Setor de seguros se prepara para enfrentar os principais riscos de 2026
Por Rodrigo Fujita, vice-presidente de Capacidades e Portfólio da Seguros SURA
Com a chegada de 2026, é importante começarmos a olhar para as tendências e os desafios do mercado. É sabido que o cenário global, com questões climáticas, políticas e de comportamento, passa por transformações rápidas e profundas, que redefinem riscos e oportunidades em diferentes frentes. Nesse contexto de mudanças constantes, o desafio do setor de Seguros, principalmente, não é apenas sobreviver, mas adotar uma abordagem consultiva e de prevenção, além de reparação de danos.
O relatório de megatendências da Seguros SURA (2025) já aponta essas projeções. Para o próximo ano, a personalização e flexibilidade serão chaves para atender a uma sociedade que busca proteção para todos os seus membros, sejam humanos ou não.
As mudanças demográficas indicam um cenário de população global mais envelhecida e de configurações familiares cada vez mais diversas. Esse movimento amplia a demanda por soluções de seguros de vida que vão além da cobertura em caso de óbito. Cresce a busca por proteção contra doenças graves, invalidez e por suporte financeiro que viabilize uma longevidade ativa. Ao mesmo tempo, a maior atenção à saúde mental e ao bem-estar abre espaço para novos produtos e serviços. Essa necessidade de proteção integral se estende aos animais de estimação, cuja presença cada vez mais comum nos lares também impulsiona a demanda por seguros para pets.
Paralelamente às mudanças sociais, a “re-evolução tecnológica contínua” aponta para um ambiente ainda mais hiperconectado e impulsionado pela Inteligência Artificial. Essa modernização otimiza toda a cadeia do seguro, da subscrição à regulação de sinistros, e permite a realização de análises preditivas que ajudam a antecipar riscos de forma proativa. Contudo, isso traz à tona a importância da tecnoética: equilibrar o avanço tecnológico com a responsabilidade de garantir a privacidade dos dados e a transparência dos algoritmos torna-se um pilar central. Nesse cenário, avança também a necessidade de proteger ativos intangíveis, que hoje representam grande parte do valor das empresas.
Se por um lado os riscos se tornam digitais, por outro, eles se materializam de forma cada vez mais intensa no ambiente físico. A transformação ambiental global e o novo Planejamento Urbano impõem desafios urgentes.
O aumento de eventos climáticos extremos, por exemplo, exigirá do mercado de seguros uma atuação mais ativa na adaptação e na mitigação de riscos. Isso inclui a ampliação dos produtos paramétricos, baseados em gatilhos previamente definidos, e o desenvolvimento de soluções para infraestruturas sustentáveis e projetos de energia renovável.
No ambiente urbano, ganham relevância a proteção de modais de micromobilidade, a cobertura de redes inteligentes e a contribuição para a saúde pública em cidades cada vez mais densas. O setor tem a oportunidade de evoluir de um papel indenizatório para um fomentador de práticas sustentáveis, por meio de incentivos e uma precificação diferenciada que favoreça ações mais verdes.
Em síntese, o futuro do setor exige adaptabilidade, inovação tecnológica e uma visão mais integrada dos riscos. O sucesso estará na transição de um modelo reativo para uma atuação proativa e estratégica. Ao abraçar essas transformações, o setor reafirma seu papel como guardião da estabilidade e facilitador da resiliência, oferecendo mais segurança a indivíduos, empresas e à sociedade.
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