Na Encruzilhada da Convicção: O Embate pelo Destino do DPVAT ^(Destaque)

Mas em meio à escuridão, há aqueles poucos que enxergam além das sombras da dúvida. Alguns ganham para perder, outros perdem para ganhar, mas nesta contenda, ninguém está imune às suas repercussões mais negativas. A certeza é que, se o repetido projeto se concretizar, a indústria será abalada até os alicerces da alma seguradora e as vítimas de acidentes de trânsito ficarão sem uma indenização condizente com o ato de indenizar sob medida.

O fato é o seguinte: Todo segurador é um administrador, mas nem todo administrador é um segurador. O segurador é um idealista por natureza e convicção. O segurador se perturba quando estranhos estão no ninho. O caso da Proteção veicular e o novo DPVAT ameaçam a convicção dos seguradores, sem contudo perturbar os administradores. E se os seguradores não são mais idealistas, por exemplo, não passarão a ser apenas administradores? Apesar de entender que a maior parte é raiz de fundamento segurador.

E se alguns preferem se esquivar do confronto, poucos são aqueles que têm a coragem de desafiar o status quo. Enquanto alguns se contentam em apenas observar, outros transformam a convicção em uma arma contra a inércia. Mas a oportunidade é para todos, e discursar não é o mesmo que agir. O silêncio é preferido à inércia. Boas ações no silêncio têm melhores resultados.

É chegada a hora de erguer as vozes e bradar em uníssono: Seguro só com segurador!

Se a certeza é o caminho da estagnação, a convicção é a faísca que incendeia a mudança. Os seguradores podem até hesitar, mas é nas mãos dos verdadeiros líderes que repousam o destino da indústria seguradora e o terreno inviolável do seguro.

O fato deslumbrante é que um verdadeiro e convicto líder age! Ele age por si próprio, se une a outras vozes e vocifera uma reação por todos. A história está cheia disso. A história está permeada de bons casos, onde o fracasso iminente se transformou em vitória. A Rússia é a prova contra Napoleão e Hitler. Sabe o porquê da vitória contra essas duas potências de outrora? Porque o terreno lá era propriedade deles! E o terreno do mercado de seguros não admite invasores.

E assim, a convicção se fortalece e se transforma em certeza, enquanto as sombras da incerteza se dissipam diante da determinação implacável da decisão de não deixar isso para lá. Mas enquanto alguns vacilam, outros se erguem em defesa do que é justo. Será você o que se ergue contra um malfadado projeto?

Neste tabuleiro de xadrez, onde cada movimento é crucial, nossa profissão e a atividade securitária clamam por legalidade. É hora de agir, é hora de espalhar ações próprias! Porque o jogo não é para os indecisos de coração, é para aqueles que possuem convicções tão profundas que se transformam em certezas absolutas.

Que cada passo dado seja um manifesto de coragem, que cada palavra proferida seja um clamor por mudança. Pois nesta batalha pela verdade, somente os destemidos ousam triunfar. E no fim do dia, é a convicção que nos guia, é a certeza que nos impulsiona, e é a ação que define o nosso destino.

E se a certeza da aprovação do novo DPVAT ameaça obscurecer o horizonte, que a voz da representação ecoe nos corredores do STF, e que uma ADIn seja o escudo contra a injustiça, mudando o curso do destino e restaurando a fé na justiça, antes mesmo de sua aprovação na casa legislativa. A Terra Arrasada da Rússia contra Napoleão funcionou. Aqui, no Brasil, o terreno do seguro pertence a esta indústria, ou não mais teremos convicção disso? Levanta-te, tu mesmo, quer sonolento ou não na convicção de um segurador.

Em tempo: Esse não é um tema para bancários e precatórios, mas para seguradores de fato!

Armando Luís Francisco
Jornalista e Corretor de Seguros