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Brasil cai onze posições no Ranking da Felicidade

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Comemorada no dia 20 de março, a felicidade é considerada um objetivo universal, mas as pessoas associam esse estado a conquistas materiais ou emocionais; professor de Psicologia defende que a felicidade está na busca de sentidos motivadores para a vida

A manutenção ou conquista de uma vida mais feliz pode ser buscada por cada pessoa, a partir do cultivo de pequenos hábitos no cotidiano

A última segunda-feira, 20 de março, assinalou o Dia Internacional da Felicidade, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em sua Assembleia Geral de 2012. Nesta data, a própria ONU divulga o World Happiness Report 2023, um ranking que mensura, a partir de seis indicadores (PIB per capita real, assistência social, expectativa de vida saudável, liberdade para fazer escolhas, generosidade e percepções de corrupção), os níveis de felicidade global em mais de 150 países. Na edição de 2023, os três primeiros lugares do ranking ficaram com a Finlândia, a Dinamarca e a Islândia. O Brasil ficou no 49º lugar, caindo 11 posições desde o relatório de 2022.

A data, inspirada em um feriado já existente no reino do Butão (país situado na Ásia), foi criada com o objetivo de destacar a felicidade e o bem-estar como objetivos universais, que são partilhados por todos os seres humanos e considerados por todos os países em suas políticas públicas para a população.

A grande maioria das pessoas costuma ter vários conceitos sobre o que é a felicidade. Muitos acreditam que ela pode ser encontrada nas coisas materiais e nas realizações de objetivos, enquanto outros acreditam que ela se baseia mais em fatores psicológicos, emocionais e espirituais.

A resposta mais aceita pela Psicologia, no entanto, é outra, e vem da explicação do psicólogo e professor Nicolas Kennedy de Lima Brandão (CRP 02/25295), responsável técnico de Serviço-Escola de Psicologia do Centro Universitário Tiradentes (Unit Pernambuco). “Felicidade é um estado humano de humor que pode ser temporário, e em geral é. Nunca ficamos felizes por muito tempo, mas podemos também ter momentos tristes e eles não duram pra sempre”, afirma.

Ainda nesse sentido, o entorno material afeta a percepção atual do conceito de felicidade e, a curto prazo, o acúmulo de bens de desejo pode ser visto como tal. A questão é que essa visão de felicidade acaba predominando, principalmente em razão da situação socioeconômica e dos níveis de desigualdade social de cada país. Isso ajuda a explicar a teoria popular de que o dinheiro traria felicidade, mas o professor da Unit dá um não bem enfático a essa teoria.

Para ele, o dinheiro pode trazer uma falsa sensação de alívio frente à situação existencial ou social vivida por cada pessoa, mas não sustenta a motivação básica da vida humana, que é a busca por sentido. “O dinheiro, por si, só não sustenta a motivação básica da vida humana, que é a busca por sentido. Chega um momento em que bens materiais não mais preenchem o que buscamos como motivação para a vida humana”, alerta Nícolas.

Sentido para a vida

Essa busca por um sentido motivador para a vida é o que defende a chamada Logoterapia, também conhecida como Terceira Escola de Psicoterapia de Viena. Segundo a teoria, criada pelo psicólogo austríaco Viktor Frankl (1905-1997), a felicidade é consequência do encontro com o sentido da vida, e quando cada pessoa se coloca no caminho dessa busca pelo sentido, ela esbarra na própria evolução como ser humano e encontra a felicidade quando realiza os valores que lhe competem.

Por outro lado, a felicidade acaba sendo muito afetada pelas rotinas do dia a dia e pelos conflitos pessoais. “Não tem como responder essa pergunta sem refletir sobre as rotinas de trabalho extensivas e sem sentido que nós nos submetemos hoje, pela necessidade de sobre(viver). No final das contas, nós estamos pouco a pouco perdendo o contato com a realidade existencial que nos prendia a milênios atrás, como na época dos Clássicos Gregos, que é a realização de valores. Hoje, tudo é tão rápido, que perdemos a noção do que é feito para durar”, lamenta o professor.

Cultivando a felicidade

A manutenção ou conquista de uma vida mais feliz pode ser buscada por cada pessoa, a partir do cultivo de pequenos hábitos no cotidiano, buscando um melhor equilíbrio entre corpo e mente. “Tendo todas estas áreas em equilíbrio e bem trabalhadas para possíveis questões, já seria um grande começo para perceber-se feliz”, resume Nícolas Kennedy.

Profissionais das áreas de saúde e saúde mental são unânimes em recomendar a adoção de uma rotina saudável, com mudanças na alimentação, a realização diária de atividades físicas, uma melhor qualidade de sono e a manutenção de boas interações emocionais, além da dedicação de um tempo para os hobbies, que são as atividades que permitem um relaxamento da pessoa e um alívio do estresse.

Além de buscar conteúdos que orientem na adoção desta rotina saudável, outra recomendação é colocar-se em busca de sentidos e motivações para a vida, seja nos aspectos profissionais, pessoais ou emocionais. Em caso de dificuldades nesse processo, deve ser buscada a ajuda profissional, como a de psicólogos e outros profissionais que possam auxiliar no caminho da vida mais saudável e feliz.


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