Saúde Digital: especialista comenta avanços e perspectivas
Foram realizadas 7,5 milhões de consultas por telemedicina entre 2020 e 2021; CEO da Conecta Saúde comenta as principais tendências, estratégias e ferramentas do segmento
A saúde digital é o mercado do presente e estabelecer padrões e condutas para utilização da prática será de extrema importância para o futuro do setor
Os avanços recentes na tecnologia, como novos conceitos, aplicações de redes sociais, IoT (Internet das Coisas) e IA (Inteligência Artificial) vêm transformado diversos segmentos nos últimos anos, e o setor de saúde é um deles. Segundo dados da Startup Scanner, o número de Health Techs - como são chamadas as startups do gênero - aumentou 16,1% no Brasil entre 2019 e 2022.
De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Telemedicina e Saúde Digital, foram realizadas mais de 7,5 milhões de consultas por telemedicina no Brasil apenas entre 2020 e 2021, ano em que a modalidade ganhou maior aderência por conta da pandemia de Covid-19.
A categoria foi regulamentada pela CFM (Conselho Federal de Medicina) em maio do último ano a partir da publicação das normas para a prestação de serviços médicos mediados por tecnologias de comunicação no DOU (Diário Oficial da União) e já estão em vigor.
Em linhas gerais, a chamada Saúde Digital compreende o uso de recursos de TIC (Tecnologia de Informação e Comunicação) para produzir e disponibilizar informações confiáveis sobre o estado de saúde para os cidadãos, profissionais de saúde e gestores públicos, conforme definição do Ministério da Saúde.
Ronnie Girardi, CEO da Conecta Saúde - startup de saúde pública que atua com soluções de telemedicina - destaca que a crise sanitária impactou diretamente a forma como a saúde digital é trabalhada hoje.
“Durante a pandemia, não somente a necessidade do distanciamento foi observada, como também a redução de filas, a agilidade nas consultas e, principalmente, a disponibilidade dos profissionais e pacientes contribuíram para a continuidade da saúde digital - e não foi somente no setor privado”, afirma.
A título de exemplo, Girardi reporta que Olaria (MG), cidade com 1800 habitantes na zona da mata mineira, foi o primeiro município do país a disponibilizar 100% da saúde digital para seus munícipes.
Ele conta que o impacto foi instantâneo: hoje, a população é assistida por médicos generalistas e agendamento de especialistas sem a necessidade de remoção dos pacientes. Como resultado, a saúde digital tem gerado bem-estar para a população e vem proporcionando economia para a prefeitura.
Segundo Girardi, as plataformas de telessaúde estão entre as principais ferramentas e estratégias do setor, mas é necessário atenção, pois estas devem ser homologadas e apresentar o mínimo de segurança e conformidade com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais). “Vejo muitos profissionais utilizando plataformas de reuniões conhecidas para tratar dados sensíveis. Este não é o caminho”, enfatiza.
O CEO da Conecta Saúde - que foi a primeira startup de saúde pública a obter um CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde Digital) - afirma que a saúde digital é o mercado do presente e que estabelecer padrões e condutas para utilização da prática será de extrema importância para o futuro do setor.
“A tecnologia é o meio, e não o fim. A IA está aí para ajudar na precisão de diagnósticos e no aumento no nível de assertividade para medicações e personalização de tratamentos”, diz ele. “Hoje, utilizamos robôs de telepresença para nossos médicos acompanharem pacientes em outros locais, deixando o atendimento ainda mais ágil e preciso. Em poucos anos, os resultados serão incríveis”, complementa Girardi.
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