Tecnologia brasileira: como a parceria entre Winov e Semantix pode mudar o mercado de gerenciamento de dados

Poucos assuntos são tão onipresentes no mundo digital quanto a importância dos dados. Hoje em dia, essas informações são essenciais para a definição dede estratégias, além de serem e grandes aliadas da gestão. A Semantix, empresa brasileira referência em Big Data e Inteligência Artificial, dá mais um passo rumo à transformação digital e firma parceria com a 100% nacional Winov, que é especialista em soluções de computação em cloud.

A parceria nasce fortalecida pelo cenário em que ambas as empresas se encontram: o ingresso em um mercado com grandes players e a habilidade e experiência que proporcionam entregas de qualidade.

A Semantix se estabeleceu como uma das dez empresas de Big Data que mais cresceram em 2017 pela The Silicon Review - a única representante latino-americana do levantamento. Já a Winov, pertencente a um mercado dominado por titãs do serviço em nuvem, floresce por oferecer soluções de tecnologia insuperável - com fornecedores exclusivamente recomendados pelo Gartner - aliadas ao atendimento humanizado, com valores agregados como suporte 24/7 e a previsibilidade do investimento, que, ao contrário de suas maiores concorrentes, é feito todo em reais.

Ofertas complementares

Segundo Leonardo Dias, Chief Data Officer e co-fundador da Semantix, o trabalho em conjunto entre as duas empresas é complementar. “A Semantix não é uma empresa de infraestrutura e hardware. O nosso foco está em entregar softwares dentro de uma estrutura que permita fazer a computação distribuída. A Winov acaba sendo um parceiro essencial por viabilizar projetos de clientes que, por motivos legais, de latência ou de performance de rede, precisam colocar um serviço de dados em uma rede em cloud e não querem (ou podem) se dar ao luxo de uma cobrança em dólares.”

Big Data otimizado pela Cloud

Trabalhar com plataformas de dados com volumes altíssimos como é o caso do Big Data requer planejamento. A Semantix iniciou suas operações em 2010 com clientes como grandes bancos e empresas de telecomunicações - enterprises - que eram praticamente o único porte de empresas que tinha interesse em Big Data na época.

“O processo de implementar um projeto de Big Data on premise - ou seja, com infraestrutura física - leva pelo menos 6 meses, entre aquisição de máquinas, configuração, colocar no ar, instalar sistemas operacionais” explica Dias. “Para aquelas empresas de grande porte, pode até ser normal, já que elas possuem o espaço e o tempo para esperar. Já as pequenas e médias, não.”

A implementação dos projetos da Semantix se beneficiou muito com a chegada das soluções em cloud da Winov. O co-fundador elenca os três principais benefícios das soluções em nuvem para o trabalho da companhia em Big Data:

Otimização dos custos do cliente: ao invés de realizar um grande investimento “upfront”, adiantado, que muitas vezes só será amortizado após um longo período, o cliente pode gastar pontualmente com as atualizações que precisar.
Agilidade: o tempo de implementação do projeto em cloud é muito menor do que um projeto on premise, pela possibilidade de eliminar o esforço de montagem de uma infraestrutura com parques, data centers, ar condicionado, cabos de eletricidade e tantos outros.
Só pagar pelo que se utiliza: dependendo do tipo de carga que é colocada na nuvem, é possível realizar o processo de forma tão inteligente a ponto de consumir serviços apenas enquanto os utiliza, ao passo de que projetos on premise exigem gastos contínuos 24h por dia para se manterem em funcionamento.

Soluções de Big Data nativas na nuvem

Ter um parceiro especialista em cloud como a Winov também ajudou a aumentar o leque de possibilidades nas soluções da Semantix. Atualmente, Dias conta que seus produtos já nascem no cloud. A solução OpenGalaxy, por exemplo, é uma plataforma de dados criada com estrutura de software para permitir uma arquitetura de Big Data no cloud no formato as a service.

A LGPD e o gerenciamento de dados

Ainda mais em voga desde a recente aprovação da Medida Provisória 959/2020 e a antecipação da sua vigência ainda para o ano de 2020, a Lei Geral de Proteção de Dados é um desafio que muitas empresas que utilizam serviços de Big Data e cloud vão precisar enfrentar.

A perspectiva de Dias é de que os clientes começarão a demandar que seus dados estejam todos alocados no Brasil. E a verdade é que, apesar de as maiores clouds públicas do mercado também possuírem data centers em território nacional, muitas empresas ainda optam pela infraestrutura estrangeira, já que o valor do serviço é muito mais barato dessa forma.

“A Winov vai solucionar esse problema e trazer tranquilidade a esses clientes, por ter operações confiáveis 100% no Brasil, com investimento em reais. Eles vão procurar alternativas nacionais e a Winov se apresenta como uma das soluções mais interessantes aqui no nosso país, com certeza,” finaliza Dias, o co-fundador.