Pressa e promoções impulsionam golpes de Natal, alerta a EXA

O golpe de Natal raramente se apresenta como um golpe. Ele costuma chegar disfarçado de promoção imperdível, mensagem urgente ou aviso de pagamento pendente, aproveitando um contexto específico: poucos dias, muitas compras e decisões tomadas no impulso.

“O Natal reúne exatamente os elementos que os criminosos procuram, que são grande fluxo de consumidores, senso de urgência, excesso de promoções e operações financeiras concentradas em um curto período”, afirma Laura Rocha Barros, Vice-presidente de Produtos e Marketing da EXA, maior ecossistema de segurança digital do país.

Segundo levantamento da própria empresa, realizado com 1.545 pessoas de todas as regiões do país, mais de 40% dos brasileiros já foram vítimas de algum tipo de incidente digital, como golpes financeiros, tentativas de fraude ou invasões de contas. Em datas de alto consumo, como o Natal, especialistas alertam que essas tentativas se multiplicam, ganhando escala e sofisticação.

Para Laura, o principal risco está na aparência de normalidade. “O golpe de Natal quase nunca parece criminoso. Ele se parece com uma loja conhecida, um link de rastreio, um Pix pendente ou uma mensagem que chega no momento em que a pessoa já está comprando”, explica.

Nesse cenário, os golpes mais comuns envolvem links falsos de lojas conhecidas, pedidos de pagamento com urgência, QR Codes adulterados, mensagens simulando bancos ou empresas de logística e promoções que pressionam o consumidor a agir rapidamente.

Mais do que seguir um manual de regras, Laura reforça a importância de verificar antes de agir. Pequenas pausas para checagem podem evitar prejuízos financeiros e vazamento de dados pessoais.

Entre os cuidados recomendados estão desconfiar de mensagens que criam urgência excessiva, confirmar links, Pix, boletos e QR Codes antes de pagar, além de evitar redes Wi-Fi públicas para transações financeiras, usar meios de pagamento que ofereçam mais camadas de segurança e reduzir limites de transação durante períodos de compras intensas.

Para reduzir riscos nesse ambiente, a EXA aposta em soluções integradas de proteção digital, que ajudam o consumidor a validar informações em tempo real. Um exemplo é a EVA, agente de inteligência artificial da EXA disponível no WhatsApp, que permite checar links, QR Codes, Pix e mensagens suspeitas antes que o usuário conclua uma ação.

“O maior aliado do consumidor hoje é a informação no momento certo. Não se trata de comprar menos, mas de comprar com consciência digital”, conclui Laura.

Sobre a EXA

Nascida em 2022, a EXA oferece um ecossistema completo de proteção digital com serviços de segurança para celulares, contas bancárias, dados e armazenamento em nuvem disponíveis para empresas e usuários finais de forma integrada, descomplicada e acessível. O portfólio de produtos inclui aplicativos focados em segurança digital, VPN, Cloud, checagem de QR Code, antivírus e seguros com tecnologia.

Em 2024, a EXA recebeu um aporte de R$ 160 milhões captados via Grupo FS, maior holding brasileira de cibersegurança, para o desenvolvimento e distribuição de soluções tecnológicas que garantam um ambiente digital seguro e confiável.