Finanças pessoais: Empresário Henrique Miguel define 5 metas para organizar gastos do dia a dia
Segundo o especialista Henrique Miguel, planejar finanças pessoais é essencial para ter um futuro confortável
Na hora do aperto financeiro, é bem possível que você recorra ao planejamento de seus gastos para cortar despesas desnecessárias e equilibrar as contas. Mas não é preciso passar por uma verdadeira crise para começar a se planejar. Por que não fazer isso agora mesmo?
O empresário Henrique Miguel, que atua no mercado financeiro, explica a importância de se fazer um planejamento das finanças pessoais.
“É algo primordial para destinar meus futuros investimentos sem colocar em risco minha saúde financeira. Com um planejamento detalhado, tenho conhecimento claro de como mobilizar valores sem prejuízo das minhas necessidades social e familiar. Além disso, tenho números de receita pessoal separados de meus custos de despesas gerais. Assim, consigo manter reservas de seguranças para eventuais emergências e gerar novos ativos”, afirma.
Ele lista cinco metas que devem ser traçadas para colocar em prática esse tipo de planejamento.
Pense no futuro
Se você quer ter um futuro mais confortável financeiramente, é preciso iniciar o planejamento cedo. Esse cuidado permite que você gerencie melhor o dinheiro e estruture um plano de ação para manter o padrão de vida futuramente.
“Para isso, faça um diagnóstico financeiro, crie um orçamento, controle as finanças, estabeleça metas de curto, médio e longo prazo”, cita.
Calcule os custos de despesas
Também é importante conhecer as áreas de maiores custos para mensurar possíveis reduções e economias. Os custos podem ser divididos, em sua maioria, por fixos e variáveis.
“Os custos fixos são aqueles que não costumam sofrer alterações com o passar dos meses, como o aluguel e a prestação de um automóvel. Já os custos variáveis mudam de acordo com o consumo daquele produto ou serviço. Nesse grupo, estão incluídos os gastos com água, luz, gás e alimentação”, explica.
Mas vale ressaltar que é possível fazer uma média do valor a ser pago mensalmente em despesas de custo variável com base nos gastos dos meses anteriores. “Isto é, conseguimos fazer uma previsão do valor gasto com despesas que se repetem no nosso dia a dia e minimizar custos desnecessários”, aponta.
Foque no Payback de novos negócios
“Payback” é o tempo de retorno desde o investimento inicial até o momento em que os rendimentos acumulados tornam-se iguais ao valor desse investimento.
“O payback, resumidamente, dá ao indivíduo a estimativa de quanto tempo vai levar até que ele recupere sua aplicação inicial. Esse período nem sempre é curto, pode ser de meses ou anos. Vai depender do valor do investimento e do tipo de negócio”, enfatiza.
Juntar reserva para emergências;
Também conhecido como colchão financeiro, a reserva de emergência é uma quantia de dinheiro que você deve usar apenas em situações emergenciais, como indica o próprio nome. De acordo com o empresário, cada pessoa deve definir o valor da reserva a ser criada para si.
“São muitos fatores a serem analisados: salário, padrão de vida, tamanho da família, necessidade de estabilidade, por exemplo, podem influenciar a necessidade de se estabelecer uma reserva de emergência maior ou menor”, acrescenta.
Aprimorar conhecimento
Com uma boa base de conhecimento mercadológico, ainda é possível realizar bons negócios que geram receitas com base no valor mobilizado.
“No fim das contas, você deve buscar conhecer, de maneira cada vez mais precisa, todos os seus gastos. Dessa forma, será capaz de entender se sua receita pessoal é suficiente para suas necessidades, uma margem de segurança e reserva para novos investimentos”, finaliza.
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