Banco Central Autônomo - Economista explica o que muda
O economista Marcello Fialho e vice-presidente da Swot Global, consultoria especializada em litígios e arbitragens nas áreas construtiva, financeira e contábil, explica o que muda, caso o Banco Central receba o aval final do congresso, hoje (09/02/2021), para se tornar autônomo. O Projeto de Lei 19/2019 passou pelo Senado em novembro de 2020 e, caso seja aprovado pelos deputados, seguirá para a sanção presidencial.
Mas qual será o impacto disso para o País??
Para os defensores da proposta, a nova regra blinda a política monetária de influências político-partidárias e traz mais credibilidade ao BC com investidores. E ainda, com a autonomia assegurada por lei, o mandato do presidente e diretores do Banco Central não coincidirá com o mesmo período do presidente da república.
Na opinião do economista Marcello Fialho, a autonomia afastará, de fato, a influência política na administração ou gestão do BC. A expectativa é que todas as análises, sem influência política, sejam 100% técnica. “Porém, importante se atentar que o Banco Central autônomo não é o mesmo que um Banco Central independente, porque o presidente da república que nomeia o presidente do BC e os diretores têm o compromisso com os eleitores e País para uma agenda de crescimento. E se o Banco Central não estiver alinhado com essas políticas, isso não vai se concretizar”, poderá o especialista.
O relator da proposta, Silvia Costa Filho, disse que as principais economias do mundo, como Estados Unidos, Alemanha, Espanha e Japão, têm bancos centrais autônomos.
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