Dia do Brigadeiro: Latas de Leite Moça vendidas em um ano equivalem a produção de +3,5 bilhões de brigadeiros de festa

O Brigadeiro faz parte dos momentos de celebração nos lares brasileiros, movimenta um mercado lucrativo e se tornou a fonte de renda de muitas mulheres empreendedoras. Segundo a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2022, cerca de 10,1 milhões de mulheres empreendem no Brasil e muitas trabalham com alimentação, especialmente doces. De acordo com Natália Goivinho, gerente de marketing consumidor da marca Moça na Nestlé, a empresa chega a vender 7 unidades de leite condensado Moça por segundo no Brasil, sendo que empreendedoras doceiras são 38% do público consumidor da marca. Mas você sabe como o doce foi criado?

Em 1945, o Brasil vivia momentos históricos - com o anúncio de uma reforma constitucional, pela primeira vez as mulheres tiveram o voto garantido e começaram a se engajar em reuniões e comícios. E foi em um desses eventos que Dona Heloísa Nabuco de Oliveira, doceira de mão cheia, apresentou “o doce do brigadeiro”: uma mistura de Leite Moça, chocolate e manteiga. O apelido foi dado em homenagem a uma das figuras públicas do país, que possuía o curioso slogan de campanha “Vote no Brigadeiro, que é bonito e solteiro!”. Assim surgiu o doce mais brasileiro de todos os tempos.

“A história do brigadeiro e do leite condensado estão interligadas. Moça Lata Original foi o primeiro produto da Nestlé lançado no Brasil em 1921. Anos depois, Moça estava presente na criação da primeira receita de brigadeiro e o sucesso é tanto até os dias atuais que, se somar as latas de Moça vendidas em um ano equivalem a mais de 3,5 bilhões de brigadeiros de festa”, conta Natália.

As empreendedoras doceiras são tão importantes para o negócio da Nestlé que até ganharam um apelido: Moceiras. E uma delas, que já contou sua história através de campanhas da marca, é a Cleonice de Andrade, que empreende desde 2016 vendendo brigadeiros. Ela começou conciliando as vendas do doce com o trabalho formal, mas em 2020 percebeu que o brigadeiro poderia se tornar sua renda principal e o sustento de sua família já que em um bom fim de semana, ela chega a vender 2 mil docinhos.

Confeiteira Cleonice de Andrade

“O brigadeiro foi o primeiro produto que aprendi a fazer e abriu portas para que eu me capacitasse e me tornasse uma confeiteira profissional. Apesar de ter vários outros produtos no meu portfólio, o brigadeiro continua sendo o carro chefe da minha empresa e corresponde a 60% do meu lucro. Por meio do brigadeiro, eu entendi qual era o meu propósito de vida que é trazer alegria para as pessoas através do doce”, conta Cleonice.

Para Natália, o avanço significativo no mercado da confeitaria mostra que, cada vez mais, as mulheres estão liderando seus próprios negócios, tomando decisões e principalmente conquistando seus sonhos através do empreendedorismo.

“O brigadeiro traz em sua história e essência o empreendedorismo feminino e impulsiona histórias de mulheres em todo o país. Temos o compromisso de continuar apoiando e inspirando essas mulheres a iniciarem essa jornada através de produtos de qualidade, repertório e parcerias para capacitação. Acreditamos que o empreendedorismo doce tem potencial para ser a grande aposta das novas gerações”, finaliza Natália.

Ficou com vontade de um brigadeirinho?

No site de Receitas Nestlé é possível encontrar diversos brigadeiros deliciosos, feitos com Moça.