Sylvamo anuncia seus resultados do primeiro trimestre de 2022

Sylvamo (NYSE: SLVM), a Empresa de Papel do Mundo, divulgou seus resultados financeiros do primeiro trimestre de 2022 com EBITDA ajustado de US＄ 187 milhões, gerando fortes ganhos e fluxo de caixa livre, e um lucro operacional ajustado de US＄ 87 milhões. A companhia projeta gerar entre US＄ 725 milhões e US＄ 775 milhões em EBITDA ajustado e US＄ 160 milhões e US＄ 180 milhões em fluxo de caixa livre este ano.

Entre os destaques do primeiro trimestre estão o lucro líquido de US＄ 26 milhões (US＄ 0,59 por ação diluída), impactado pela despesa de depreciação de US＄ 68 milhões (US＄ 57 milhões, líquido de impostos) nas operações da Sylvamo na Rússia, local onde a companhia avalia opções para sair do negócio; lucro operacional ajustado1 (não-GAAP) de US＄ 87 milhões (US＄ 1,97 por ação diluída); o EBITDA ajustado2 (não-GAAP) de US＄ 187 milhões (margem de 19,1%) e o fluxo de caixa livre3 (não-GAAP) de US＄ 73 milhões.

“Geramos fortes ganhos e fluxo de caixa livre. Esperamos continuar essa tendência e atingir os níveis de ganhos pré-pandemia, mesmo excluindo nossos negócios na Rússia. Temos a equipe certa para continuar a atender nossos clientes e superar a inflação de custos de insumos e os obstáculos da cadeia de suprimentos”, ressalta Jean-Michel Ribiéras, Presidente do Conselho de Administração e CEO da companhia.

Como destaques comerciais e operacionais do primeiro trimestre, ressaltamos a melhora no preço e no mix em US＄ 53 milhões, com diminuição do volume em US＄ 17 milhões, devido à demanda sazonal mais lenta na Europa Oriental e na América Latina. Já as operações e os custos aumentaram em US＄ 22 milhões e as despesas totais de interrupção para manutenção diminuíram em US＄ 26 milhões, em comparação ao trimestre anterior, refletindo menos interrupções planejadas para manutenção. Houve um aumento nos custos de insumos e transporte de US＄ 24 milhões, refletindo custos mais altos de madeira, energia, produtos químicos e distribuição.

Neste primeiro trimestre do ano, as margens EBITDA ajustadas para Europa, América Latina e América do Norte foram de 16%, 27% e 17%, respectivamente. Foram pagos US＄ 33 milhões em dívidas, alcançando uma relação dívida bruta/EBITDA ajustado de 2,1x. Já os lucros operacionais foram de US＄ 36 milhões na Europa, registrando ganhos maiores por conta dos preços médios de venda mais altos e as interrupções para manutenção planejadas; US＄ 40 milhões na América Latina, com ganhos menores pelos preços médios de venda e insumos mais altos e impacto cambial desfavorável; e de US＄ 65 milhões na América do Norte.

“Continuaremos criando valor para alcançar nossa visão de ser o empregador, fornecedor e investimento preferidos, baseando nossa estratégia em três pilares: excelência comercial, excelência operacional e disciplina financeira. A demanda global continua a se fortalecer na maioria das regiões, nossos volumes permanecem fortes, operando em plena capacidade. Também continuamos a realizar o benefício dos aumentos de preços anteriores, que permitiram que o preço e o mix superassem os aumentos de custo de insumos e nossas instalações operaram bem em um ambiente desafiador de cadeia de suprimentos, superando a inflação de custos de insumos e os obstáculos da cadeia de suprimentos. Mais importante ainda, continuamos cuidando uns dos outros e de nossos clientes”, comenta Ribiéras.

Para o segundo trimestre de 2022, a perspectiva é a melhora do preço e mix entre US＄ 60 milhões e US＄ 65 milhões (US＄ 50 milhões e US＄ 55 milhões, sem a Rússia), resultando na realização contínua de aumentos de preços anteriores em todas as regiões. O volume deverá diminuir entre US＄ 10 milhões e US＄ 15 milhões, permanecendo estável sem considerar a Rússia, com volume sazonalmente mais forte na América Latina, compensando interrupções para manutenção na América do Norte.

As operações e os custos deverão aumentar entre US＄ 10 milhões e US＄ 15 milhões (US＄ 5 milhões a US＄ 10 milhões, sem a Rússia). Já os custos de insumos e transporte devem aumentar entre US＄ 15 milhões e US＄ 20 milhões (US＄ 10 milhões a US＄ 15 milhões, se não for considerara a Rússia), principalmente por conta dos preços elevados do gás natural na América do Norte e do diesel, que afetam a entrega de fibras na América Latina.

As despesas totais de interrupção para manutenção devem aumentar em US＄ 25 milhões (US＄ 15 milhões, sem a Rússia). Além disso, há a projeção de US＄ 8 milhões em custos relacionados aos contratos de serviço de transição no trimestre e US＄ 15 milhões de custos únicos (os custos dos contratos de serviço de transição não estão incluídos no EBITDA ajustado e os custos únicos não estão incluídos nos ganhos EBITDA ajustado e operacional ajustado).

“Somos impulsionados por nosso valor mais importante de sempre fazer as coisas certas, do jeito certo, pelas razões certas, portanto, tomamos a decisão de sair da Rússia. Faremos isso de maneira ordenada e estamos realizando um processo para vender nossa empresa russa. Estamos trabalhando para chegar a um acordo e planejamos concluir esse processo prontamente, incluindo obter a aprovação de nosso conselho de administração, bem como as aprovações governamentais necessárias para executar uma transação”, finaliza Ribiéras.

Webcast sobre ganhos

A empresa realizou ontem (11) um webcast para discutir os lucros e as condições atuais do mercado. O replay está disponível em no site para investidores por um ano e, por telefone, por 90 dias. Para ouvir o replay por telefone, ligue para +1-855-859-2056 e use o número de ID: 3782388.

Sobre Sylvamo

Sylvamo Corporation (NYSE: SLVM) é a empresa mundial de papel, com fábricas na Europa, América Latina e América do Norte. Nossa visão é ser o empregador, fornecedor e o investimento preferido. Transformamos recursos renováveis em papéis dos quais as pessoas dependem para educação, comunicação e entretenimento. Com sede em Memphis, no Tennessee, empregamos mais de 7.500 profissionais. As vendas líquidas de 2021 foram de US＄ 3,5 bilhões.

No Brasil, a Sylvamo emprega cerca de 3 mil pessoas. São três unidades industriais, localizadas em Mogi Guaçu (SP), Luiz Antônio (SP) e Três Lagoas (MS), que produzem mais de 1 milhão de toneladas de papel não revestido por ano, além de mais de 100.000 hectares de florestas de eucalipto e vegetação nativa no Estado de São Paulo, que fornecem uma fonte sustentável de fibra de madeira de alta qualidade.