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Levantamento aponta que empresários precisam de mais carência e juros baixos para obtenção de crédito

  • Quinta, 17 Setembro 2020 08:16
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Adriana Gemignani
  • SEGS.com.br - Categoria: Economia
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Segundo estudo inédito da FecomercioSP, 67,4% dos empreendedores afirmaram que seria preciso taxas de juros mais vantajosas e outros 27,2% consideraram essencial mais carência

A FecomercioSP segue monitorando as adversidades dos empresários durante a pandemia de covid-19, que continuam relatando as dificuldades recorrentes em manter seus negócios, mesmo com a flexibilização da quarentena, uma vez que a recuperação econômica tende a ser lenta e gradual.

Para compreender melhor a situação e o que esperar dos próximos meses, a Federação produziu um levantamento exclusivo com os empreendedores sobre os principais impedimentos que encontraram ao recorrer ao mercado na busca por crédito.

Com as informações de que as instituições financeiras estavam muito restritivas, exigindo grandes garantias, apenas 48% das empresas foram atrás de pedido de crédito durante a pandemia.

Metade dos entrevistados relataram que não tiveram necessidade de fazer empréstimo, 18% não tinham conhecimento de quais linhas estavam disponíveis para o seu negócio, 16% acharam que era muito burocrático e 12% já estavam negativados. Além disso, 67,4% afirmaram que seria preciso taxas de juros mais vantajosas e outros 27,2% consideraram essencial mais carência para iniciar os pagamentos das parcelas.

Os empresários também opinaram sobre a proporção da taxa de juros, que para 88% deveria ser de 5% a.a.; sendo que 42% dos entrevistados afirmaram terem conseguido esta taxa.

Sobre a carência para iniciar os pagamentos, 79,2% dos empreendedores gostariam de mais de seis meses e 33% conseguiram este prazo.

Dos 48% que buscaram recursos, 44% recorreram tanto às linhas emergenciais, quanto às tradicionais, 33% só procuraram as linhas emergenciais e 23% foram nas tradicionais mesmo. Contudo, apenas 18% conseguiram concretizar os empréstimos. Dos que não tiveram as solicitações aprovadas, 25% afirmaram que foi por falta de garantia.

A maior parte dos empresários, 57,3% ainda precisam de recursos para capital de giro no momento; 36,1% possui dívidas com fornecedores e mais da metade, 53% avaliam que as taxas de juros atuais deveriam ser menores.

Outro ponto levantado foi a possibilidade de procurar por fintechs, no entanto, 54% afirmaram desconhecer a modalidade e 25% não consideraram a opção interessante.

Para a FecomercioSP, em meio a uma crise sem precedentes históricos no País, as empresas não terão condições de quitar suas dívidas no curto prazo. Assim, como o levantamento apontou, é preciso estender a carência para o início do pagamento da primeira parcela e aumentar os prazos. Além disso, será necessário que sejam oferecidos juros menores e empréstimos com menos restrições e pedidos de garantias.

Segundo a Federação, o maior endividamento das empresas ocorre com Fornecedores (36,1%) e Folha de Pagamentos (30,1%). Dessa forma, a falta de capital de giro influi diretamente na cadeia produtiva e no emprego. Sem crédito grande parte do empresariado não tem condições de manter suas operações.

De acordo com a Entidade, o acesso ao crédito é importante no processo de crescimento econômico e fundamental para alavancar a retomada.

Crédito para manter o emprego

Boa parte dos entrevistados, 30,1% afirmaram que precisam de recursos para folha de pagamento; sendo que 54% das empresas recorreram aos programas do governo que liberaram financiamentos para esta finalidade e 69% disseram que tiveram conhecimento desses incentivos para manter os empregos.

Sobre a FecomercioSP

Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.


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