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Quais os investimentos mais seguros do mercado atualmente?

  • Terça, 22 Dezembro 2020 18:21
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Rafaela Rodrigues
  • SEGS.com.br - Categoria: Economia
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Investir com critérios é fundamental na busca por melhores resultados. A escolha tem relação com os objetivos de cada pessoa. Em geral, quem procura maior rentabilidade, precisa se concentrar em ativos de renda variável, pois é nesse mercado que costumam aparecer as soluções mais atrativas.

Entretanto, a rentabilidade não deve ser o único foco do investidor. É preciso pensar em fatores como a segurança, por exemplo, para que exista a garantia de que o dinheiro aplicado será devolvido. Para esse objetivo, o mais indicado é recorrer a soluções de renda fixa.

Tesouro Direto

Com liquidez diária e garantia do governo brasileiro, o Tesouro Direto talvez seja a solução mais indicada em termos de segurança. O título apresenta risco muito baixo, mesmo para investimentos maiores, o que representa um diferencial em um mercado onde até as aplicações tidas como mais seguras apresentam limite de proteção para o investidor.

Quando comparado com a tradicional Caderneta de Poupança, seu destaque é ainda maior porque tanto o Tesouro Selic quanto o IPCA+ e o prefixado apresentam rentabilidade superior, além de serem mais seguros, uma vez que contam com a proteção do governo brasileiro de maneira integral. Não importa quanto dinheiro o investidor tem aplicado no Tesouro, o valor é sempre protegido pelo governo.

Em termos de segurança, o Tesouro Selic é o mais recomendado, uma vez que além da proteção do governo, essa solução apresenta liquidez diária e a característica de render desde o primeiro dia. No Tesouro Selic, o dinheiro aplicado só aumenta com o passar do tempo a partir da aplicação.

Certificado de Depósito Bancário (CDB)

Os chamados CDBs representam um tipo de empréstimo que o investidor pode conceder aos bancos. Nessa operação, o dinheiro que é cedido à instituição por meio da compra de títulos, precisa ser devolvido com o acréscimo de juros na data de vencimento, o que também é uma movimentação segura, por contar com a proteção do Fundos Garantidor de Créditos (FGC) de até R$ 250 mil por investidor.

Por se tratar de um ativo com diferentes possibilidades de remuneração, o CDB também se destaca entre os mais seguros do mercado por remunerar melhor do que a Poupança.

Essa operação pode ser bastante rentável se comparada com a média do mercado de renda fixa. Basta que a rentabilidade seja de 100% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) ou superior a isso, como é comum encontrar nas plataformas de investimento.

Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio (LCI e LCA)

Se o CDB é um tipo de empréstimo concedido a bancos, as Letras de Crédito são soluções um pouco mais direcionadas. Tanto LCIs quanto LCAs são opções seguras por contarem também com a proteção do FGC, no limite de R$ 250 mil por investidor.

Na prática, esses investimentos funcionam de maneira bem parecida com os CDBs, com a diferença de que, nesses casos, o dinheiro é destinado aos mercados imobiliário e do agronegócio.

Ao ofercer letras de crédito, instituições financeiras podem arrecadar recursos para financiar projetos de diferentes tipos nesses segmentos. No geral, ambas são soluções atrativas e bastante seguras, mas é preciso ter atenção às formas de resgate, pois é possível que haja tempo mínimo para que o dinheiro investido possa ser retirado.

Recibos de Depósito Bancário (RDB)

Conhecidos como RDBs, também são títulos emitidos por instituições financeiras como forma de financiamento de projetos, assim como os CDBs. Entretanto, apresentam algumas diferenças relacionadas ao tipo de instituição e à liquidez do ativo.

Enquanto os CDBs são necessariamente emitidos por bancos, os RDBs podem ser emitidos também por cooperativas, de sociedades de crédito e de financiamento.

Quanto ao resgate, diferentemente do que acontece com os CDBs, os RDBs não apresentam liquidez antes da data do vencimento, o que quer dizer que a retirada não pode ser feita antes de um prazo previamente estabelecido.

De qualquer forma, RDBs representam outra solução segura por contarem com a proteção do FGC e permitirem aportes iniciais de baixo valor, dependendo do ativo em questão e da instituição responsável pela operação.

Quando o objetivo do investidor é a segurança, o caminho é recorrer a investimentos de renda fixa como os citados acima. Isso não quer dizer que a rentabilidade será ruim, mas apenas que o foco estará na proteção do dinheiro, ainda que seja possível ter bons resultados no longo prazo.


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