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Incentivado pela "economia circular", setor industrial busca reciclar resíduos e implantar métodos sustentáveis na rotina

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“Economia Circular” propõe que resíduos sobressalentes sirvam como matéria-prima para outros segmentos, ou até mesmo como fonte de energia - Créditos: Envato Imagens “Economia Circular” propõe que resíduos sobressalentes sirvam como matéria-prima para outros segmentos, ou até mesmo como fonte de energia - Créditos: Envato Imagens

Mesmo ocupando quarto lugar no ranking mundial de produção de lixo, Brasil possui 76,5% de sua indústria inserida em práticas sustentáveis

Recente levantamento da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) destaca que o Brasil é o quarto maior produtor de lixo em todo o mundo. Com uma produção de resíduos de aproximadamente 79 milhões de toneladas por ano, o país ainda mostra dificuldades para destinar de forma consciente seus resíduos — segundo a pesquisa, cerca de 40% de todo o montante ainda é designado de maneira incorreta.

Mas mesmo nesse cenário, o país tem demonstrado que está em busca de tornar sua geração de resíduos cada vez mais alinhada aos conceitos da “economia circular”— pelo menos no segmento industrial. Dados levantados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em 2019, apontam que cerca de 76,5% das instituições do setor desenvolvem alguma iniciativa de “economia verde” em suas rotinas.

Conceito econômico que preza pelo desenvolvimento sustentável e consciente de recursos, a “economia circular” propõe que os resíduos sobressalentes sirvam como matéria-prima para outros segmentos, ou até mesmo como fonte de energia para a própria cadeia produtiva. Exemplo disso é a Alegra, indústria de derivados suínos localizada nos Campos Gerais, que conta há quatro anos com um contrato de parceria para a reutilização de orgânicos e de outros materiais, como papelão, plástico e metal. "Nesse contrato comercial, que firmamos com uma empresa de reciclagem, e que possui toda sua documentação ambiental atualizada, doamos o resíduo produzido pela indústria em sua totalidade e, em contrapartida, a companhia realiza a triagem e fornece toda a mão de obra para o transporte e destinação final”, explica o analista técnico do Meio Ambiente da Alegra, Celso Rota.

Resíduos recicláveis

Além da parceria para a reutilização de detritos, a Alegra também já reduziu em quase 24% o uso de recursos orgânicos não recicláveis sem sua produção durante a pandemia. Aliado a isso, a utilização de materiais recicláveis, como plástico e madeira, cresceu 40% e 41%, respectivamente, de 2019 para 2020. “O objetivo é reduzir ao máximo o volume de não recicláveis. Desenvolvemos , inclusive, uma campanha em cada uma das unidades para a conscientização de toda a cooperativa, com o uso de lixeiras diferenciadas por cores, nas quais o colaborador separa os itens recicláveis dos não reutilizáveis ”, acrescenta.

A indústria paranaense também tem planos para a implantação de projetos de energia solar e gestão hídrica de efluentes, que deverão ser iniciados em 2022. “Esses programas só não saíram do papel ainda devido às mudanças de planejamento causadas pela pandemia, mas estão no radar e deverão ser trabalhados em breve”, finaliza o analista.

Sobre a Alegra

A indústria de alimentos Alegra é a união das cooperativas de origem holandesa, Frísia, Castrolanda e Capal, que constituem o grupo Unium. Uma empresa que combina condições de trabalho ideais aliando tecnologia, equipamentos de última geração, preocupação com o bem-estar dos animais e sustentabilidade em seu parque industrial, sempre primando pela excelência em seu produto final, que utiliza as melhores carnes suínas.

Em 2017, a marca conquistou o reconhecimento internacional quanto às Práticas de Bem- estar Animal no abate, tornando-se a primeira planta brasileira a receber essa certificação em bem-estar suíno, pela WQS.


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