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Open banking: consumidor terá o banco que quiser

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Rafael Revadam
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Com 2ª fase de implementação adiada para agosto, usuários terão mais tempo para entender o seu papel na revolução do sistema bancário

Adiada para o dia 13 de agosto, a 2ª fase de implementação do open banking será centralizada no consumidor, que deverá autorizar o compartilhamento dos seus dados cadastrais e transacionais entre as instituições financeiras. Enquanto o mercado segue na adaptação e integração de sistemas, cabe ao público entender o que muda nos seus direitos com esse cenário. Para o especialista em regulação José Luiz Rodrigues, o open banking não envolve apenas tecnologia, mas sim educação financeira.

“É o momento do consumidor. Porque o open banking trabalha com o conceito de que cada pessoa é dona dos seus dados, então ela pode fazer o que quiser com as suas informações, migrando de bancos ou usando o melhor de cada instituição. Por exemplo, ela vê que o banco x é melhor em crédito, que o y oferece melhores investimentos e o z foca na previdência privada, e isso faz com que ela monte a carteira de serviços que vai utilizar, integrando os três. É o consumidor construindo o banco que quiser”, explica José Luiz, que também é sócio da JL Rodrigues & Consultores Associados.

Apesar de ser direcionado ao consumidor, o open banking esbarra em um cenário: a desinformação. De acordo com uma pesquisa realizada por C6 Bank e Ipec em junho, 56% da população brasileira não sabe o que é open banking, e 37% imagina ser um novo banco digital.

“A grande defasagem do mercado hoje é de educação financeira. As dimensões do País e a discrepância social e cultural fazem com que pessoas de diferentes classes tenham experiências, hábitos e acessos completamente distintos. O entendimento sobre o que é um banco digital, sua segurança, como o dinheiro fica em um banco digital e como são realizados os pagamentos por meio dessas instituições ainda é algo difícil para muitas pessoas. E esse cenário de dúvidas pode se intensificar quando mais inovações chegarem, se de fato não forem disponibilizadas informações de fácil acesso”, pontua o especialista.

José Luiz reforça que este movimento de ensinamento deve envolver todas as entidades do mercado. “Essa não é apenas uma responsabilidade do Banco Central, mas envolve também sindicatos, associações e a própria iniciativa privada. Afinal, para que os produtos e serviços sejam bem aceitos e amplamente utilizados, é necessário que o consumidor os compreenda”.

Entenda o open banking

Na prática, o open banking é um conceito que busca padronizar a troca de informações entre entidades que compõem o sistema financeiro: o mercado financeiro passará a utilizar um mesmo universo tecnológico, o que facilitará o acesso e a portabilidade dos dados.

“A primeira etapa desse processo de implementação do open banking foi a integração entre as empresas do mercado, que envolveu desde os bancos tradicionais a startups e fintechs. Esta etapa segue em vigor, e foi prorrogada até agosto, conforme solicitação das entidades envolvidas. Agora, após esta unificação de sistema, entrará o papel do consumidor”, pontua o especialista.

Por ser um sistema unificado entre os players do mercado, como bancos e fintechs, a transferência do cliente de uma instituição para outra é facilitada, o que dá mais poder ao consumidor. “Isso fará com que as empresas mudem o seu foco, antes direcionado essencialmente na estruturação de produtos e serviços, e passe a olhar mais para o consumidor. Com o open banking, a tendência é que haja mais concorrência e, como acontece em casos de concorrência acirrada, as instituições terão que melhorar seus serviços, canais de atendimento e reduzir taxas para atrair mais clientes”, conclui José Luiz.

Sobre a JL Rodrigues & Consultores Associados

Há vinte e três anos no mercado, a JL Rodrigues & Consultores Associados (https://jlrodrigues.com.br/) é uma consultoria especializada em regulação, organização, supervisão e acesso ao Sistema Financeiro e ao Mercado de Capitais, com foco no atendimento a empresas e instituições financeiras brasileiras e estrangeiras, que atuam ou pretendem atuar nesses ambientes.

Também atende instituições que atuam em atividades relacionadas como, por exemplo, instituições de pagamentos, fintechs de crédito, consórcios e outros modelos de negócios ligados ao Sistema de Pagamentos Brasileiro, como as de Infraestruturas de Mercado.

A consultoria representa seus clientes perante os órgãos reguladores pertinentes, para propor soluções eficazes no âmbito administrativo, institucional, regulamentar e contábil, que preservem seus legítimos interesses econômicos, financeiros e comerciais.

José Luiz Rodrigues, sócio titular da empresa, é também membro do Conselho da ABFintechs (Associação Brasileira de Fintechs) o que faz com que a Consultoria esteja inserida nesse ecossistema de forma ativa.


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