SEGS Portal Nacional

Economia

Inflação dos alimentos: como ela afeta o bolso do brasileiro e como reagir

  • Segunda, 21 Setembro 2020 18:31
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Liberdade de Ideias
  • SEGS.com.br - Categoria: Economia
  • Imprimir

Fazer compras em agosto e setembro está mais caro, e brasileiros sentem no bolso

Alimentos estão mais caros e trazem mais preocupações aos brasileiros em período de pandemia e crise financeira

Os brasileiros não têm trégua... Além de encarar as dificuldades de uma pandemia, adequar-se a um novo jeito de viver e passar por mais uma crise econômica, agora as pessoas têm uma nova (porém, antiga) questão para ser enfrentada: a alta dos preços dos alimentos.

Se para as famílias brasileiras já estava difícil manter as contas em dia, imagine agora com o aumento de 19% do arroz e 12% feijão carioca (o feijão preto subiu mais de 30%) – itens principais da cesta básica. Isso sem falar dos 40% da carne, 7,5% das aves e ovos, e 19% da carne suína, 22% do leite longa vida, 18% do óleo de soja e por aí vai. Esses dados foram divulgados pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –, no último dia 9 de setembro, no período entre setembro de 2019 a agosto de 2020. E a conta segue, já que os produtos de limpeza e higiene pessoal também sofreram aumentos acima da inflação.

“O arroz tornou-se o grande vilão dos supermercados, mas o fato é que boa parte da cesta básica encareceu. O aumento dos preços foi tanto que, como tentativa de baixar o valor do produto, o governo federal decidiu zerar a alíquota do Imposto de Importação até o final do mês de dezembro”, falou o professor Carlos Afonso, que além de educador financeiro, é contabilista e administrador. “Infelizmente, não é só impressão. Fazer as compras em agosto e setembro está mais caro e é uma triste realidade para as famílias brasileiras”, completou o professor, que é autor do livro Organize suas finanças e saia do vermelho.

O Professor Carlos destaca que, nos últimos 12 meses até agosto, o grupo alimentos e bebidas subiu mais de quatro vezes, atingindo 11,4%, enquanto o IPCA – Índice de Preços ao Consumidor (que mede a inflação oficial do Brasil), teve alta de 2,44%.

Outro ponto relevante foi o consumo durante a pandemia, uma vez que parte da população continua em home-office, aumentando assim as despesas domésticas.

Dicas para reduzir os impactos da inflação dos alimentos no bolso

A primeira dica é pesquisar bastante antes de comprar, já que a diferença entre os supermercados pode ser significativa. Nessa hora é importante se valer não só da internet, mas também dos anúncios de ofertas que os supermercados da região costumam distribuir nas residências.

A segunda dica é encontrar um produto substituto, ou seja, se um produto está caro demais, substitua-o por outro, como feijão por lentilha, arroz por macarrão, carne de vaca por carne de porco ou frango. Dê preferência às frutas e legumes da época, que tendem a ter preços mais interessantes durante a safra.

“Não é hora de se empolgar com as medidas tomadas pelo governo, pois elas surtirão efeito no produto daqui algumas semanas. O consumidor precisa fazer a sua parte, ao pesquisar e buscar alternativas, de modo a minimizar os impactos da alta dos produtos alimentícios no bolso”, alertou e encerrou o professor Carlos.

Sobre o Livro Organize suas finanças e saia do vermelho

De leitura fácil e rápida compreensão, o livro Organize suas finanças e saia do vermelho foi lançado em agosto de 2017, pelo especialista em finanças, Professor Carlos Afonso, que é administrador, contabilista e sócio-diretor do Grupo MCR.

O autor traz conceitos fundamentais para uma boa educação financeira, a fim de evitar que as pessoas adquiram o endividamento financeiro ou, se a dívida já existe, há dicas de como sair dela. Além disso, a obra ensina o leitor a pensar no futuro e, de maneira confortável, fazer o seu “pé de meia”.

"Organize suas finanças e saia do vermelho” traz uma luz sobre esse importante assunto e que afeta a vida de qualquer pessoa desde o nascimento até o último suspiro. Relacionar-se bem com o dinheiro garante sustentabilidade financeira e uma vida melhor livre de privações.


Compartilhe:: Participe do GRUPO SEGS - PORTAL NACIONAL no FACEBOOK...:
 

<::::::::::::::::::::>

 

+ECONOMIA ::

Dez 05, 2025 Economia

O que Nova York pode ensinar sobre o futuro do mercado…

Dez 04, 2025 Economia

Novo sistema tributário expõe fragilidade de sucessões…

Dez 03, 2025 Economia

Pix anuncia recorde histórico de transações na Black…

Dez 02, 2025 Economia

13º salário evidencia a importância de tomar decisões…

Dez 01, 2025 Economia

Varejo acelera neste fim de ano e shoppings projetam…

Nov 28, 2025 Economia

Reforma Tributária: diferenças regionais na…

Nov 27, 2025 Economia

Pix, aproximação, QR Code, biometria e carteiras…

Nov 26, 2025 Economia

Reforma Tributária: diferenças regionais na…

Nov 25, 2025 Economia

Pix, aproximação, QR Code, biometria e carteiras…

Nov 25, 2025 Economia

Investimento dos pecuaristas em genética cresce 11,7%…

Nov 24, 2025 Economia

Um em cada três negócios recorre a crédito para…

Nov 21, 2025 Economia

3 dicas para investir com segurança com a Selic em 15%,…

Nov 19, 2025 Economia

Isenção do IR acompanhada de tributação de alta renda…

Nov 18, 2025 Economia

Nova tributação de dividendos deve acelerar migração de…

Nov 17, 2025 Economia

Reforma Tributária impacta setor dos transportes com…

Nov 14, 2025 Economia

Reforma Tributária acende alerta para aumento do…

Mais ECONOMIA>>

Copyright ©2025 SEGS Portal Nacional de Seguros, Saúde, Info, Ti, Educação


main version