Quase 80% das PMEs prometem agir, mas apenas 25% buscam orientação sobre a Reforma Tributária
Sondagem da Omie revela falta de preparo entre e aponta papel estratégico da contabilidade na adaptação às novas regras
A proximidade da fase de alíquotas-teste da Reforma Tributária, prevista para janeiro de 2026, ainda encontra grande parte das micro e pequenas empresas brasileiras em compasso de espera. A nova edição da “Sondagem Omie das Pequenas Empresas” revela que 57% dos entrevistados não conseguem mensurar os efeitos das mudanças em seus negócios e 75% ainda não receberam qualquer abordagem de seus contadores sobre o tema.
O levantamento ouviu 443 empreendedores entre 12 e 24 de agosto deste ano e mostrou que, embora 77% afirmem que pretendem avaliar os impactos da Reforma Tributária nos próximos 12 meses, apenas um em cada quatro já participou de evento ou reunião organizada pela contabilidade. A maior parte das empresas (53%) reconhece que será essencial investir em serviços contábeis mais consultivos.
Para Aurora Suh, CRO da Omie, empresa de tecnologia e gestão empresarial, os dados são um alerta para a ação imediata. “A Reforma Tributária já deixou de ser um tema futuro e passou a ser uma urgência. O pequeno empresário precisa se preparar agora para não comprometer sua operação em 2026. É um momento em que a contabilidade deve assumir protagonismo e atuar como parceira estratégica”, explica.
A executiva reforça ainda que há uma oportunidade para os profissionais de contabilidade e para os empreendedores não é só cumprir regras. “Os contadores que adotarem um papel consultivo estarão em posição privilegiada, já que podem gerar valor real ao orientar sobre eficiência tributária e planejamento financeiro, enquanto empresas precisam repensar seus modelos de negócio e encarar as mudanças como oportunidade de transformação”.
Adiar análise da Reforma pode custar caro
O estudo também mostra que parte relevante dos empresários ainda adia a análise, com 15% planejando só avaliar os efeitos da Reforma a partir de 2027, após a implementação integral da CBS, e 8% apenas a partir de 2029, quando está prevista a entrada do IBS. Para Felipe Beraldi, economista da Omie, esse atraso é arriscado. “A Reforma é complexa, terá impactos distintos por setor e exigirá ajustes de gestão. Quem se antecipar poderá transformar o desafio em vantagem competitiva.”
Segundo o economista, a sondagem evidencia que a Reforma Tributária deve redefinir o papel da contabilidade junto às pequenas empresas e reforça a necessidade de planejamento estratégico no curto prazo. “As companhias que se moverem agora tendem a atravessar a transição com maior resiliência e eficiência e isso só será possível com a ajuda do contador que precisa já estar preparado”, conclui.
Principais achados do estudo:
57% das PMEs não sabem avaliar os impactos da Reforma Tributária em seus negócios.
75% dos pequenos empresários nunca receberam abordagem de seus contadores sobre o tema; apenas 25% participaram de reuniões ou eventos organizados pela contabilidade.
77% das PMEs dizem que pretendem avaliar os impactos da Reforma nos próximos 12 meses.
53% consideram essencial investir em serviços contábeis mais consultivos para se preparar.
15% planejam só iniciar a análise em 2027 (CBS) e 8% apenas em 2029 (IBS), o que pode aumentar riscos e custos de adaptação.
Sobre a Omie
Fundada em 2013 por Marcelo Lombardo e Rafael Olmos, a Omie tem o propósito de destravar o crescimento de todos os tipos de negócios, oferecendo um sistema de gestão inovador, completo e ilimitado, ancorada em quatro grandes pilares: Gestão, por meio do software; Educação, por meio da Omie.Academy; Finanças, por meio de linhas de crédito e soluções para apoio à gestão de PMEs; e Comunidade, por meio de um ecossistema que conecta clientes, fornecedores e prestadores de serviços. Líder do segmento, a empresa conta com mais de 26 mil escritórios contábeis parceiros, mais de 170 mil clientes, aproximadamente 1500 colaboradores e 130 unidades de franquias no país. Atualmente, o Omie processa mais de R$ 31 bilhões em notas fiscais emitidas por mês, representando um fluxo de cerca de 3,3% do PIB brasileiro.
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