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Nearshore: Nova tendência do setor logístico?

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Debora Freire
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Para a Asia Shipping, conceito pode ganhar espaço nos próximos anos como forma de evitar a quebra da cadeia logística

A pandemia chacoalhou o mercado de comércio exterior e fez vários players repensarem a logística internacional. A dependência exclusiva da China como o principal fornecedor, somada à nova realidade de custos dos fretes, provocou questionamentos e reacendeu a pauta de nearshore como forma de evitar a quebra da cadeia logística e garantir preços mais competitivos.

Muito utilizado pelas empresas de tecnologia, o termo nearshore consiste na terceirização de serviços de TI em países estrangeiros, mas com características em comum, se beneficiando de aspectos culturais e de fusos horários similares. Assim, um centro de delivery instado no México pode atender perfeitamente as demandas de outros países latino-americanos e dos Estados Unidos.

Mas como este conceito se aplicaria ao mercado de supply chain e em qual velocidade? De acordo com Rafael Dantas, diretor comercial da Asia Shipping, este movimento pode acontecer no prazo de dez anos, envolvendo investimentos superiores a US$ 1 trilhão de dólares dos principais importadores mundiais. As empresas que optarem pelo nearshore terão que reunir Know-how e tecnologia de ponta para propiciar fluidez, eficiência e segurança que os processos logísticos requerem.

Segundo o executivo, o nearshore está na pauta do setor e pode ser uma tendência a partir do momento que os investimentos saírem do papel. A principal vantagem seria contar com fábricas regionalizadas para atender uma demanda local, evitando rupturas na cadeia logística, como ocorreu com a China durante a pandemia de Covid-19.

Depois de praticamente parar em 2020, o país asiático retornou a toda velocidade em 2021 para atender a hiper demanda global, provocando um estrangulamento na capacidade de fornecimento de energia, que forçou o governo a religar usinas já desativadas. O cenário agravou-se com a escassez de matéria-prima, aumento demasiado dos fretes, falta de espaço nos contêineres e atraso nas entregas das mercadorias.

Se antes o envio de um contêiner de 40 pés da China para o Brasil custava US$ 1.500, o preço do frete atingiu mais de US$ 15 mil, em 2021, se estabilizando no patamar mais alto (cerca de US$ 10 mil no início deste ano). Outro episódio que agravou a situação foi o bloqueio do Canal de Suez durante seis dias, após um navio porta-contêineres encalhar no local. Mesmo com a resolução do problema, os reflexos do episódio perduraram por alguns meses, com gigantescos atrasos. Ainda no ano passado, com o avanço da variante Delta, a China fechou parcialmente alguns portos, como o de Ningbo-Zhoushan, o terceiro mais movimentado do mundo.

Com o surgimento de novos casos da variante ômicron e com a política de tolerância zero do governo chinês em relação à Covid, alguns especialistas não descartam o fechamento de outros portos, o que pode impactar novamente as cadeias de suprimentos globais. “As rupturas devem acontecer após o Ano Novo chinês, comemorado no final de janeiro, quando as pessoas se reúnem e pode haver disseminação do vírus. O feriado chinês deve ser um marco. A logística só vai se normalizar depois que a situação da Covid se normalizar. Se a pandemia continuar, os problemas também devem persistir”, destaca Rafael Dantas.

Segundo o executivo, a ideia principal do nearshore, conceito que ganhou relevância nas últimas semanas, é descentralizar a dependência de um único país, especialmente em cenários de incerteza. Porém é um processo que deve ocorrer gradualmente, pois os “desbravadores” terão que solucionar problemas políticos e de infraestrutura regionais, além de promover investimentos consideráveis em tecnologia e formação de mão de obra especializada para desenvolver uma nova cultura de comércio exterior. “Diante de tal desafio, coloco dois pontos para reflexão: O mercado logístico mundial está preparado para o nearshore? Modismo, fogo de palha ou tendência a médio e longo prazo?”, questiona o executivo.

Sobre a Asia Shipping

Criada em Santos em 1996, a Asia Shipping é uma multinacional brasileira que atua na gestão de processos logísticos de mercadorias tanto na importação quanto na exportação, utilizando diversos modais como aéreo, marítimo e rodoviário. Além disso, a companhia também é especializada em Inteligência Fiscal e Tributária, Desembaraço Aduaneiro, Seguros de cargas e Inspeções.

Em 2021, a Asia Shipping comemora 25 anos de existência como maior integradora logística da América Latina e a única da região presente no Ranking dos 50 maiores agentes de carga do mundo. Também foi certificada pelo Great Place to Work como uma das “Melhores Empresas para se Trabalhar” no Brasil. A companhia está em 11 países, com 39 escritórios no mundo -- 10 no Brasil -- e mais de 1.000 colaboradores. A empresa aderiu ao Programa Brasileiro de Operador Econômico Autorizado, o OEA, e ao Pacto Global da ONU.


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