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Série, parte 5: O seguro é um partido que não tem desvio para direita ou para a esquerda, pois seu significado é empreender

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Armando Luís Francisco Armando Luís Francisco

Com base no entendimento do ser humano como um ser inerentemente político, reconhecemos que onde há a política, também se encontra o político. Contudo, ao direcionar nossa atenção para a esfera da política empresarial, que se configura como o epicentro de nosso universo, urge evitar que o dogmatismo suplante a consciência da existência de uma política alinhada à perspectiva empreendedora, que sustenta a geração de riqueza para um grupo ao ser a voz daqueles que representa. Ao contrário de uma abordagem simplista e emocional nas preferências por equipes e jogadores, a ênfase deve recair sempre na interação com o ambiente, onde tudo converge e se realiza, mantendo sempre em foco a estratégia da missão para atender à própria visão política da existência: para quem, por quem e de quem.

“Que o homem seja um animal político no mais alto grau do que uma abelha ou qualquer outro animal vivendo num estado gregário, isso é evidente. A natureza, conforme dizemos, não faz nada em vão, e só o homem dentre todos os animais possui a palavra. Assim, enquanto a voz serve apenas para indicar prazer ou sofrimento, e nesse sentido pertence igualmente aos outros animais [...] o discurso serve para exprimir o útil e o prejudicial e, por conseguinte, também o justo e o injusto; pois é próprio do homem perante os outros animais possuir o caráter de ser o único a ter o sentimento do bem e do mal, do justo e o injusto e de outras noções morais, e é a comunidade destes sentimentos que produz a família e a cidade (Aristote, 1982, I, 2, 1253 a, 7-12)”. FONTE

Com base no entendimento do ser humano como um ser inerentemente político, reconhecemos que onde há a política, também se encontra o político. Contudo, ao direcionar nossa atenção para a esfera da política empresarial, que se configura como o epicentro de nosso universo, urge evitar que o dogmatismo suplante a consciência da existência de uma política alinhada à perspectiva empreendedora, que sustenta a geração de riqueza para um grupo ao ser a voz daqueles que representa. Ao contrário de uma abordagem simplista e emocional nas preferências por equipes e jogadores, a ênfase deve recair sempre na interação com o ambiente, onde tudo converge e se realiza, mantendo sempre em foco a estratégia da missão para atender à visão política da existência: para quem, por quem e de quem.

As atividades humanas constitutivas do bios politikós eram a ação (praxis) e o discurso (logos). Quem vive na polis deve possuir a disposição discursiva do logos, do homem (cidadão) que fala e discorre pela palavra como instrumento de persuasão que se dirige a outrem em pé de igualdade, com o objetivo de buscar um entendimento geral no espaço público da ágora e da ekklesía. Entre iguais, a disputa (polemos) ocorre pelo diálogo, pelo convencimento por meio do discurso como forma superior do relacionamento entre os cidadãos. O modo político de decidir exclui a violência, pois o convencimento pela palavra é feito por argumentos produzidos por uma razão dialógica.

Felizmente, para que o mesmo texto seja apreendido de maneira apropriada e clara, é imperativo NÃO endossar a crítica que questiona os avanços na esfera política de nossa base profissional, fundamentando-se na clara certeza dos benefícios dos atos políticos, facilmente comprovados por exemplos concretos. Analisemos friamente se a potência de nossa vertente profissional poderia ser considerada enfraquecida pelo reduzido número de participantes ativos (aproximadamente um terço dos números oficiais de profissionais registrados no órgão governamental) ou, ainda mais notável, pelo fato de menos de 5% dos intermediadores brasileiros serem sindicalizados. Como podemos compreender que esse reduzido contingente de gestores tenha sido tão eficaz em suas realizações ao longo das décadas, mesmo representando um grupo numericamente diminuto e supostamente sem força? Vamos ilustrar com possíveis realizações, para uma melhor comparação:

- Simplificação tributária SIMPLES;;

- Lideranças nas superintendências da SUSEP;

- Representatividade no CNSP;

- Participação no Legislativo;

- Representatividade em outros segmentos por meio de Confederações;

- Leis que resguardam o corretor de seguros;

- Leis que amparam determinadas tendências;

- Leis que proporcionam suporte ao intermediador de seguros;

- Possíveis "jabutis" nas leis (embora eu não possa afirmar);

- Lobby (uma das coisas que eu mais acredito);

- E assim por diante.

Se nossa posição persiste vigorosa pela letra viva e velha da Lei, é lamentável dizer que NÃO foi nossa condição política e profissional que efetivou o nosso poder profissional. Pois, contrariamente ao que se possa imaginar, é a própria profissão que, no contexto brasileiro, impede seu político de conquistar mais influência, sob a influência de preferências e aversões por pessoas que talvez personifiquem uma ideia de existência. A visão dissociativa é equivocada, pois não é o sentimento que pode alterar uma postura considerada inadequada, mas sim o apoio efetivo que confere virtude à demanda. Certamente, algumas vitórias notáveis não podem ser contestadas por ninguém, nem por mim, nem mesmo por você, simplesmente porque essas vitórias existem de fato. No entanto, ocorrem em campos mal cultivados e carentes de solo fértil, resultado da escassa atenção dos maiores interessados na política, nós mesmos, os beneficiários das ações políticas ou a massa de profissionais produtores, negligenciando questões políticas. Portanto, sobreviver ao descaso é o que se torna incompreensível aqui.

Continua no domingo, 21 de janeiro de 2024.

Armando Luís Francisco
Jornalista e Corretor de Seguros


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