Como controlar a flacidez em esportes de alto rendimento
Especialista explica o fenômeno e como é possível freá-la.
Quando começamos a praticar uma atividade física, imaginamos que além do tônus muscular, também teremos mais disposição e um corpo mais firme, porém, a medida em que essas atividades são intensificadas e nos aproximam da alta performance, observamos um efeito contrário na pele, muitas vezes nos deparando com a flacidez, entre outros problemas com cabelo, unhas e até dentes.
O primeiro motivo e mais imediato é o emagrecimento, que devido a sua velocidade pode apresentar flacidez e ele não está associado apenas aos esportes de alto rendimento, toda pessoa que emagrece enfrenta um período de maleabilidade na pele. Algumas partes do corpo são as mais afetadas como bochecha, bumbum, entre outras regiões que são formadas por gordura.
Segundo a médica dermatologista Paula Sian, quando o assunto é atleta de alta performance há um quadro de perda de peso e desequilíbrio na alimentação. O que isso quer dizer? Muitos atletas não conseguem repor tudo o que perdem, acelerando o emagrecimento. Ou seja, a pele que estava esticada por aquela bochechinha gordinha, o bumbum que estava esticado por gordura vai sendo consumido com os treinos, não é reposto adequadamente em comparação ao gasto calórico, logo ela fica menos esticada, principalmente em esportes que não cultuam o crescimento dos músculos.
Uma outra questão é, por exemplo, quem faz atividade de muito impacto, consumo muscular ou corre muitas horas. Isso também produz fatores oxidantes afetando a qualidade do colágeno e fibras elásticas que causam envelhecimento precoce. “A maioria dos atletas preocupam-se em repor cartilagens, então vão ao médico do esporte, nutricionista, ortopedista, entre outras especialidades, e esquecem que o dermatologista é essencial, pois ele cuida da textura da pele, cabelos, unhas, o que determina muita coisa no corpo, principalmente aspectos físicos” – esclarece Paula.
O corpo tem uma inteligência de escolher o que é primário para ele. Então, vai priorizar o que é emergencial e repor aquilo que é importante para a performance, deixando em segundo plano o aspecto físico, que engloba toda a área dermatológica. “Você pode reparar a maioria dos atletas têm pele opaca, cabelo opaco, unhas quebradiças, porque todos os tecidos acabam entrando em sofrimento para que o que é extremamente necessário, ou seja, o corpo trabalha para que a massa muscular seja reposta, refeita” finaliza a médica.
A recomendação para quem quer começar atividade física ou está intensificando os treinos, é incluir como protocolo dos cuidados consultas periódicas com um dermatologista, para planejar um tratamento de prevenção e manutenção, ou até mesmo a recuperação quando já existe o quadro. Há tratamentos específicos para a firmeza como máquinas de radiofrequência, microagulhada ou ultrassom microfocado, bioestimuladores de colágeno e até suplementação via oral.
Por fim, não menos importante, porém já bem discutido é a questão da exposição ao sol. Atletas que estão expostos ao tempo tendem a acelerar o processo de desgaste da pele. Os raios solares quebram as fibras elásticas da derme, deixando-a mais flácida ao longo do tempo. Vale a pena planejar os cuidados individualizados com skin care e hidratantes com antienvelhecimento associados, já que a maturação da pele acelera nas atividades de alto impacto.
Dra. Paula Sian (Dermatologista)
Dermatologista desde 2007, Paula Sian Lopes é formada pela Faculdade de Medicina de Botucatu (UNESP), onde também fez residência em Clínica Médica e Dermatologia. Especializou-se em Farmacodermia e Dermatoses Imuno Ambientais na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e em Medicina Chinesa e Acupuntura na Associação Médica Brasileira de Acupuntura (AMBA).
Desde 2011, Paula atende em seu consultório próprio com o viés em Dermatologia clínica, estética e cirúrgica, tanto para adultos como para crianças. Além disso, a especialista realizou serviços voluntários no ambulatório de alergias da UNIFESP, de 2013 a 2017.
A médica também é escritora e acaba de lançar o “Um burnout para chamar de seu”, um livro que relata, pelo ponto de vista do paciente, como é conviver com o burnout.
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