inadimplente por desemprego, doença, esquecimento, problemas no faturamento ou descontrole financeiro. Descobrimos que, desde então, 78% era por descontrole ou falta de educação financeira básica”, informou Charles Duek, CSO da Quitei.
Para o especialista, apesar de termos um grande contingente de desempregados, uma desigualdade social enorme e uma situação precária em saneamento e saúde pública, conceitos básicos de educação financeira teriam um enorme impacto na redução dessa inadimplência e realmente realizaria uma significativa transformação na sociedade. "Mapeando um pouco mais e usando geoprocessamento, verificamos que esse cidadão com descontrole está, em sua maioria, nas periferias das grandes cidades. Mudar essa realidade não está tão distante e hoje a ciência da tecnologia pode ajudar a transformar a vida de milhões de brasileiros”, explica.
Com a pandemia entrando em estabilidade e o retorno gradativo da economia é importante reabilitar os inadimplentes. “Hoje, com o open banking e as informações de consumo cada vez mais assertivas, bancos e financeiras se protegem do calote. Porém, deixamos de lado a maior parte do bolo na mesa. Quando passamos a atender os endividados, encontrando soluções, produtos e facilitando seu entendimento sobre o crédito, conseguimos trazer de volta para o jogo quem realmente precisa entrar pra jogar”, avalia.
“Nossa meta é, com a ajuda da Inteligência Artificial, transformar o inadimplente em adimplente, depois em poupador e no futuro um investidor. É isso que move a Quitei. Nossa missão é transformar esse mercado fazendo o papel que deveríamos estar aprendendo na escola primária”.
Sobre a Quitei
Com mais de 30 anos de experiência no mercado de recuperação de créditos, a Quitei tem em seu portfolio os maiores bancos brasileiros, grandes redes de varejo e empresas de telecomunicação. O principal objetivo da empresa é tentar conciliar a dívida do devedor ao seu momento atual, ao levar para o seu credor uma proposta que esteja dentro da sua realidade financeira, negociando com as melhores condições do mercado, com menos juros, mais parcelas, sem telefonemas, de forma fácil, gentil, rápida e segura. Tudo isso, no canal que for mais conveniente para o devedor, seja e-mail, WhatsApp, SMS ou através da nossa própria plataforma OmniChannel, Embarcada com uma robusta Inteligência Artificial eMachine Learning.
Compartilhe:: Participe do GRUPO SEGS - PORTAL NACIONAL no FACEBOOK...:
<::::::::::::::::::::>