Cresce mercado de benefícios corporativos e demanda por corretores especializados

Flávio Bitter, diretor gerente da Bradesco Saúde, destacou a relevância de as empresas, independentemente do porte, oferecerem planos de saúde. “Se as empresas precisam reter talentos que justifiquem a competição por mão de obra qualificada, para além da remuneração, os benefícios se tornam ainda mais importantes no mercado”, pontuou o executivo.

A partir da análise apresentada por Honorato, Bitter ressaltou que hoje existe uma porta aberta para os corretores de seguros em pequenas e médias empresas, além dos MEIs. “Há uma grande oportunidade para atuarem e ampliarem a capacidade de proteção das empresas”, reforçou.

Apesar do cenário positivo, Bitter também chamou atenção para os desafios da ampliação do portfólio de produtos. “Estamos com um programa de lançamentos este ano e que seguirá até o ano que vem, com o Bradesco Saúde Regional”, disse. A estreia será em Goiânia, mas a companhia já planeja expansão.

“Ainda este ano, pretendemos lançar em Brasília e vamos avançar em Porto Alegre e em outras regiões, que não vou detalhar agora, mas que já estão endereçadas para receber esse tipo de produto”, acrescentou Bitter.

Na sequência, o debate seguiu para saúde, bem-estar e benefícios voltados aos colaboradores. Elsen Carvalho, CEO da Odontoprev, defendeu que o produto odontológico é de baixa dificuldade de venda e possui tíquete acessível. Ainda assim, no Brasil, há grande espaço para ampliar esse acesso. “Sabemos que, por bem ou por mal, 100 milhões de pessoas vão ao dentista. Se hoje temos 35 milhões de pessoas com planos odontológicos, existem outros 65 milhões que ainda não têm”, detalhou.

No campo dos benefícios corporativos, Fábio Magalhães, diretor comercial da Bradesco Vida e Previdência, ressaltou que as pessoas estão mais conscientes sobre a importância do seguro de vida. “Ninguém acorda querendo comprar um seguro de vida. Cabe a nós, corretores de seguros, conscientizar as pessoas de que precisam de um”, afirmou.

Nesse contexto, Magalhães explicou que, quando se fala em oportunidades, o cross sell é a primeira alavanca para impulsionar o seguro de vida. “A segunda é que temos 90 mil acordos de sindicatos que estabelecem a obrigatoriedade ou a oferta do seguro de vida. Nada mais justo que eu, corretor de seguros, aproveitar para oferecer esse produto”, acrescentou. “O corretor de seguros é fundamental para conscientizar sobre a importância do seguro de vida”, finalizou.