Início do negócio: como evitar erros que travam empresas logo no começo
Veja dicas para que a sua empresa passe o primeiro mês com saúde financeira e foco no crescimento, segundo a Confederação de Jovens Empresários
O Brasil bateu recorde de abertura de pequenos negócios em 2025, cerca de 4,6 milhões de novos pequenos negócios entre janeiro e novembro, segundo o Sebrae, mas uma parte dessas empresas enfrenta dificuldades logo no primeiro mês de operação. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que, fora do universo dos MEIs, uma em cada quatro empresas que geram emprego não chega ao primeiro ano. Para a Confederação Nacional de Jovens Empresários (CONAJE), decisões mal calculadas nos primeiros 15 dias explicam boa parte dessas falhas.
Para Fábio Saraiva, presidente da CONAJE, o problema não é falta de vontade de empreender, mas sim falta de preparo para atravessar o primeiro mês. “Rotinas mínimas de gestão evitam que o negócio paralise no primeiro mês. Atenção aos detalhes burocráticos, dedicação diária e organização são as principais tarefas para manter a operação viva, o caixa respirando e o cliente comprando”, explica.
A entidade mapeou os erros mais comuns cometidos por empreendedores nos primeiros 15 dias da operação. Confira como evitá-los:
1. Falta de planejamento no fluxo de caixa de janeiro
Muitos empresários se empolgam com as vendas de dezembro, mas esquecem que janeiro é um mês naturalmente mais fraco, com impostos, férias e consumidores endividados. Sem planejar a queda nas vendas e os custos extras, o empresário pode enfrentar dificuldades financeiras logo nos primeiros dias do ano.
2. Misturar finanças pessoais e da empresa
É comum no início misturar recursos pessoais e empresariais, o que pode gerar confusão financeira e colocar o negócio em risco. A solução é organizar o caixa da empresa e utilizar somente os recursos destinados às tarefas corporativas.
3. Estoque mal dimensionado
As sobras no estoque de produtos sazonais (como itens natalinos), ou a falta de mercadoria para venda é um erro comum e grave em diversas empresas, principalmente no início das atividades. Calcular com precisão as estimativas de saída dos produtos, de acordo com a demanda, facilita o fluxo e a rotatividade das mercadorias.
4 Não considerar os custos extras de início de ano
Os custos com décimo terceiro, férias e reajustes de aluguel, entre outros, são muitas vezes ignorados pelos empreendedores. Desconsiderar essas despesas pode levar à falta de capital de giro e comprometer a operação do negócio.
5. Usar as vendas de dezembro como referência para todo o ano
Dezembro é o mês de maior gasto dos consumidores, mas não é representativo de todo o ano. Utilizar as métricas de dezembro como padrão pode gerar decisões equivocadas para os próximos meses. O ideal é criar uma média entre períodos de alta e baixa no faturamento.
6. Não validar o público e o produto antes de abrir o negócio
Muitos empreendedores abrem a empresa sem testar a demanda do produto ou serviço, principalmente durante períodos de grande procura, como o Natal. Com isso, muitos percebem que o produto não tem demanda ou que o público não é o esperado logo após o primeiro mês de operação.
7. Falha na contratação e treinamento da equipe
Contratar sem planejamento e não investir no treinamento da equipe pode gerar impactos negativos na reputação da empresa logo no início. O atendimento ruim e a falta de organização nos primeiros dias podem afastar os primeiros clientes.
8. Falta de estratégias de retenção após um bom início
Algumas empresas se concentram apenas nas vendas iniciais, mas não criam estratégias de retenção para fidelizar clientes. É preciso pensar no longo prazo e não depender apenas do pico de vendas do início.
9. Marketing irregular
Investir em marketing massivo no início e depois parar ou reduzir o ritmo pode prejudicar a visibilidade e o crescimento do negócio. A manutenção de uma presença contínua é crucial para manter o fluxo de clientes.
10. Subestimar a burocracia e abrir o negócio tarde demais
Esperar demais para abrir o negócio pode prejudicar o início das operações, especialmente em períodos de final de ano, quando muitos órgãos públicos trabalham em ritmo reduzido.
“Rotinas mínimas de gestão evitam que o negócio paralise no primeiro mês. Atenção aos detalhes burocráticos, dedicação diária e organização são as principais tarefas para manter a operação viva, o caixa respirando e o cliente comprando”, finaliza.
Sobre a Conaje
A Confederação Nacional de Jovens Empresários (Conaje) é uma entidade sem fins lucrativos que atua há 25 anos no fomento ao empreendedorismo e na capacitação de jovens lideranças empresariais. Está presente em 17 estados e reúne mais de 15 mil jovens empresários. Com 20 movimentos locais ativos, a Conaje promove ações voltadas à formação de lideranças, à geração de negócios e ao fortalecimento de políticas públicas para o desenvolvimento de micro e pequenas empresas. Entre os projetos de maior relevância da entidade estão o Feirão do Imposto, o Conaje Capacita, a Semana Global do Empreendedorismo e o Concurso Nacional de Startups. A Conaje também representa o Brasil em instâncias como BRICS Jovem, FIJE (Federação Ibero-Americana de Jovens Empresários), Mercosul Jovem e G20, na articulação de pautas do empreendedorismo nacional para o cenário internacional.
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