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Tendências e desafios para os provedores de serviços de tecnologia

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Maior largura de banda, baixíssima latência, alta confiabilidade e um comportamento mais determinístico de rede são as demandas que se destacarão nos próximos anos

Por Hugo Ramos*

Os provedores de serviços se questionam continuamente como podem aperfeiçoar as redes de acesso com e sem fio, tanto em casa como em ambientes externos, sem colocar sua economia em risco e, ao mesmo tempo, acompanhar as tendências que regem o mercado. Tudo isso para proporcionar uma melhor qualidade e experiência de usuário. Esse é um dos desafios que o setor enfrentará nos próximos anos.

Os clientes mudaram seus hábitos de consumo e suas demandas agora são ainda maiores. Todos os dias há mais e mais equipamentos conectados à mesma rede e, de acordo com um relatório da GSMA, estima-se que em 2022, em uma casa com quatro pessoas em um país desenvolvido, haverá até 50 dispositivos trabalhando simultaneamente. Dessa forma, será fundamental identificar os desafios relacionados às redes de acesso, às redes domésticas e aos ambientes de trabalho e entretenimento para encontrar a melhor solução, com foco na qualidade da experiência do início ao fim.

Desafios para o setor em 2021

Entre os principais desafios que os provedores de serviços enfrentarão neste ano podemos destacar:

• Implementar redes de acesso mais flexíveis e lucrativas;

• Realizar melhores investimentos em tecnologia, lembrando que o equipamento mais barato nem sempre representa o melhor custo-benefício;

• Manter as redes funcionando corretamente e melhorá-las quando necessário, sempre de forma seletiva;

• Atrair e fidelizar novos clientes.

Além disso, na área de redes móveis veremos muitos países iniciando a implantação da tecnologia 5G, enquanto outros continuarão a evoluir a cobertura de suas redes 4G atualmente implantadas, o que será alcançado com um maior número de antenas, maior largura de banda e uso de frequências mais altas. Todos esses desafios terão que ser enfrentados com base nas tendências tecnológicas que darão o tom aos fabricantes e prestadores de serviços.

Novos hábitos de consumo

A pandemia, o trabalho remoto e a permanência em casa aceleraram a transformação digital, com milhares de famílias adquirindo um estilo de vida que em alguns momentos chega a lembrar o seriado Os Jetsons. Portanto, as redes devem ser mais flexíveis para suportar esse crescimento inesperado. Agora há novas demandas de uso da rede, impulsionadas por fatores como jogos online, a multiplicação de aparelhos conectados e outros que surgiram recentemente, como a telemedicina.

Na rede móvel, os casos de uso de 5GNR de nova geração foram classificados como emBB (enhanced mobile broadband), urLLC (ultra-reliable Low-Latency Communications) e mMTC (massive Machine Type Communication). Desse modo, as demandas dos consumidores mudaram e agora as pessoas precisam de maior largura de banda, baixíssima latência e redes de alta confiabilidade, que os provedores de serviços devem oferecer tanto no serviço móvel quanto nas residências e em empresas e espaços públicos como estádios, hotéis e aeroportos.

Densificação seletiva de redes

Para atender às demandas dos consumidores por maior largura de banda e baixíssima latência, será necessário um processo de densificação no qual as redes de acesso evoluirão para se aproximar do consumidor e distribuir os dispositivos, a fim de oferecer melhor conexão a cada um deles.

Uma opção para conseguir isso em redes de acesso fixo é a implementação de arquiteturas de acesso distribuído (DAA), como Remote MACPHY, em conjunto com a tecnologia DOCSIS 3.1, com as quais os clientes podem ser abordados de forma simplificada e aprimorar seletivamente suas redes, com melhor distribuição e aumento da capacidade dos grupos de serviço. Outra opção é melhorar seletivamente as redes de alguns usuários para FTTH (Fiber-to-the-Home), usando arquiteturas evoluídas TAP ópticas e Indexing, e migrar os clientes em direção a essa rede, de forma consciente.

Nas redes wireless ou móveis, a densificação também terá de ser realizada e a evolução será seletiva, passando das macro cells para as small cells que necessitam de três elementos fundamentais para a sua implantação:

Energia – soluções com foco na energia distribuída serão fundamentais
Conectividade (xHaul), com a devida atenção a uma rede planejada para convergência
Local de instalação, que seja definido de forma correta (Concelment), já que o objetivo é que as small cells façam parte do mobiliário urbano sem afetá-lo.

Todas essas tendências buscam melhorar a conectividade e a experiência do usuário não apenas em residências, mas também em locais públicos como hotéis, aeroportos, estádios e empresas. Com a escolha de interface wireless para quase todos os dispositivos, a implantação de Wi-Fi 6, juntamente com o novo padrão Wi-Fi 6E e o aumento da cobertura 4G, e as novas implantações de 5G de forma complementar, espera-se que sejam resolvidos os desafios aqui mencionados e os que continuarão a surgir nos próximos anos.

* Hugo Ramos é diretor de tecnologia da CommScope para a América Latina e Caribe


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