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Instituto RME e Ministério Público de São Paulo selam acordo em prol das vítimas de violência doméstica

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Silvana Inácio
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Mulheres poderão desenvolver autonomia profissional e financeira por meio do programa Ela Pode

O Instituto Rede Mulher Empreendedora - RME e o Ministério Público do Estado de São Paulo acabam de formalizar um termo de cooperação que beneficiará mulheres em situação de violência doméstica e familiar. A assinatura do termo de cooperação aconteceu na última sexta-feira, 20/11, entre Ana Fontes, Presidente e Fundadora da Rede Mulher Empreendedora e do Instituto RME, e o Procurador-Geral de Justiça do Estado de São Paulo, Mário Luiz Sarrubbo.

Visando a autonomia financeira e pessoal dessas mulheres, os órgãos promoverão capacitações gratuitas por meio do Ela Pode, programa criado pelo Instituto RME com o apoio do Google. A iniciativa sem fins lucrativos procura impactar mulheres que desejam ingressar no mercado de trabalho e iniciar ou expandir um empreendimento.

O Ela Pode, que começou em 2019 inspirado no Women Will, projeto do Cresça com o Google, deve chegar ao final deste ano capacitando mais de 135 mil mulheres em todo o país. Nesse período, o programa contou com mais de 200 voluntárias, multiplicando conteúdos ligados à comunicação, liderança, negociação, finanças, networking, marca pessoal e ferramentas digitais.

Caminhos para a solução de um problema estrutural

Violência física, psicológica, sexual, patrimonial e moral são os cinco tipos de violência doméstica previstas na Lei Maria da Penha, n° 11.340/06. Elas são praticadas e sofridas dentro do ambiente familiar por um membro da família que viva com a vítima.

Muitas vezes, a situação de dependência financeira e emocional gera insegurança e dificulta o rompimento do ciclo que vitima cada vez mais mulheres no país. Para Marina Gurgel, Gerente Executiva do Instituto RME, a assinatura do termo soma esforços para mudar este cenário. "Este acordo é fundamental para impactar, melhorar e até salvar a vida dessas mulheres, que já passaram por uma situação traumática de violência", afirmou.

Dados do Núcleo de Gênero coletados em parceria com o Centro de Ajuda Operacional Criminal do Ministério Público paulista mostraram que de fevereiro a março de 2020, por exemplo, houve um aumento de quase 30% das medidas protetivas de urgência e de 51,4% de prisões em flagrante por descumprimento de medidas protetivas comparado ao mesmo período do ano anterior.

Em um primeiro momento por conta do isolamento social, decorrente da pandemia com a COVID-19, as oficinas devem acontecer virtualmente, mas há previsão de vagas presenciais conforme disponibilidade e, claro, evolução no combate ao vírus.

"Acreditamos que autonomia econômica, ou seja, a mulher ser dona do próprio dinheiro, é essencial para que elas saiam desse ciclo de violência, então o nosso acordo vai ser importante para que elas se capacitem, recuperem a autoconfiança e consigam buscar renda", finaliza Ana Fontes.

Sobre o Instituto RME

O Instituto RME, criado em 2017, é o braço social da Rede Mulher Empreendedora - RME e está apoiado em valores como igualdade de gênero, oportunidade para todos, educação, capacitação acessível e colaboração social. O foco é capacitar mulheres em situação de vulnerabilidade social em todo o Brasil e ajudá-las a conseguir autonomia sobre suas vidas e seus negócios.


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