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Expansão da banda larga rural pode suprimir a exclusão digital

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Estela Silva
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Por Ivan Marzariolli – country manager da A10 Networks para o Brasil

Estima-se que atualmente 40 milhões de brasileiros não dispõem de serviço de acesso à internet. Essa demanda abre uma janela de oportunidades de negócios e crescimento enormes para os provedores e operadoras regionais (Internet Service Providers - ISPs) - especialmente impulsionadas por iniciativas de políticas públicas. No entanto, muito trabalho precisa ser feito para que os provedores de serviço capitalizem esse potencial e expandam a funcionalidade da rede para mais assinantes, inclusive com a reavaliação de desafios de longo prazo, como o esgotamento do IPv4 e a transição para o IPv6.

A pesquisa “Insights 2022: Rural Broadband Expansion” realizada recentemente pela A10 Networks e Gatepoint Research, explorou como as empresas que lideram os esforços para acabar com a exclusão digital estão gerenciando o esgotamento do IPv4 e a migração para o IPv6. Foram ouvidos executivos de ISPs regionais, empresas de rede móvel, provedores de fibra para residência (FTTH), telcos e empresas de hospedagem na web e em nuvem que compartilharam seus planos, preocupações e prioridades atuais, e revelaram os obstáculos que ainda precisam ser superados neste esforço crítico.

Nos Estados Unidos, os ISPs vislumbram atualmente um crescimento forte de clientes em várias tecnologias de acesso. Em todo o país, os assinantes de banda larga alcançaram 135,5 milhões no início de 2021, incluindo 26,5 milhões de assinantes de serviços de fibra ótica residencial (FTTH), 87,4 milhões de assinantes de banda larga a cabo e 19 milhões de assinantes DSL. A banda larga móvel e o acesso sem fio fixo (FWA) também estão crescendo, com a expectativa de mais de 360 ​​milhões de assinaturas 5G na América do Norte até 2026.

Os entrevistados confirmaram essa tendência, com 89% relatando fortes taxas de crescimento - até 20% ou mais em alguns casos. O principal objetivo citado por mais da metade dos executivos pesquisados foi continuar com esse impulso positivo, superando metas importantes de melhorar a experiência de seus assinantes, fortalecer a segurança, fazer novos investimentos e reduzir custos combinados. No entanto, será mais fácil usar a retórica do que atingir esse objetivo na prática.

Fazendo a transição para IPv6

A transição para o IPv6 expandiu amplamente a oferta de endereços IP disponíveis, mas não resolve o problema imediato de esgotamento do IPv4 para os ISPs regionais, que são os grandes responsáveis ​​pela expansão do acesso à banda larga. Para os muitos ISPs com orçamento limitado que construíram anteriormente suas redes em uma base IPv4, a conversão para IPv6 é um projeto longo e caro, com risco significativo para a disponibilidade de serviço e aplicações decorrentes de uma mudança tão importante.

Muitos dispositivos de rede de assinantes mais antigos não são compatíveis com IPv6, e a maioria do tráfego e sites ainda são baseados em IPv4. Como resultado dessa incompatibilidade, mesmo os provedores de serviços que conseguem converter suas redes para IPv6 usando dual stack ainda precisarão manter ou mesmo expandir sua capacidade IPv4 para entregar conteúdo IPv4. No curto prazo, o IPv6 representa não uma solução, mas sim um impulsionador adicional de custo e complexidade a ser abordado.

Ao mesmo tempo, a migração para o IPv6 será uma necessidade inevitável para acompanhar a transformação da indústria. Diante disso, não é surpresa que a maioria dos ISPs regionais já estejam se preparando para o IPv6, com um plano em vigor para concluir sua transição nos próximos cinco anos. Por outro lado, mais de um quarto ainda precisa avançar, incluindo 15% daqueles que esperam ficar sem endereços IPv4 no próximo ano. Essa hesitação pode resultar em parte das preocupações que muitos entrevistados compartilharam sobre a mudança para IPv6, incluindo o impacto no serviço do assinante (46%), altos custos de substituição de equipamento (39%) e falta de recursos ou experiência (39%).

Aliviando o esgotamento do IPv4 com solução de transição para o IPv6

A tecnologia Carrier-grade NAT (CGNAT) oferece uma maneira de abordar os principais desafios de conectividade IP associados ao término da exclusão digital. Vários endereços internos podem ser mapeados para um único endereço público global e vice-versa, tornando possível oferecer suporte a 64 ou mais assinantes por endereço IPv4 e, ao mesmo tempo, e assim reduzir os custos de aquisição de IPv4 em até 80%.

Além de aliviar o impacto do esgotamento do IPv4 com CGNAT, esta solução avançada de rede traz tecnologias de transição que oferecem aos provedores de serviços uma maneira econômica de converter IPv4 para IPv6 e vice-versa, permitindo um processo de migração para IPv6 mais gradual e ao mesmo tempo manter uma experiência do assinante perfeita e segura.


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