TV conectada: evolução e tendências para marcas e audiência

Somente de janeiro a abril de 2020, de acordo com dados da Comscore, o alcance de serviços de OTT (Over The Top, com transmissão de conteúdo de vídeo por meio da internet para diferentes devices) aumentou 5% para serviços por assinatura, chegando a 62,3 milhões de usuários; e 9% para serviços financiados por publicidade, atingindo 58,5 milhões. No Brasil, o crescimento segundo a empresa foi de 9,5% entre abril de 2019 e o mesmo mês deste ano.

Segundo a última pesquisa TIC Domicílios, referente ao ano de 2019, 71% das casas brasileiras já possuem internet, chegando a 99% na classe A, 95% na classe B e 80% na classe C. Mesmo na área rural do Brasil, a penetração de internet já passa de 50%, mesmo índice de penetração em residências das classes DE. O volume de TV conectada apresentou uma evolução de 7 pontos percentuais, chegando a 37% do total de domicílios no País.

Só no Brasil, a MetaX Software está presente em mais de 5 milhões de dispositivos, atingindo 10 milhões de usuários e gerando mais de 150 milhões de impactos diários em telas grandes. Como líder global de publicidade e dados em CTV, a empresa traz aqui as 5 Principais Tendências sobre a TV Conectada do Futuro, mostrando essa mudança de comportamento e indicando como anunciantes, agências e produtores de conteúdo podem, neste ano, explorar de forma mais criativa e efetiva a publicidade nas telas grandes conectadas.

CTV É O CENTRO INTERATIVO DA CASA

Atualmente, cerca de 94% das TVs vendidas no Brasil já são smart TVs, garantindo um crescimento exponencial de CTV no país. Com o avanço da internet das coisas e das ferramentas oferecidas pelos aparelhos, a TV será, cada vez mais, um hub de tudo que envolve o consumo de conteúdo e interatividade dentro da casa, aumentando ainda mais as possibilidades de presença das marcas.

“Muitas TVs saem de fábrica hoje com assistentes de voz, além de opções que garantem que elas se mantenham 100% do tempo ligadas e com funções bem além do conteúdo linear. Muita gente já utiliza para ampliar a tela de seus smartphones ou computadores, para navegar nas plataformas de streaming musical e até como decoração. Com mais devices conectados, a CTV será um centralizador da interação com os demais aparelhos”, analisa Vanessa Delgado, vice-presidente de negócios da MetaX.

NOVO COMPORTAMENTO

Muitas pessoas tiveram, no último ano, um primeiro contato com a TV on demand, seja por meio de plataformas do chamado AVOD (Advertised Video On Demand, com acesso gratuito e viável por veiculação publicitária), como YouTube; ou SVOD (Subscription Video On Demand, com pagamento por assinatura), como Netflix e Amazon Prime. Outros intensificaram esse consumo, especialmente por passarem mais tempo em casa diante do cenário global trazido pela COVID-19.

Mesmo com o retorno gradual ao “antigo normal”, esse comportamento de consumo deve se manter ativo e em níveis ainda crescentes, já que se encaixa perfeitamente na dinâmica atual de ter acesso ao que queremos e quando queremos – e principalmente em telas grandes.

“Não estamos mais presos a uma grade linear de programação. Com o avanço do acesso a dados, internet e diversas opções que transformam nossos televisores em TVs conectadas, a gente se acostuma fácil com o benefício de poder escolher o que assistir e em que momento, gerando um novo ecossistema de opções para que marcas se comuniquem com essa audiência”, diz Vanessa.

AUDIÊNCIA MASSIVA + SEGMENTAÇÃO

A TV conectada une o melhor da mídia televisiva, especialmente a atenção atraída e qualidade de imagem em telas grandes; com os benefícios da mídia digital, como segmentação e mensuração. Com isso, é possível ter um enorme impacto, investindo em um grande número de impressões, mas com muito mais controle e assertividade, além de garantir uma visão mais clara sobre os resultados.

“A CTV tem uma audiência premium e, mesmo assim, abrange um público cada vez mais plural no Brasil. Com isso, oferece ferramentas para garantir um maior engajamento, maior cuidado com brand safety e volume de entrega, visando awareness e construção de marca; ao mesmo tempo em que traz opções de segmentação por cidade, estado, horário e até elementos como tipo de conexão, dispositivo e budget”, reforça Vanessa.

MENOS INTRUSIVA E INTERRUPTIVA

Ao contrário do que possa parecer para aqueles com menos intimidade com a CTV, a mídia traz opções que evitam ao máximo a interrupção da experiência de consumo do público, com opções pensadas de forma estratégica para impactar a audiência em momentos, duração e formatos que não sejam consideradas intrusivas.

“Os formatos oferecidos pela MetaX levam as mensagens ao usuário de forma leve e estratégica, sem interromper o conteúdo que ele tenha escolhido assistir. Mesmo assim, impacta a audiência de forma altamente efetiva, além de trazer opções que reforçam o posicionamento das marcas e com que tenham mais tempo com o consumidor (time earned)”, destaca Vanessa.

CRIATIVIDADE POTENCIALIZADA

Por unir a grande visibilidade das mensagens com diferentes opções de interatividade, a TV conectada dá grande espaço para a criatividade, desde a adaptação em tempo real de peças e estratégias ao desenvolvimento de projetos que envolvam integração de mídias e devices, geração de leads, construção de marca e efetividade de venda.

“Por ter diferentes formatos de peças, estáticas e interativas, a CTV não só permite como incentiva o desenvolvimento de soluções criativas. É possível fazer algo extremamente simples, como veicular um vídeo curto ou banner, ou traçar uma estratégia que leve o usuário a ter maior contato com a marca, através de peças clicáveis como vídeos mais longos, sem determinação de minutagem, que podem ser webséries, branded content, demonstração de um produto ou serviço. Além de levar o usuário ao smartphone, por QR codes, onde pode concluir sua compra. Como estamos falando de um sistema baseado em tecnologia e dados, é possível desenvolver soluções personalizadas. É como se você pudesse moldar as entregas da TV aberta como você quiser, com os benefícios da entrega para o ambiente digital e com muito menos interrupção”, finaliza Vanessa.