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Nova escola virtual de Economia Criativa conecta jovens, profissionais e empresas

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Caroline Romano
  • SEGS.com.br - Categoria: Educação
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Co.liga, parceria da OEI com Fundação Roberto Marinho, vai oferecer cursos gratuitos em áreas como Design, Artes Visuais e Música, com foco em jovens das classes C, D e E

Objetivo é unir a formação dos jovens estudantes a oportunidades de trabalho

Uma escola de economia criativa e um espaço de fortalecimento de redes, com o objetivo de conectar juventudes, profissionais e empresas. Essa é a proposta da co.liga, escola virtual de economia criativa, com acesso gratuito, para oferecer formação e inclusão produtiva de jovens em vulnerabilidade social no mercado de trabalho. O lançamento acontece no dia 12 de novembro, às 18h, no evento chamado co.ligaFEST, com a transmissão ao vivo, pela home do G1.globo.com, a partir do Museu de Arte do Rio. Com apresentação dos músicos China Ina e Negra Jaque, a live traz um pequeno festival, com várias atrações, entre clipes, dança, poesia, bate-papos , conversas, e cuja programação articula a produção cultural realizada em diversos territórios do país com debates sobre o campo da economia criativa e sua importância como possibilidade de inclusão produtiva das juventudes. A iniciativa é uma parceria da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) com a Fundação Roberto Marinho e vai mobilizar criadores, produtores de conteúdo, coletivos e empresas de todo o país.

Voltada prioritariamente para jovens das classes C, D e E, a co.liga atua nos eixos de educação, trabalho e comunidade, oferecendo conteúdo educacional desenvolvido por profissionais do mercado; mentores para apoiar a formação dos estudantes, oportunidades de trabalho oferecidas por empresas e uma comunidade de ‘co.legas’ para trocar ideias e manter-se 'co.ligado'.

Inicialmente são oferecidos 37 cursos livres de curta duração segmentados em cinco áreas da Economia Criativa – Patrimônio, Música, Multimídia, Design e Artes Visuais – e temas transversais que dão suporte à trajetória dos jovens, como empreendedorismo, línguas, cidadania e elaboração de projetos culturais. Entre as opções segmentais, estão desde fotografia, design para web e roteiro audiovisual até turismo para cidades criativas, passando por produção musical, produção de infográficos e muitos outros. Todos os cursos são online e gratuitos: cada estudante escolhe sua trajetória e acessa quando e onde puder, por celular ou computador. Faça parte da comunidade virtual do co.liga se inscrevendo no site coliga.digital e acesse os cursos a partir do dia 16 de novembro.

Conteúdo desenvolvido por nomes do mercado

O conteúdo dos cursos foi desenvolvido por nomes reconhecidos em suas áreas, como o músico e apresentador China Ina; o produtor cultural Leo Feijó, ex-subsecretário de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro; e a empresa de design e inovação FabLab Recife. A formação combina teoria e prática, de forma que o estudante possa aplicar o que aprendeu em produções e projetos individuais e coletivos, com foco no mercado de trabalho. Os estudantes recebem certificados após a conclusão dos cursos e, de acordo com a participação em atividades, poderão, posteriormente, contar com sessões de mentoria com profissionais reconhecidos pelo mercado e prestigiados pelas juventudes.

No eixo do trabalho, a escola promove a conexão dos estudantes com o mercado: empresas, gestores, produtores, desenvolvedores e empreendedores ‘coligados’ vão oferecer, na própria plataforma, oportunidades de trabalho para os estudantes, a partir de uma rede de parcerias estratégicas organizada pela co.liga. Os estudantes também poderão compartilhar seu portfólio na plataforma.

“A iniciativa da OEI no Brasil nasce a partir do reconhecimento da capacidade criativa do jovem brasileiro. Valorizar essa capacidade intelectual e criativa dos jovens, especialmente aqueles em situação de vulnerabilidade social, significa gerar oportunidades para que tenham acesso à conteúdos culturais e o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais que possibilitem a geração de novos negócios em economia criativa”, diz Raphael Callou, chefe e diretor da Representação da OEI para a Educação a Ciência e a Cultura (OEI) no Brasil.

Mais de R$ 171,5 bilhões gerados pela indústria criativa no Brasil

Callou destaca que a economia criativa, no Brasil, aumentou a geração de empregos e valores. Segundo levantamento da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) em 2017, a indústria criativa gerou R$ 171,5 bilhões (equivalente a mais de 2,6% do PIB) e teve mais de 837 mil trabalhadores oficializados. “Da mesma forma, a criatividade dos jovens é um capital social para gerar uma nova perspectiva de futuro com mais acesso à cultura e ao mercado de trabalho. Por isso, é de grande interesse da OEI estimular o papel estrutural da cultura e da economia criativa para o aprimoramento dos jovens, do país e da Ibero-América. Acreditamos, portanto, na cultura como estratégia de desenvolvimento e entendemos que é por meio da educação que teremos um ambiente mais preparado para lidar com as potencialidades da economia criativa favorecendo a inclusão e a equidade”, completa.

