SITAWI capta R$ 1 milhão em 48 horas para negócios da Amazônia
Montante viabilizou 100% da captação em rodada de investimento para cooperativa do Tocantins que beneficia frutas. Ainda está aberta oportunidade de aplicação com 9% de rentabilidade ao ano na COOPAVAM, para ampliar a compra e produção da castanha do Pará na região amazônica
Lançada na última terça-feira (19), a 7ᵃ Rodada de Empréstimo Coletivo, realizada pela SITAWI Finanças do Bem, captou em 48 horas cerca de R$ 1 milhão, viabilizando o financiamento de um dos dois negócios de impacto socioambiental que foram abertos para receber investimentos. A COFRUTA – cooperativa de extrativistas do Tocantins que atua na produção e beneficiamento de frutas, polpas, geleias, sucos, xaropes e doces – atingiu 100% dos R$ 400 mil que serão investidos para o beneficiamento de matéria-prima e formação de estoque.
Segue aberta a oportunidade de investimentos na Cooperativa dos Agricultores do Vale do Amanhecer (COOPAVAM), cooperativa do Mato Grosso que faz o beneficiamento e comercialização da castanha do Pará que está pleiteando um total de R$ 1 milhão e já atingiu mais de 61% deste valor. O investimento tem rentabilidade de 9% ao ano e repagamento em 36 meses, com o pagamento de parcelas mensais referentes ao principal mais os juros após um período inicial de 3 meses de carência. Para investir na COOPAVAM, basta o investidor se cadastrar no site da Plataforma de Empréstimo Coletivo da SITAWI, que recebe valores a partir de R$ 10.
O valor pleiteado pela COOPAVAM será destinado para ampliar a compra de castanha e, consequentemente, aumentar a sua produção para atender à crescente demanda do mercado. Com atuação no noroeste do Mato Grosso, a cooperativa tem indústria própria no município de Juruena (MT), processando e comercializando produtos derivados da castanha com certificação orgânica, 100% naturais e nativos, como as castanhas in natura e secas, farinha e óleo de castanha.
A organização conta com 68 cooperados e, para compra da matéria-prima, possui uma parceria com povos indígenas que fazem o cultivo sustentável da castanha. A parceria tem como base o comércio justo e hoje são mais de 400 extrativistas divididos em 6 etnias (Apiaká, Kayabi, Munduruku, Cinta Larga, Zoró e Suruí Paiter). O preço pago pela castanha é mais que o dobro do preço praticado por atravessadores. Em 2020, por exemplo, enquanto os atravessadores pagaram R$2,50 pelo quilo da castanha com casca, a cooperativa pagou R$6,00. Além disso, a atividade da cooperativa contribui para a preservação de 1,5 milhão de hectares de terras indígenas e 7,2 mil hectares de Reserva Legal Comunitária do Assentamento Vale do Amanhecer.
Em 2020, a COOPAVAM expandiu seu portfólio e fez sua primeira venda no mercado internacional, com dois contêineres de castanha para a empresa Gebana, da Suíça, por meio do parceiro P4F. A cooperativa busca agora certificação internacional Fairtrade. Atualmente a cooperativa possui 25 clientes, sendo que os quatro principais são: Gebana, Natura, Carrefour e Jasmine, que representam 92% da receita.
A Plataforma de Empréstimo Coletivo é realizada pela SITAWI Finanças do Bem e tem como parceiro estratégico o Instituto Sabin. A Rodada Amazônia é uma iniciativa da Plataforma Parceiros Pela Amazônia (PPA) e tem como parceiros e financiadores a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e o Instituto Humanize. A Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ), Agência Alemã de Cooperação Internacional, do governo alemão, é o apoio institucional, por meio do Projeto Finanças Brasileiras Sustentáveis (FiBraS), iniciativa implementada pela Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH com apoio do Ministério da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento (BMZ) da Alemanha.
Como investir
Para participar, é necessário realizar um cadastro e depois escolher o(s) negócio(s) apoiado(s) em que vai investir. A pessoa faz a reserva de investimento e, para confirmar, deve realizar uma TED ou gerar um boleto para pagamento referente ao investimento. Após a conclusão da captação, são emitidos os contratos de empréstimo entre as partes e o investidor recebe o título intitulado de 3CB (Certificado de Cédula de Crédito Bancário), que comprovam o investimento.
Após um período inicial de 3 meses de carência, os investidores recebem o valor do investimento durante 33 meses, com o pagamento de parcelas mensais referentes ao principal mais os juros.
Toda a operação é realizada em parceria com a MOVA, a primeira fintech de Peer-to-Peer Lending aprovada e supervisionada pelo Banco Central na forma de Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP). A SEP cria uma ponte direta entre investidores e quem busca financiamento, eliminando a necessidade de um banco e cortando custos. Ao longo do contrato, os investidores recebem informações atualizadas, como o monitoramento e um relatório do impacto socioambiental dos negócios investidos, suas finanças e negócios.
Sobre a SITAWI
A SITAWI Finanças do Bem é uma organização sem fins lucrativos fundada em 2008 com a missão de mobilizar capital para impacto socioambiental positivo. Pioneira no desenvolvimento de soluções financeiras para impacto, já mobilizou mais de R$ 242 milhões para impacto socioambiental, sendo o investidor de impacto mais ativo do Brasil, com 68 transações e mais de 35 negócios apoiados.
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