Por que o planejamento tributário precisa ser feito ao longo do ano
Segundo Hygor Lima, revisão fiscal deve começar no segundo semestre para garantir economia e evitar prejuízos aos clientes
A partir de agosto, escritórios contábeis precisam intensificar a revisão fiscal dos clientes para evitar surpresas no fechamento de dezembro. O alerta é de Hygor Lima, especialista em gestão de processos e fundador da consultoria Potencialize Resultados, que acompanha mais de 400 escritórios em todo o país. Segundo ele, deixar o planejamento tributário para os últimos meses do ano é uma das falhas mais comuns, e custosas, cometidas por profissionais da contabilidade.
“Empresas que iniciam esse processo apenas em novembro ou dezembro acabam perdendo oportunidades de economia por falta de tempo hábil para reestruturação”, afirma Hygor. “O ideal é aproveitar o segundo semestre para fazer simulações, reenquadrar empresas, ajustar categorias fiscais e reavaliar as despesas dedutíveis. Assim, é possível antecipar o impacto tributário e evitar prejuízos”, aponta.
A orientação do especialista se ancora em dados do setor. Segundo estudo da própria Potencialize Resultados, cerca de 62% dos escritórios realizam o planejamento tributário apenas no quarto trimestre do ano. Com isso, menos de 40% conseguem aplicar correções operacionais e jurídicas que poderiam reduzir a carga fiscal ou evitar autuações.
“O principal erro está em tratar o planejamento tributário como uma obrigação pontual, quando, na verdade, ele deve ser um processo contínuo. Escritórios bem organizados acompanham os dados dos clientes mês a mês, monitoram os indicadores e antecipam riscos com base em simulações reais”, explica Hygor.
Para estruturar esse acompanhamento, é preciso ter um processo em que se tenha um fluxo específico para planejamento tributário, integrando rotinas contábeis, acompanhamento de metas fiscais e checagem de enquadramentos. “Essa padronização de processos permite autonomia das equipes. Com isso, o escritório deixa de operar em modo emergencial e passa a trabalhar de forma preventiva. Isso garante ao contador mais segurança técnica e ao cliente, mais previsibilidade nos resultados financeiros”, destaca.
Além da parte técnica, Hygor destaca o papel estratégico do contador neste segundo semestre. A aprovação de novas regras para o MEI, o cerco da Receita Federal ao Simples Nacional e a transição para o modelo do IVA Dual, previsto na reforma tributária, exigem um novo olhar sobre os tributos.
“O contador que quiser ser relevante em 2025 precisa antecipar essas movimentações. O planejamento tributário precisa deixar de ser uma tarefa de dezembro e virar uma rotina de agosto. O tempo de apenas apagar incêndios ficou para trás. O novo papel da contabilidade é atuar com inteligência de dados, planejamento antecipado e foco na economia real para o cliente”, finaliza Hygor.
Sobre Hygor Lima
Hygor Lima é especialista em gestão de processos para é especialista em gestão de processos para o setor contábil, e fundador da consultoria Potencialize Resultados Hygor Lima, com mais de 13 anos de atuação na área. Fundador da consultoria Potencialize Resultados, já apoiou centenas de escritórios de contabilidade em todo o Brasil na padronização de rotinas, redução de retrabalho e aumento da produtividade.
É idealizador do Método DITA , sigla para Diagnóstico, Implementação, Treinamento e Acompanhamento, modelo adotado por mais de 400 escritórios como base para organização de operações e gestão de equipe com foco em autonomia e escala. A metodologia prevê fluxos estruturados, capacitação de times e indicadores de acompanhamento contínuo. “O que torna o DITA eficaz é a combinação de padronização com autonomia. Os escritórios deixam de depender da figura central do dono para funcionar”, afirma.
Além da atuação técnica, Hygor também é sócio do Energy Club, grupo que reúne nomes como Joel Jota, Jhonny Martins e Caio Carneiro, e tem presença constante como palestrante em eventos de negócios e transformação organizacional. Seus temas de especialidade incluem, organização de processos contábeis com foco em produtividade, redução de retrabalho e erros operacionais em escritórios, preparação de equipes para a reforma tributária e novos regimes fiscais, transição de modelo centralizador para gestão com autonomia e padronização de rotinas para suportar crescimento e fusões no setor.
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