IA avança nas empresas e abre nova fase de produtividade, aponta McKinsey
Relatório indica que funcionários já estão prontos para usar IA em larga escala e que liderança pode destravar próxima onda de crescimento
A inteligência artificial está se consolidando na rotina corporativa e abrindo uma nova etapa na transformação digital das empresas. De acordo com o relatório Superagency in the Workplace: Empowering people to unlock AI’s full potential, da McKinsey & Company, quase todas as empresas já investem em IA e veem na tecnologia uma oportunidade de gerar até US$ 4,4 trilhões em produtividade no longo prazo. O estudo mostra que a adoção ainda está em fase inicial, mas destaca que justamente esse estágio abre espaço para quem conseguir estruturar melhor o uso da IA nos próximos anos.
A pesquisa indica que a diferença competitiva tende a vir menos da ferramenta em si e mais da forma como as organizações redesenham processos, treinam suas equipes e combinam capacidades humanas e tecnológicas. Hoje, apenas 1% dos líderes classifica suas empresas como “maduras” em IA, ou seja, com a tecnologia totalmente integrada aos fluxos de trabalho e gerando resultados consistentes. Para a consultoria, esse percentual reflete um estágio inicial de adoção, no qual o potencial de evolução é amplo e novas referências tendem a surgir à medida que as empresas avançam na integração da IA aos seus processos.
Um dos achados do relatório é que os funcionários já estão mais adiantados do que muitos executivos supõem. Nos Estados Unidos, 94% dos empregados e 99% dos C-levels dizem ter familiaridade com ferramentas de IA generativa, e uma parcela dos colaboradores já usa essas soluções para mais de 30% das tarefas diárias. Ao mesmo tempo, quase metade dos profissionais gostaria de receber treinamento formal em IA, o que o estudo enxerga como uma janela clara para acelerar a capacitação e criar uma força de trabalho “nativa em IA”.
Do lado das empresas, 92% dos executivos afirmam que pretendem aumentar investimentos em IA nos próximos três anos, e mais da metade espera que a tecnologia gere crescimento de receitas superior a 5% no período. O relatório introduz o conceito de “superagência”: um modelo em que pessoas e sistemas inteligentes trabalham em conjunto, com a IA apoiando raciocínio, planejamento e execução, enquanto os profissionais direcionam julgamento, criatividade e tomada de decisão. Nessa visão, a tecnologia atua como amplificadora da agência humana, e não como substituta.
A McKinsey ressalta que o desafio central não é tecnológico, mas de gestão. Entre as recomendações estão a definição de um roteiro claro de uso de IA, a criação de fluxos de trabalho orientados a agentes inteligentes, o investimento em formação contínua e a adoção de práticas de governança que equilibrem velocidade e segurança. O estudo também destaca o papel de líderes intermediários como multiplicadores na adoção de IA, apoiando equipes e acelerando a incorporação da tecnologia ao trabalho diário.
No Brasil, já existem exemplos de organizações que operam com fluxos de trabalho semelhantes aos descritos pela McKinsey. O TutorMundi, plataforma de monitoria on-line, integra sistemas de IA para organizar demandas, responder dúvidas e oferecer orientação em tempo real, enquanto tutores humanos permanecem disponíveis continuamente para aprofundar explicações e complementar o entendimento sempre que necessário. O modelo expressa o conceito de “superagência”: a IA amplia a capacidade e a velocidade de resposta, e os profissionais garantem o suporte humano direto ao longo de toda a interação. Em 2025, a plataforma ultrapassou 1 milhão de atendimentos educacionais, refletindo a combinação entre agentes inteligentes e atuação humana constante em operações de grande escala.
Para a McKinsey, empresas que combinarem ambição tecnológica, investimento em pessoas e redesenho de processos têm condições de transformar o entusiasmo atual em ganhos concretos de produtividade. À medida que a IA evolui para se tornar parte da infraestrutura cotidiana do trabalho, a consultoria aponta que a próxima fronteira competitiva será ocupada por organizações que conseguirem transformar esse potencial em impacto mensurável, com equipes mais criativas, produtivas e preparadas para a nova fase da economia digital.
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