A escola vai ao encontro de uma juventude que, diante de desafios econômicos e sociais, muitas vezes se afasta da escola e segue em ocupações informais, mas tem energia, criatividade e capacidade de adaptação. Por isso, a co.liga não desconsidera saberes e vivências já adquiridos na prática e se adapta a uma realidade de jovens mais interessados em projetos criativos que em modelos de formação tradicionais.

"A co.liga é um sonho, de fortalecer o coletivo das juventudes brasileiras no seu processo de inserção produtiva, pelos caminhos da cultura, da arte, da inovação. Um espaço para se desenvolver, ver e ser visto, manter-se informado sobre oportunidades de trabalho e de jornadas criativas colaborativas. É um território livre, dinâmico, em que os mais jovens não são tratados como 'café-com-leite' em seus pensamentos e ações. Lugar de encontros, compartilhamento de experiências com pessoas que já são reconhecidas pelo que fazem. Um lugar de transformação. Juntos vamos fazer a roda girar", conta João Alegria, gerente geral do Laboratório de Educação da Fundação Roberto Marinho.

Comunidade conecta produtores e jovens de todo o país

A comunidade virtual da escola também vai formar um espaço de compartilhamento, reconhecimento e valorização, com uma programação cultural online que inclui debates, palestras, aulas abertas, shows, leituras e diversas atividades que ampliam a formação dos jovens. Com parcerias mobilizadoras de coletivos e instituições de várias regiões do país - como Arrastão, de São Paulo; Cecip /Oi Kabum, do Rio de Janeiro; FASE, de Pernambuco; Oficina de Imagens e Inhotim, de Minas Gerais; Jovens de Expressão, de Brasília; e TVOvo, do Rio Grande do Sul – a escola tem abrangência nacional e o objetivo de estimular os ecossistemas econômicos regionais, diminuindo as desigualdades no acesso à cultura.

“Neste período de pandemia, percebemos o quanto é significante para o jovem utilizar e se apropriar de maneira ativa de ferramentas tecnológicas e dos assuntos que estão em destaque no mercado de trabalho, mas é ainda mais importante incentivar a criação de uma rede que possa contribuir gerando e compartilhando oportunidades.” Conta Francielli Sampaio, integrante do coletivo Arrastão e do núcleo de empreendedorismo e inovação, ARRASTART.

Projeto pedagógico

O projeto pedagógico da escola está alicerçado nos princípios norteadores da Economia Criativa – diversidade cultural, inovação, inclusão e sustentabilidade -, com a intenção de proporcionar oportunidades educativas inclusivas, por meio da criatividade e da integração entre várias linguagens, recursos e pessoas.

“Apostar na Economia Criativa é uma estratégia essencial para aprender a viver e promover o desenvolvimento solidário, includente e sustentável. Educar as juventudes para a Economia Criativa é uma ação política de emancipação social e um grande passo para a superação da desigualdade brasileira, que visa qualificar os jovens brasileiros para o empreendedorismo e o exercício de ocupações da cultura, das artes, das novas mídias, das tecnologias da informação e das criações funcionais.” Expressa Cláudia Leitão, responsável pelo Projeto Pedagógico. O objetivo é apostar no papel transformador da Cultura e da Educação, construindo uma política sensível às potencialidades, valores e necessidades das juventudes que são públicos-alvo da Escola.

Programação de Lançamento da co.liga no dia 12/11

Live na home do G1, às 18h, transmitida do Museu de Arte do Rio, com apresentação de China Ina e Negra Jaque.

ABERTURA:

Co.liga - Uma escola para criativos, com João Alegria, Raphael Callou e Lucimara Letelier - coordenadora do Museu Vivo

Bate-papo:
Como fazer juntos? - Betita Valentim - Fab lab Recife (PE) + Sophia Prado - Coletivas Delas (RJ)
Memes e humor nas redes sociais - Júlio Emílio - Saquinho de lixo (SP) + Raphael vicente (RJ)
Diversidade no audiovisual - Cleissa Regina Martins (RJ) + Naina de Paula (RJ)
Games e tecnologia - Scoot Hill - Copa das Aldeias (MS) + Larissa Vitoriano - Programaria (SP)

Co.ligados
Amanda Cruz (Perifa Sustentável) e Givanildo Pereira (Favela express) - SP
Teritórios - Bela Maré - Observatório de Favelas (RJ) e Porto Digital - Proa Cultural (PE)
Museus - Paço do Frevo (PE) e Museu das ilhas (RS)
Podcast - Pretapod (RJ) e Esquizofrenoias (SP)
Rappers - Negra Jaque (RS) e Paulo Amaro (DF)
Audiovisual - Ronaldo Piovezan (DF) e Zeca Brito (RS)

Panorama com clipes, dança e poesia:
Kurt Sutil (AM)
Raidol ( PA)
Isadora Melo (PE)
Giovani Cidreira (BA)
Rap plus size (SP)
Negra Jaque ( RS)
China Ina ( SP)
Tavin ( SP )
Cia. Fusion de Danças Urbanas (MG)
Coletivoz (MG)


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