Marketplaces são um dos principais canais para produtos usados, chamados recommerce
Nova pesquisa do Capterra indica ainda que as finanças pesam mais do que outros fatores, como sustentabilidade, no comércio de segunda mão
Muitos consumidores estão optando pela compra de produtos usados no Brasil. Estudo do Capterra sobre economia circular e produtos de revenda mostra que 90% dos respondentes brasileiros adquirem produtos de segunda mão com alguma frequência.
O levantamento online foi realizado entre novembro e dezembro de 2022 e contou com a participação de 1034 pessoas de todas as regiões do País.
Para os que compram produtos usados, um dos principais canais para aquisição desses itens são os marketplaces (67%). Quando se dá por meio de plataformas online, o comércio de segunda mão também é conhecido pelo termo recommerce.
Nesse contexto, as principais plataformas usadas para a prática de recommerce citadas pelos respondentes foram OLX, Facebook Marketplace, Mercado Livre e Enjoei.
"Um dos principais tipos de produtos adquiridos pelos participantes da pesquisa no comércio de segunda mão são eletrônicos. Com o lançamento constante de novos modelos, o mercado de usados se torna uma opção para adquirir um determinado modelo de produto ou acessar opções mais baratas", explica Marcela Gava, analista responsável pelo estudo.
Os dados indicam ainda que livros (53%) e roupas (46%) também são produtos que costumam ser comprados pelos respondentes nesse tipo de comércio.
Economia antes de sustentabilidade
O estudo do Capterra mostra que não são as práticas sustentáveis que mais motivam os consumidores a adquirir mercadorias usadas. De acordo com a pesquisa, a economia de dinheiro é o fator que mais pesa na compra desses produtos (39%) –a sustentabilidade é citada em seguida, com 20% dos respondentes apontando esse motivo.
"Observamos que, entre as pessoas desempregadas, o porcentual dos que afirmam comprar sempre esse tipo de produto é superior em relação a aqueles que possuíam um trabalho no momento da pesquisa. Isso reforça o viés econômico das compras de segunda mão", comenta Marcela Gava, analista responsável pelo estudo.
Em um cenário de alta inflação, que reduz o poder de compra das pessoas, é até esperado que os consumidores busquem maneiras de obter produtos que necessitam sem que isso pese tanto no bolso. Por isso, negócios que investem no segmento devem estar atentos para otimizar a precificação de produtos usados.
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