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Serviços financeiros precisam responder à digitalização forçada e aumentarem a segurança o quanto antes

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Josimar Valerio da Silva
  • SEGS.com.br - Categoria: Economia
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Por Roberto Regente Jr., VP da OpenText no Brasil

Ataques cibernéticos, que podem expor de tudo, desde dados sensíveis de clientes até a propriedade intelectual mais valiosa de uma empresa, podem ser verdadeiros pesadelos para as organizações de serviços financeiros. Porém, estes ataques são mais do que apenas um sonho ruim para bancos e cooperativas de crédito, que são 300 vezes mais prováveis que outras empresas de serem alvo de hackers, de acordo com uma pesquisa da Boston Consulting Group (BCG), e eles ocorrem com regularidade perturbadora.

Muito impulsionado pela migração massiva de seus clientes para o home office no último ano, o setor de serviços financeiros adotou ainda mais atividade de canais digitais. Apesar de benéfico e conveniente para o usuário, o processo de digitalização “forçada” aumentou o risco de fraudes cibernéticas e, mais uma vez, expõe a fragilidade de muitas empresas que ainda estão mal equipadas para lidar com os possíveis crimes virtuais.

Em 2020, a Capital One Financial Corp. pagou US$ 80 milhões em multas e concordou em melhorar sua segurança depois de sofrer um ataque cibernético que expôs informações financeiras pessoais de mais de 100 milhões de clientes. Apenas em 2020, as empresas dos EUA sofreram 1.473 ataques de hackers resultando na exposição de 164,6 milhões de dados e registros sensíveis.

No Brasil, o Serasa, empresa privada que se tornou referência nas análises de crédito e comumente associada à consulta de dívidas vencidas, foi acusado de ter tido sua base de dados violada e ser uma das responsáveis pelo grande vazamento de dados de mais de 200 milhões de brasileiros, em fevereiro deste ano. Apesar da empresa negar responsabilidade e as investigações ainda não apontarem a origem das informações, o sinal vermelho foi aceso para milhões de pessoas que têm seus dados armazenados em instituições que lidam com dados financeiros.

Com o tema da proteção de dados mais em evidência e com a chegada de leis rígidas para o vazamento de dados, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), os clientes e usuários de serviços financeiros estão cada vez mais conscientizados e preocupados com fraudes.

Os brasileiros estão começando a refletir e estão se conscientizando cada vez sobre o uso de seus dados. Claro que ainda não estamos no ponto onde entramos em contato com uma empresa de compras online para questionarmos sobre o uso dos nossos dados, mas a adaptação ao mundo digital está ocorrendo de maneira rápida. Estamos no Top 5 global dos países com o maior número de usuários conectados à internet e com 71% destes internautas conectados fazendo uso diário de seis ou mais aplicativos, dentre eles apps de bancos.

De acordo com uma pesquisa da BAI Banking Outlook feita nos Estados Unidos, aponta que maioria da população acredita que as organizações de serviços financeiros estão fazendo o suficiente para protegê-los de fraudes e roubo de identidade. Contudo, a tendência é que os clientes estejam cada vez mais vigilantes.

A impressão que a adoção da LGPD e o mega vazamento de dados no Brasil deixou nos brasileiros foi profunda. Hoje, a preocupação sobre o que acontece com suas credenciais digitais, seja profissional ou pessoal, está cada vez maior e será mais questionada. O que antes parecia uma realidade exclusiva da ficção científica ficou intrínseco à rotina do brasileiro e cabe às empresas estarem preparadas e mais seguras do que nunca.


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