CEOs de energia seguem apostando em tecnologias emergentes, mas com cautela

O estudo mostrou ainda que, no entanto, os líderes estão adotando uma abordagem cautelosa e estruturada para evitar riscos. De acordo com a opinião de 65% deles, o retorno sobre os investimentos na implementação desta tecnologia levará de três a cinco anos.

Sobre o impacto das tecnologias emergentes na força de trabalho, 79% dos CEOs acreditam que essas consequências não serão significativas no número de postos de trabalho, mas ao contrário, irão demandar o aprimoramento das habilidades e a reimplantação dos recursos existentes dentro das organizações.

"O estudo constatou que o uso da inteligência artificial é fundamental para agregar valor, principalmente, em um setor que trabalha com alta tecnologia. Por outro lado, mostrou que as lideranças estão avaliando e gerenciando cautelosamente os riscos e fazendo a gestão de mudanças necessária para manter a indústria segura e o negócio competitivo”, analisa o sócio-líder do setor de energia e recursos naturais da KPMG no Brasil e na América do Sul, Manuel Fernandes.

Quando questionados sobre perspectivas para o cenário econômico, também nos próximos três anos, 78% dos executivos disseram que estão confiantes que haverá crescimento nesse período. Mesmo assim, 55% dos CEOs acreditam que as tensões geopolíticas representam o maior risco para isso, seguidas pela incerteza econômica e a corrida para aderir à inteligência artificial e outras tecnologias (ambas com 43%).

As práticas ambientais, sociais e de governança (ESG) também continuam sendo um componente crítico da estratégia de negócio. Cinquenta e oito por cento dos CEOs esperam zerar as emissões líquidas de gases do efeito estufa até 2030, mas a maioria reconhece as barreiras que enfrentam para conseguir a descarbonização, com 35% relatando a complexidade dessa jornada como a principal.

"Existe um custo para as empresas implementarem efetivamente os fatores ESG, especialmente, para zerar as emissões líquidas e para realizar a descarbonização da cadeia de suprimentos. No entanto, esses processos terão que ser feitos e aquelas que avançarem rapidamente rumo a uma transformação liderada pela sustentabilidade poderão obter uma vantagem de mercado significativa”, finalizou o sócio-líder do segmento de químico e petroquímico da KPMG no Brasil, Valter Shimidu.

Sobre a KPMG

A KPMG é uma rede global de firmas independentes que presta serviços profissionais de auditoria, tributos e consultoria. Está presente em 143 países e territórios, com 270 mil profissionais atuando em firmas-membro em todo o mundo. No Brasil, são mais de cinco mil profissionais, distribuídos em 15 cidades de 10 estados e do Distrito Federal.

Orientada pelo seu propósito de empoderar a mudança, a KPMG é uma empresa referência no segmento em que atua. Compartilha valor e inspira confiança no mercado e nas comunidades há mais de 100 anos, transformando pessoas e empresas e gerando impactos positivos que contribuem para a realização de transições sustentáveis em clientes, governos e sociedade civil.