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Renda Fixa x Renda Variável: qual é a melhor opção?

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Yasmim Vital
  • SEGS.com.br - Categoria: Economia
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Especialista de investimentos explica que o medo é o principal fator para deixar de investir na renda variável

Para começar a investir é recomendado saber como funcionam as opções de investimentos entre a renda fixa e a renda variável. A principal diferença entre os dois tipos é o risco, pois na renda fixa o investidor tem uma previsibilidade sobre o rendimento. Já na renda variável, como o próprio nome já diz, o rendimento pode variar para mais ou menos, dentro do período em que o dinheiro estiver aplicado.

O assessor de investimentos da iHUB Investimentos, Gian Montebro, explica que o medo é o primeiro impeditivo para que as pessoas deixem de começar a investir, principalmente por levarem em consideração que a renda variável é muito perigosa ou só serve para quem tem muito dinheiro, já que a renda fixa traz uma segurança maior.

Renda variável

A renda variável é o tipo de investimento que não garante um ganho fixo, ou seja, a rentabilidade do dinheiro aplicado pode variar para mais ou menos. Logo no início da pandemia, os veículos de comunicação falavam a todo instante sobre os recordes das quedas da bolsa de valores, com isso muitas pessoas começaram a ter interesse pela renda variável, pelo fato de ver um declínio tão brusco em um curto espaço de tempo, que de certa forma abria uma janela de oportunidade na cabeça de muitos.

“Nesse momento, muitas dúvidas surgiram se era realmente o momento para entrar na bolsa de valores, visto que ela estava em índices recordes de alta, por volta dos 120 mil pontos em fevereiro, e caiu para 60 mil pontos em março. Com esse movimento muitos investidores continuam investindo na bolsa até hoje, mas recalibraram suas aplicações, saindo da renda fixa - com a taxa Selic cada vez mais baixa e migrando para a renda variável nos seus diversos produtos”, explica Montebro.

Nesse tipo de aplicação, o investidor tem algumas opções de investimento, são elas:

Ações: o investidor compra uma pequena fração de uma empresa, visto que a ação é uma parte do capital social da empresa. Vale ressaltar que além de escolher boas empresas, o momento certo de entrar é essencial, pois informações básicas como as faixas de preço que ela negocia na B3 ou se o setor em que a empresa atua está em um momento favorável, podem influenciar na rentabilidade.

Geralmente, o ideal é começar com as empresas mais conhecidas, as chamadas Blue Chips.

Fundos de Investimento em Ações(FIAs): são fundos que têm como principal objetivo investir o dinheiro das cotas na bolsa de valores, comprando e vendendo os papéis que negociam na B3.

São indicados para aqueles investidores que justamente não tem tempo ou interesse em estudar as empresas negociadas na bolsa, mas querem ter um percentual do seu capital investidos na mesma e portanto deixam que gestores qualificados, que estão à frente desses fundos, façam o trabalho.

Fundos Multimercados: são fundos que podem investir em ativos de diversos mercados, como renda fixa, ações, câmbio e derivativos, tanto para alavancagem quanto para proteção, esses fundos têm liberdade de gestão.

Fundos Imobiliários (FIIs): são frações de empreendimentos, como shoppings, galpões logísticos ou lajes corporativas. Eles pagam aluguéis e as cotas adquiridas oscilam para cima ou para baixo, assim como as ações.

Renda fixa

Esse é o tipo de investimento que as regras de rendimento são definidas antes, no momento da aplicação o investidor já sabe o prazo e a taxa de rendimento que será usada para valorizar o dinheiro aplicado.

Existem três principais tipos de investimentos na renda fixa, são eles:

Títulos Pré Fixados: essa opção mostra o valor exato do rendimento do período. Se o título for de 5%, o investidor irá embolsar os mesmos 5% no período independente do cenário macroeconômico. Os títulos pré fixados englobam o Tesouro Direto, Letra de Câmbio (LC) e CDB Certificado de Depósito Bancário.

Títulos Pós Fixados: está sempre atrelado a um indexador. Em um cenário em que a taxa Selic é o indexador, se ela subir, os títulos também seguem o mesmo movimento.

Atualmente, estamos em um ambiente onde a política é a alta de juros, no qual são investimentos muito procurados, entre as opções estão: Tesouro Direto Selic, CDB, Letra de Câmbio Imobiliário (LCI), Letra de Câmbio Agronegócio (LCA) e Letra de Câmbio(LC).

Títulos Híbridos: o terceiro tipo tem uma parte fixa e outra variável. Normalmente, são muito procurados por investidores que querem ter um ganho real, ou seja, acima da inflação. Se o investidor optar por um Tesouro Direto IPCA, em 5%, por exemplo, ele vai render 5% somado à inflação do período.

Entre as opções dos Títulos Híbridos estão: Tesouro Direto IPCA+, CDB, LCI, LCA, LC,CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) e CRA (Certificado de Recebíveis de Agronegócio).

Qual é o % recomendado de renda fixa e renda variável para cada perfil?

Atualmente, há três perfis de investidores: conservador, moderado e agressivo. Quando tratamos da divisão entre renda fixa e renda variável no portfólio dos investidores, a XP Investimentos recomenda:

Carteira Conservadora: 100% de investimentos em renda fixa pós fixado dividindo nos diversos produtos dentro dessa linha.

Carteira Moderada: 30% Renda fixa pós fixado; 15% Inflação; 28,50% Multimercado, 10% Renda Variável, 8% Renda Fixa Global e 8% Renda Variável Global

Carteira Agressiva: 1% Pós Fixado; 5% Pré fixado; 10% inflação; 3% Renda Fixa Global; 25% Multimercado; 35% Renda Variável e 21% Renda Variável global

Sobre Gian Montebro

Gian Montebro, é assessor de investimentos na iHUB Investimentos, empresa especializada em assessoria de investimentos, com mesa de operação atuante em ações, derivativos e câmbio em tempo real. Possui mais de 20 anos de experiência no mercado financeiro, já atuou como Day Trader por sete anos.


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