Migração para a nuvem: mitos e verdades que podem impactar custos, segurança e a operação das empresas

A migração para a nuvem ganhou ainda mais urgência diante das recentes mudanças no mercado global de virtualização, que alteraram regras de licenciamento, suporte e modelos de cobrança. Esse novo cenário levou muitas empresas a anteciparem decisões estratégicas de TI, nem sempre com o planejamento necessário.

Conceitos equivocados sobre nuvem podem comprometer custos, segurança e até a continuidade operacional. Para o CEO da Sauk Tecnologia, João Guilherme Cardoso de Mello, o maior risco está em tratar a migração como uma decisão apressada. “A nuvem não é uma solução padrão nem imediata. Sem diagnóstico, governança e planejamento adequados, a empresa corre o risco de trocar um problema conhecido por outro ainda maior”, afirma.

Segundo o executivo, o cenário atual representa uma ruptura em um modelo que se manteve estável por décadas. “Alterações nas políticas de licenciamento e suporte impactam diretamente a previsibilidade financeira e o controle sobre a infraestrutura. Isso obriga as organizações a reavaliarem suas dependências tecnológicas e buscarem alternativas mais flexíveis e sustentáveis”, explica. É nesse contexto que ganham espaço a nuvem privada corporativa e os ambientes hiperconvergentes. “Esses modelos oferecem mais autonomia, governança e previsibilidade de custos, sem abrir mão de performance, segurança e alinhamento à estratégia do negócio”, completa Mello.

Mitos e verdades sobre a migração para a nuvem:

Migrar para a nuvem é sempre mais barato - Mito

“Sem governança e controle de consumo, a nuvem pode gerar custos imprevisíveis e até superiores aos de ambientes tradicionais. Economia só existe quando há planejamento e arquitetura bem definidos”, alerta Mello.

Planejamento é a etapa mais crítica do processo - Verdade

“O sucesso da migração está diretamente ligado à qualidade do diagnóstico inicial. É nessa fase que se mapeiam riscos, dependências e oportunidades de otimização”, afirma o executivo.

A nuvem compromete a segurança dos dados - Mito

“A segurança não depende do modelo de nuvem, mas de como ele é projetado, operado e monitorado. Ambientes de nuvem privada bem estruturados podem ser tão seguros, ou até mais, do que data centers tradicionais”, explica.

A migração pode acontecer sem impacto na operação - Verdade

“Com metodologia, ferramentas adequadas e experiência, é possível migrar aplicações e servidores com impacto mínimo ou nulo, inclusive em ambientes críticos”, diz Mello.

Migrar é um processo longo e inviável para quem precisa de agilidade - Mito

“O tempo da migração está muito mais ligado à maturidade do parceiro e à arquitetura adotada do que ao tamanho do ambiente. Hoje, há caminhos seguros para acelerar esse processo sem comprometer a operação”, reforça.

Não existe uma solução única

Outro ponto essencial, segundo Mello, é compreender que migrar para a nuvem não significa, obrigatoriamente, adotar um modelo público e padronizado. “Muitas empresas se beneficiam de uma ou mais nuvens privadas corporativas, desenhadas sob medida para suas cargas críticas, respeitando requisitos regulatórios, ritmo de crescimento e objetivos estratégicos de negócio”, afirma.

Ao final, o êxito da migração está menos na tecnologia escolhida e mais na forma como o projeto é conduzido.“Planejamento, governança e parceiros experientes reduzem riscos, evitam surpresas financeiras e preparam a empresa para operar em um ambiente mais resiliente e sustentável”, conclui.

Programa Emergencial de Migração Gratuita

A Sauk Tecnologia lançou recentemente o Programa Emergencial de Migração Gratuita, voltado a médias e grandes empresas que precisam reorganizar rapidamente seus ambientes de virtualização. A iniciativa inclui diagnóstico técnico, planejamento e execução da migração para ambientes Nutanix ou para a FlashData, nuvem privada corporativa da Sauk, sem custo inicial para o cliente.

A proposta é garantir uma transição segura, previsível e alinhada às novas exigências do mercado pós-VMware, reforçando o compromisso da empresa com a continuidade operacional e a autonomia tecnológica e a sustentabilidade dos negócios.